Rudolph Tegner
À queima-roupa, tiro a máscara
com que me desfiguro e transfiguro.
Desenho na cara o mirante
donde se avista a via-sacra das quimeras.
Transmuto o medo
e projecto na alma um pássaro solto,
volúvel e imprevisível como um rio.
Construo, no meu peito, o vaso baptismal
onde a minha orfandade se redime.
Graça Pires
com que me desfiguro e transfiguro.
Desenho na cara o mirante
donde se avista a via-sacra das quimeras.
Transmuto o medo
e projecto na alma um pássaro solto,
volúvel e imprevisível como um rio.
Construo, no meu peito, o vaso baptismal
onde a minha orfandade se redime.
Graça Pires
De Labirintos, 1997
Belíssimo poema, Graça!
ResponderEliminarBeijos.
"Transmuto o medo e projecto na alma um pássaro solto, volúvel e imprevisível como um rio."
ResponderEliminarUma belezura!
transmuto o medo...
ResponderEliminarum poema que me deixa sem palavras.
muito belo!
beij
Que maravilha de poesia.
ResponderEliminarBravo !
FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER... deseja um bom dia para você.
Saudações Florestais !
Linda Amiga:
ResponderEliminarQue "coisa" mais linda e pura escreveu.
É genial. Sem palavras mais. Bastam a beleza e doçura para expressar tanto encanto e ternura.
Beijinhos amigos.
No maior respeito,estima e admiração.
pena
Excelente.
Bem-Haja, enorme poetiza amiga!
E suas palavras ficaram lindas sem máscaras... que maravilha, poetisa linda.
ResponderEliminarBeijo imenso, Graça querida.
Rebeca
-
...lá venho eu tomar o meu "bálsamo"...e faz tanto efeito lê-la!
ResponderEliminarum beijinho
ps-espero que a imagem tenha chegado.Não confio lá muito nos pombos correios modernos...
E essa mascara retirada mostra todo o belo escondido!
ResponderEliminarBeijinho de lua*.*
Olá querida Graça,
ResponderEliminarversos intensos e belos como é peculiar em sua escrita poética.
Um abraço com carinho,
Úrsula
a vida é isso...
ResponderEliminarabraço Graça
tiro a máscara
ResponderEliminarcoloco-a com tanto jeito
ao lado do pássaro
solto
volúvel sou
quando leio e releio este poema e giro e enrolo-me redimida
Muito bonito, Graça!
um beijo
Manuela
E fica a alma a sonhar...
ResponderEliminarBelo...
Beijos e abraços
Marta
Ser de novo mergulhada na água sagrada e nascer outra vez.
ResponderEliminarA beleza das palavras que nos atingem...
Um beijo
Ana
Lindo. A nossa alma é, na realidade, um pássaro solto.
ResponderEliminarUm abraço, Graça.
tão bonito, graça. li os outros comentários e realmente não tenho mais a acrescentar... é lindo!*
ResponderEliminarAmiga Graça
ResponderEliminarLindíssimo este poema com que hoje nos brindas.
É um encanto visitar-te e ler-te.
Beijinhos
"onde a minha orfandade se redime."
ResponderEliminarLINDO!!
A TUA POESIA ME REDIME;)
BJOS
é bom tirar a máscara, sentimo-nos mais como pessoas. Claro que ficamos vulneráveis
ResponderEliminara libertação é o desmascarar da alma.
ResponderEliminarTransformar o caminho deformado das fantasias, numa catarse redentora.
ResponderEliminarOlá Graça, é bom ir ao museu assim como, incutir esse hábito ás nossas crianças.
Beijo
A máscara...será que alguma vez a tiramos mesmo?
ResponderEliminarUm bom fim de semana.
Um poema quase sangrando, não fora a redenção. Gosto muito de um poema assim.
ResponderEliminarBeijinho.
Obrigado pela visita. Suas asas são esperança de liberdade.
ResponderEliminarbeijos
tirar a máscara e soltar o pássaro...depois se redmir....muito belo poema, com metáforas surpreendentes para explicar tua liberdade de expressão...
ResponderEliminarcaem as máscaras e todos os silêncios guardados eclodem...
ResponderEliminarMuito belo poema,
beijos
É um poema belíssimo, evocativo da nudez e do regresso às
ResponderEliminaráguas purificadoras onde se banham as ânsias mais íntimas. Um beijinho.
... despreender a alma , ... Tão forte, tão ...
ResponderEliminarUm abraço, amiga
_______ JRMARTO
"projecto na alma um pássaro solto,
ResponderEliminarvolúvel e imprevisível como um rio."
Imagem profundamente bela e libertadora!
Beijo.
Leio e...gosto. Parabéns!
ResponderEliminarUm lindo Poema! Espreitei o seu blog pela 1ªvez e gostei muito.
ResponderEliminarpoema em carne viva. na sua via sacra de quimeras...
ResponderEliminarbelíssimo
beijo
Belo. como tudo o que conheço que sai dessa alma e pena.
ResponderEliminarbeijinho
todos nós tiramos ou colocamos a máscara mediante as situações
ResponderEliminartodavia ,também eu tiro a máscara rendida a este magnífico poema
.
um beijo
desenho o sentido em que oriento as mãos para reter a água que me entretenha a sede.
ResponderEliminardepois procuro no horizonte um lugar perto do sol: um lugar de espelhos onde espantar o medo.
_______
tão belo, querida Graça.
e eu que venho da escuridão, não tenho palavras para ele.
tenho um beijo enorme e um carinho desmedido
tenho uma rosa e um cravo na língua
ResponderEliminarcom que teço os filamentos do verbo
e reclamo o mistério da fala
Belo esse tirar de máscara Graça,
Um beijo grande para si
Um momento abençoado, Graça.
ResponderEliminarUm poema cheio de luz e recomeço.
Beijo
Precioso poema.
ResponderEliminarDenso e leve!
Postei Gratidão no www.cristinasiqueira.blogspot.com
Vc está lá nas entrelinhas.
Muito obrigada,
Cris
Gostei! Muito bonito.
ResponderEliminarIntenso e vulnerável, como a vida sem máscara.
ResponderEliminarObrigada.
bjs
ser pássaro em busca de quimeras...
ResponderEliminarbelo, Graça!
beijinho.
É fantástico soltar-mo-nos e sermos nós mesmos...
ResponderEliminarbeijokas endiabradas
este poema me tocou fundo
ResponderEliminaré lindo.
abraço!!
Quisera poder desenhar em meus olhos a via-sacra das quimeras para transmutar o medo que se abate sobre a minha alma.
ResponderEliminarBeijos,
Lindo Poema!
e vim. orfã que estava daqui. onde me recupero.
ResponderEliminarsempre.
o meu abraço. grato.
imf
Lindo, Graça. Carinhos
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