20.6.07

A cor do entardecer

Manuel Fazenda Lourenço

 Planto urzes brancas
em redor do caminho.
No começo do verão,
será tão intensa
a cor do entardecer,
que os frutos hão-de devorar-me
a boca, para conter a sede.

 Graça Pires
De Quando as estevas entraram no poema, 2005

5 comentários:

  1. A.S.7:53 da tarde

    Ao entardecer a sede é sempre mais intensa...

    Belo poema Graça!


    Um beijo!

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  2. Maria Carvalhosa9:45 da tarde

    A tua poesia é de uma beleza, Graça!
    Farás tu ideia de como os teus poemas são dádivas?

    Beijos.

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  3. Teresa Durães6:03 da tarde

    lindíssmo o poema!

    e começa hoje o verão. Bom solstício!

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  4. Graça Pires7:32 da tarde

    A.S.,a sede, sim, é sempre intensa. Obrigada. Um beijo.

    Maria, fico comovida contigo... Um beijo.

    Carreira, obrigada pela visita. Irei concerteza ser leitor do seu "cegueira Lusa". Um abraço.

    Obrigada Teresa. Que o teu verão seja óptimo. Um beijo.

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  5. Daniel Costa12:56 da tarde

    Na verdade, sendo as urzes um arbusto do mato, no entardecer intensificará mais a sede, o desejo.
    Beijos

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