Para o Afonso, meu neto
Não sei se a rotina do criador ignorou,
por instantes, os limites da eternidade
e ordenou aos pássaros que voassem
mais alto que as estrelas.
As searas, porém, convocaram a luz
da madrugada, para envolver, nos teus cabelos,
o brilho das espigas.
Agora, por onde passas, o céu é tão azul
como a cor controversa dos teus olhos.
Graça Pires
De Quando as estevas entraram no poema, 2005
Uma beleza! De facto, parece que às vezes o criador se distrai e se supera, indo além da condição que nos impôs. A criança irradia luz. E o poema também :)
ResponderEliminarSoledade
Soledade, obrigada pelo seu comentário tão inspirado. O menino a quem pertencem estes lindos olhos azuis faz hoje 9 anos e chama-se Afonso.
ResponderEliminarUm abraço
Feliz aniversário, Afonso! :)
ResponderEliminarUm beijo
Soledade
Os meus Parabéns a ambos...por este momento tão belo!
ResponderEliminarUm abraço carinhoso ;)
Obrigada Soledade e Menina Marota, em meu nome e em nome do Afonso. Um abraço carinhoso
ResponderEliminarFiquei feliz por saber que já tem tenta projecção. Parabéns Graça!
ResponderEliminar(obrigada pelo poema)
um beijinho,
Sara