Seleccionar o ângulo de um rosto, sem lhe macular a luz, como se, a meia voz, pudéssemos reter os múltiplos reflexos do júbilo e das mágoas.
15.4.07
Um começo cor de mel
Peter Wileman
Um começo cor de mel como um cenário aberto à violência das mãos. Depois, a insinuante dialéctica entre o corpo e a véspera de um azul impenetrável. Graça Pires
O azul que descrevo, suave
ResponderEliminarBonito, temido pelos navegadores
Por vezes esconde o voo da ave
E muitos outros pregadores
Transforma-se em tempestade
Ouve-se os gritos e outros ais
Desfralda-se as velas para metade
E amordaça-se contra os taipais
No regaço de sua mãe
Ela chora de medo pelos trovões
Como foi possível também
Lançar tiro de canhões
Grita o mestre à sua guarda
Salve-se quem puder
Foi saltar em manada
Seja o que Deus quiser.
LP
cara graça. que prazer ler. é daqui que vem, afinal, o aquecimento global... à escala poética ;) um grande beijinho.
ResponderEliminarObrigada Alice pela sua visita. A poesia, quando nos toca, aquece o coração. Você tem razão. Um beijo.
ResponderEliminaronde uma nuvem só
ResponderEliminarvem mergulhar entre os dedos