A janela: fotografia de Gisela Ramos RosaPor detrás do olhar, só a escultura das palavras,
no hálito profano das manhãs, me perturba.
Não abdico da luz, mesmo quando, de olhos
no chão, invoco a humidade das sombras.
Um relógio de sol, na ponta dos dedos,
calcula o tempo de cada gesto,
com que abri mão dos sonhos da infância.
Graça Pires
De Quando as estevas entraram no poema, 2005
Graça,
ResponderEliminarfui surpreendida, deixo-lhe os versos (seus) com os quais inaugurei esta imagem no Olhares.com:
"...Hoje nasce-me no olhar
uma luz quase cruel
com que ilumino
a linha de sombra
que me cerca as mãos."
Graça Pires, Uma extensa mancha de sonhos, 2008
E um beijo de amizade!
Graça
ResponderEliminarVim fazer-te uma visita para poder ler e "saborear" mais um maravilhoso poema teu.
Aproveito para te dizer que vás ao Farol e recolhas o "Prémio Lemniscata" que se destina a premiar blogs "com talento" e que enriquecem a blogosfera.
Beijinhos
é na infância que os sonhos são a luz do desejo.
ResponderEliminare Luz reside neste Verbo!
que nos beija,
em ternura.
beijos.
as luzes do teu poema dizem tudo...um relógio de sol, o não abdicares da luz...como sempre,Graça, brilha!
ResponderEliminarLinda e Simpática Amiga:
ResponderEliminarSonhos de infância são sempre fascinantes e extraordinários.
São uma "explosão" de pureza e beleza da sua sensível e admirável genialidade poética...
Maravilhoso, assim como, a visita doce que me efectuou.
Beijinhos de amizade, respeito e estima imensas.
Com admiração pelo seu talento...
pena
Ficaria feliz se me deixasse o seu voto. Se tal for impossível, um agradecimento da mesma forma, sim, amiga poetisa fabulosa...?
Bem-Haja!
Linda!
nunca abdiques da luz e dos sonhos...
ResponderEliminar(e claro, dos poemas)
abraço Graça
Um relógio de sol
ResponderEliminarpara pautar o tempo
em cada gesto
com que evocas a escultura das palavras
... tão tuas, inequívocas margens de luz.
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ainda te mando um beijo
imensíssimo querida Graça
Um relógio de sol, na ponta dos dedos,
ResponderEliminarcalcula o tempo de cada gesto,
que palavras mais precisas e belas!
parabéns!
um beijo
a luz em fio de prumo nas palavras.
ResponderEliminarbeijo
p.s. podes enviar-me o teu email e o do victor oliveira mateus, por favor?
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ResponderEliminar...da infância os elos que nos unem ou desunem...
Lindo e triste poema...
Beijos de luz e o meu especial carinho!!!
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Boa noite, Graça, andei passeando pela surrealidade, pelos símbolos densos de tua poesia. Lindos estes versos: Não abdico da luz, mesmo quando, de olhos
ResponderEliminarno chão, invoco a humidade das sombras.
Muito lindo. Grande abraço, minha amiga.
a luz é e será sempre o caminho
ResponderEliminarOnde há luz há vida e versos lindos como este e tantos outros.
ResponderEliminarSempre bom!
Grande abraço, Graça!
Imagens capturadas com maestria na composição de um belo poema - gostei muito, Graça!
ResponderEliminarBjs
Belas palavras...Graça.
ResponderEliminarJinhos mil e a foto da Gisela a condizer na perfeição.
impossível renunciar a esta LUZ.
ResponderEliminartão reconhecível.
tão "Graça".
abraço.A.
Graça,
ResponderEliminarA luz é fundamental e quantas vezes na escuridão vem e nos ilumina?!
Beijinho de lua*.*
Como podes abdicar da luz? Ela inunda os teus poemas, mesmo se falas de sombras.
ResponderEliminarUm beijo grande, Graça.
Gosto da tua luz
ResponderEliminarmesmo na noite cerrada
e olhos fechados
E na luz todos escrevemos, pintamos, fantasiamos....
ResponderEliminarLindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Linda e imprescindível Amiga:
ResponderEliminarVOCÊ é um tesouro valiosíssimo. Pelo seu pensar. Pelo seu encanto. Pela ternura e pureza dos seus gestos e atitudes.
Adorei! VOCÊ fascina pelas mensagens adoráveis que nos dá de poesia fabulosa e doce. Um poema sensível. Mágico.
Adorei! Bem-Haja, amiguinha!
Beijinhos de respeito. Muitos.
É enternecedor no que faz, acredite?
