Pedro Alvarez
Ao sol de julho dançámos um tango.
Subia da terra um aroma estonteante.
Sem receio de levantar os olhos,
tocámo-nos maravilhados.
Um húmido musgo cobria-nos as pernas,
enquanto a luz se bifurcava nas pedras,
e rebentava nas ondas,
e nos estremecia nas veias.
Graça Pires
Subia da terra um aroma estonteante.
Sem receio de levantar os olhos,
tocámo-nos maravilhados.
Um húmido musgo cobria-nos as pernas,
enquanto a luz se bifurcava nas pedras,
e rebentava nas ondas,
e nos estremecia nas veias.
Graça Pires
De Conjugar afectos, 1997
E a cadência nos era ditada por um único coração,
ResponderEliminarAbraço
Kaka
Que bom saber escrever poesia. que bom ler a tua poesia, Graça.
ResponderEliminarBeijos.
Voltei! Vim deliciar-me na beleza dos teus poemas!
ResponderEliminarUm beijo...
Poeta, venho dentro dos meus silêncios, sentir-te
ResponderEliminara tua poesia continua a encantar, no rebentar de cada verso o sabor é poesia
embalo-me nas ondas que rebentam e descanso enternecida na beleza da tua poesia
obrigada por nos deixares tanta beleza
beijinhos para ti e um abraço terno
lena
Obrigada Kaka. O poema podia terminar assim... Um abraço.
ResponderEliminarMafalda, espero que estejas a divertir-te, a descansar, e a ler poesia... Obrigada pelas tuas palavras. Um beijo.
A.S., sempre tão gentil. Um beijo.
Lena, o teu entusiasmo sensibiliza-me. Obrigada por deixares os teus silêncios para me visitares. Um beijo.