Antecipo o sobressalto de um estio antigo.
Vislumbro uma casa para agasalhar a infância.
As paredes repletas de lembranças.
A mãe : o colo côncavo de afectos.
Labirinto alagado de ternura
no alvoroço da memória.
Águia azul na linguagem dos precipícios.
Limite entre a sede
e a limpidez de qualquer fonte.
Graça Pires
Vislumbro uma casa para agasalhar a infância.
As paredes repletas de lembranças.
A mãe : o colo côncavo de afectos.
Labirinto alagado de ternura
no alvoroço da memória.
Águia azul na linguagem dos precipícios.
Limite entre a sede
e a limpidez de qualquer fonte.
Graça Pires
De Labirintos, 1997
'O colo côncavo dos afectos'...a ternura onde tudo começa...beijos.
ResponderEliminarOs afectos! Quem não precisa deles?
ResponderEliminarPalavras belas!
Beijinhos embrulhados em abraços
Que lindo, Graça. "O colo côncavo de afectos"... expressão maravilhosa, da qual eu nunca me lembraria, mas que tão bem sintetiza o espírito do poema.
ResponderEliminarUm beijo afectuoso.
e fazem tanta falta!
ResponderEliminarbeijo
Obrigada Paula, Sonhadora, Maria e Teresa pela vossa visita e pelo vosso afecto. Um beijo.
ResponderEliminarObrigado pela visita e pelas palavras de simpatia.
ResponderEliminarGostei deste "colo côncavo de afectos".
Vou adicionar-te para poder voltar mais facilmente.
Um abraço
"O colo côncavo de afectos"
ResponderEliminaronde tudo começa...a ternura... o carinho, todos aqueles sentimentos indispensaveis à Vida!
O meu afecto por si, receba-o por favor.