Maravilhado pela sua significação gigante
pena
crescer sem nunca abdicar da luz... isto é lindo, Graça! beijo grande.
ResponderEliminarObrigada por este poema!
ResponderEliminarGraça, com esta é a quarta vez que tento deixar comentário. Espero conseguir...bebi cada palavra emocionada. Da simplicidade à arte
ResponderEliminarde bem expressar...
Bjis amigos e um bom fim de semana prolongado:)
Sempre disse que um dia faria um relógio de sol, talvez nessa latura consiga chegar a horas.
ResponderEliminarEu consegui ver luz nas palavras...
ResponderEliminardedos macerados de sonhos. que iluminam a vida. ainda que por vezes lágrima. ou sombra...
ResponderEliminarbelo,belo...
beijos
Eu também não abdico.
ResponderEliminarLuz.
Precisa-se tanto.
Essa luz que não ofusca mesmo com o olhar cravado em terra.
Abraço grande.
A Luz sempre.. escuridão jamais...
ResponderEliminarbjsss
Excelente!
ResponderEliminar"Um relógio de sol, na ponta dos dedos..." Imagem lindissíma!!!
ResponderEliminarO poema é fabuloso, tal como a fotografia, que captou um momento único de luz e sombras. Uma conjugação perfeita...
Com o abrir mãos se moldam os corpos.
ResponderEliminarBeijo.
Tem dias em que sonho com as pontas dos dedos avermelhados e outros em que a luz me advém dos poemas que, aqui e ali, me iluminam... foi o caso.
ResponderEliminarSaudações com estima
*___bonecadetrapos___*
Graça...
ResponderEliminarTrespassa a hegemonia das sombras com um cristal puro de um amanhecer virgem...
Beijos meus...
AL
Lindo, o seu poema. Obrigada.
ResponderEliminarEsta inha ausência deixou-me saudades desta luz.
beijinhos
...e que continue haver sempre um relógio de sol...no teu coração...
ResponderEliminarLindo Graça`****
O que é a luz ?
ResponderEliminarTalvez que seja algo de diferente, para cada um de nós. Por isso é que a poesia é tão pessoal, tão única.
Gostei muito do que li.
Parabéns.
a luz!
ResponderEliminartal como os pintores também os poetas precisam de luz.
um poema cheio de luz.
um beij
Grandes pinturas não abdicam da luz nem das sombras. Não abdiquemos de coisa alguma. Linda composição
ResponderEliminarAbraços
E eu não abdico de te ler.
ResponderEliminarSempre que posso...
Mas também abdiquei de alguns sonhos da infância.
Querida amiga, um beijo.
Belíssimo, Graça. Como tudo que brota de sua imaginação e sentimento.
ResponderEliminarUm beijo,
M.C.
“Não abdico da luz, mesmo quando, de olhos
ResponderEliminarno chão, invoco a humidade das sombras.”
Que belos e iluminados versos!
Gosto da candura dos teus versos como se o vento dialogasse contigo, de um modo tão tenro quanto sentido...
Um beijo
Um areal morno acolheu
ResponderEliminarTeus passos ávidos da chegada
Caminhas na procura das marcas
De uma espera desencontrada
Calmaria!
A bonança reivindicou o Sol no celeste
Uniram-se os pedaços de rasgada vela
Tua alma retomou o sonho adiante
Bom fim de semana
Mágico beijo
Que dizer?
ResponderEliminarMuito bom!
Bjs
Este ‘Não abdico da luz’, é tão bom, mas tão bom, que nem sei o que dizer.
ResponderEliminarNo entanto, ainda assim, direi que; falas do que muitos sentem mas não o sabem dizer assim de forma tão esplendida.
Clap, clap, clap.
Beijo, prima.
PS: Sim, sei que é de 2005, mas os bons não têem tempo porque são de todos os tempos.
ResponderEliminarIntenso , decisivo para a Poeta , »não abdico da luz» !
ResponderEliminarbeijo
__________ JRMARTO
Como gostei deste poema, Graça!
ResponderEliminarComo gostei!
Também eu, apesar de todos os contras que têm surgido, grito firmemente "Não abdico da LUZ!!!"
Bravo!
Bj
Maria Mamede
Um poema magnífico!
ResponderEliminarA Luz revitaliza e como é bom relembrar os sonhos puros da infância, apesar da distância no tempo...!
Um beijinho.
...E que haja sempre Luz na ponta dos dedos...dentro do coração...
ResponderEliminarGostei:)
Um domingo cheio de luz e brisas mansas*****
Um lindo poema! Parabéns por tamanha sensibilidade e beleza! Abraços.
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