Duncan C. Clark
De Uma certa forma de errância, 2003
Os veleiros aproximam-se dos portos
pelo interior do mito. Um perfume nocturno,
impregnado de limos, devolve-me as palavras
que sobrevivem ao desapego dos braços.
Quando os barcos, fatigados das marés,
já me adormeciam no olhar, falaste-me
do mar intranquilo no teu peito e dos veleiros
amarrados nos teus pulsos.
pelo interior do mito. Um perfume nocturno,
impregnado de limos, devolve-me as palavras
que sobrevivem ao desapego dos braços.
Quando os barcos, fatigados das marés,
já me adormeciam no olhar, falaste-me
do mar intranquilo no teu peito e dos veleiros
amarrados nos teus pulsos.
De Uma certa forma de errância, 2003
o mar... e o interior de cada um de nós...
ResponderEliminar;)
Espero que não se importe, por a designar para um "meme"...
Um abraço e um sereno dia ;)
o mito e a real intranquilidade da interioridade...
ResponderEliminargostei bastante!
beijo
e quando ouvi o segredo que brotava das águas, soltei o veleiro do teu braço e partimos rumo à felicidade. um beijinho.
ResponderEliminarFico sem palavras...gostaria de saber descrever o que sinto, assim...um beijo.
ResponderEliminarEis um belissimo Poema!
ResponderEliminarPalavras para quê?
Bjss
Obrigada Menina Marota, Teresa Durães, Alice (vou ler os seus poemas), Paula Raposo e A.S. pela vossa simpática e carinhosa visita. Um beijo a todos.
ResponderEliminarsão esses os veleiros e a proa. é esse o vento que provoca a sede. e a água. das marés. dos rios.
ResponderEliminarum abraço
jorge
Obrigada Jorge por este comentário lindo. Um abraço.
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