Foram embora os pássaros.
Foram embora,
procurando um tempo
onde a luz deflagre em suas asas.
O seu inevitável regresso
há-de acompanhar
a rotação dos ventos.
E quando, nos meus ombros,
nenhum excesso de solidão
me mutilar os braços,
eles hão-de chegar, de novo,
como um incêndio.
Os pássaros.
Graça Pires
De Uma extensa mancha de sonhos, 2008
Gostei. Os pássaros voltarão. Inevitavelmente. Beijos.
ResponderEliminarLindo!
ResponderEliminar"...O seu inevitável regresso
há-de acompanhar
a rotação dos ventos..."
regressam sempre; nos ciclos da vida
ResponderEliminarA foto está maravilhosa e gostei do poema.
ResponderEliminarBeijinhos.
nenhum excesso de solidão
ResponderEliminar------------
Será que há excesso de solidão, ou de felicidades!...
A solidão, pode ser uma companheira 'desejada'.
Fica bem.
Felicidades.
Manuel
uma bela foto a acompanhar um belo poema.
ResponderEliminare voltarão os pássaros....
beij
Não sei porquê o final deste poema fez vibrar em mim os acordes de uma canção. Penso que pela música que nele existe. Belo.
ResponderEliminarPássaros são como as marés...
ResponderEliminarbjinhos
A poesia é sempre um vôo de belas paisagens... beijos
ResponderEliminarpalavras com asas querida graça. um grande beijinho.
ResponderEliminarSempre atônita com as tuas imagens, deixo aqui do testemunho silencioso da minha perplexidade.
ResponderEliminarBravo!
beijo no coração
Respira-se o perfume dos elementos: a fragrância do ar, o fogo da paixão, as raízes da terra e o mar da solidão sspensa do voo!...
ResponderEliminarbeijinho
Inexcedíveis em liberdade
ResponderEliminarolá
ResponderEliminaracrescentei aos links
vão... mas tiram sempre bilhete de ida e volta, Graça...
ResponderEliminarabraço
Olá
ResponderEliminarOs braços mutilados...é isso que sinto. Esperarei que voltem os pássaros.
Um beijo e bom fim de semana
fui eu que comecei a dar-lhes milho envenenado
ResponderEliminarum pouco como eu neste momento. embora.
ResponderEliminarsem asas.
beijo Graça.
é.me penoso andar aqui.
voltarei quando os dias forem mais serenos. virei. sempre. beber as suas palavras....
obrigada.
Parabéns pelas palavras que inspiram os leitores a ... voltar e sair dele com algo especial.
ResponderEliminarscaramouche.
Pássaros de fogo que marcam o tempo da poesia...
ResponderEliminarBeijo.
Teresa P
Inevitável o seu regresso, mesmo depois dos ombros mutilados.
ResponderEliminarUm beijo, Graça.
pássaros de fogo. os teus!
ResponderEliminarcom belas plumas. como a cor das tuas palavras.
adorei.
Rumam de ombro em ombro, pois também pousam no meu. Abraços d´A SEIVA e do EU, SER IMPERFEITO.
ResponderEliminarMas vão voltar assim como eu para voar nas tuas palavras,beijo.
ResponderEliminarLinda Amiga:
ResponderEliminarA sua ternura, a sua beleza, como brilhantemente se expressa deslumbra e inebriam-nos de fascínio.
Claro, que os pássaros virão ao seu encontro. Ao pé do si e do seu adorável e lindo ser.
OLhe, amiga, um poema sensacional. Lindo. Admirável.
Parabéns, gostei muito de ler.
Beijinhos amigos.
Sempre a estimá-la
pena
Obrigada. Também eu desejo como todos vocês que os pássaros voltem... Um beijo.
ResponderEliminarsim, como um incêndio,
ResponderEliminar(em) asas de sentir...
..
lindíssimo, graça...
x
«eles hão-de chegar, de novo,
ResponderEliminarcomo um incêndio.
Os pássaros.»
belo!