Cartier-Bresson
É quase um voo,
a harmonia da música
que trauteamos em surdina,
por aí, sem nenhum destino,
de corpo iluminado,
no rasto de memórias
que só o coração guarda.
Impacientes. Tão impacientes.
Graça Pires
De Conjugar afectos, 1997
Bom Ano de 2007 !
Obrigado.
ResponderEliminarIgualmente.
Obrigada Henrique
ResponderEliminarpelo comentário. Que 2007 seja para si o melhor ano. Espero continuar a poder ter o gosto de visitar o seu blog.
O canto do vento
ResponderEliminarNa praia despida
Na areia me sento
Uma folha caída
Um gasto na areia
De tempos passados
Era de uma sereia
De olhos rasgados
Do lado da margem
Alguém me tocou
Pode ser miragem
Mas eu la vou..
(LP)2007JAN
...e que bom que é quando o coração guarda essas memórias...
ResponderEliminare ja estamos quase acabar 2009...
Um abraço*
Bom dia, Graça. Vim espreitar o início do blogue, porque compreender é também escavar; entender as partes é entender o todo e vice-versa (coisinhas que vou aprendendo com o meu auto-estudo). Gostei muito deste poema: do ritmo, da cadência, das imagens e do final sincopado como uma confirmação que morre. Beijinhos. Cuidado com achuva.
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