Devia olhar o rei
Mas foi o escravo que chegou
Para me semear o corpo de erva rasteira
Devia sentar-me na cadeira ao lado do rei
Mas foi no chão que deixei a marca do meu corpo
Penteei-me para o rei
Mas foi ao escravo que dei as tranças do meu cabelo
O escravo era novo
Tinha um corpo perfeito
As mãos feitas para a taça dos meus seios
Devia olhar o rei
Mas baixei a cabeça
Doce terna
Diante do escravo.
Paula Tavares
In: Manual para amantes desesperados. Lisboa: Caminho, 2007
Mas foi o escravo que chegou
Para me semear o corpo de erva rasteira
Devia sentar-me na cadeira ao lado do rei
Mas foi no chão que deixei a marca do meu corpo
Penteei-me para o rei
Mas foi ao escravo que dei as tranças do meu cabelo
O escravo era novo
Tinha um corpo perfeito
As mãos feitas para a taça dos meus seios
Devia olhar o rei
Mas baixei a cabeça
Doce terna
Diante do escravo.
Paula Tavares
In: Manual para amantes desesperados. Lisboa: Caminho, 2007
Belíssimo poema escolhido, Graça! Obrigada pela partilha.
ResponderEliminarBeijinhos.
Um poema de multiplos sentidos,juízos - como lhe queiram chamar.
ResponderEliminarDos melhores post's que tenho lido
(sinceramente!!!)
Parabéns!
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ResponderEliminar...que bonito! Nem sempre o rei possui todas as chaves...
Obrigada, pela partilha!
Beijos de luz e o meu carinho...
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Qurerida e talentosa amiga,
ResponderEliminarum poema belíssimo escolhido por sua sensibilidade e saber. Parabéns Graça e Paula! Um presente, para nós leitores.
Carinhoso beijo
Gosto desta escolhas, Graça. Escolhas que me vão alargando. Um beijo
ResponderEliminarUma pérola
ResponderEliminarBjs
Graça...
ResponderEliminarHão-de haver sempre razões que a própria razão desconhece!
Beijos
AL
Gosto muito do poema que escolheu. Se fechar os olhos e o reler de memória desenhase-me na cabeça a sombra de uma coluna grega.
ResponderEliminarum beijinho
linda póesia, Graça.
ResponderEliminarBeijo grande.
Lindo poema, Graça. Feminamente lindo.
ResponderEliminarBeijo.
Prodigiosa Poetiza Amiga:
ResponderEliminarA simplicidade deliciosa e fabulosa de uma Realeza de sonho. Lindo poema. Doce. Terno. Singelo.
Um extraordinário sentir.
Oh, deslumbrante Poetiza FENOMENAL é fabulosa, mesmo na pureza como confecciona os seus versos lindos.
Adorei.
O seu talento é inesgotável. Sublime.
Abraço amigo de respeito gigante.
Sempre a lê-la atentamente pela fantástica magia dos seus versos divinais. Enormes.
pena
MUITO OBRIGADO pela visita. Extraordinária.
Bem-Haja, prodigiosa poetiza amiga.
Oi Graça,
ResponderEliminarbela postagem, lindo poema da Paula num versejar peculiar de tema incomum e interessante. Bj,
Úrsula
...de como o escravo
ResponderEliminarera o rei...
"em seara alheia" faz de mim um rei?
cego
distraído
sem tacto
Gostei, deste poema de Paula Tavares!
um beijo
Manuela
um belíssimo poema escolhido a rigor
ResponderEliminare quanto a dizer em cada verso!...
.
um beijo
Brilhante e simples...
ResponderEliminarGostei imenso...
Obrigada pela partilha..
Beijos e abraços
Marta
a graça traz-nos sempre palavras de outros que parecem nossas... os poetas devem ter uma só alma :) um grande beijinho*
ResponderEliminarps.: depois envio um livro para si, com muito gosto.
Fizeste uma belíssima escolha.
ResponderEliminarAcho que nunca li nada da autora, mas ela escreve muito bem.
Um beijo, querida amiga.
gostei da escolha.
ResponderEliminarmuito bem escolhido.
um beij
Há tempos descobri sem querer que Graça Pires é o nome de uma receptora de um prémio nacional de poesia... e percebe-se porquê. Parabéns pelo quanto nos toca. Beijinho
ResponderEliminarBelo poema.
ResponderEliminarÓtimo fim de semana, Graça.
Beijos
Absolutamente Belo , só o seu olhar POETA!
ResponderEliminarGrande abraço
________ JRMARTO
K esse escravo seja o teu escravo!!!
ResponderEliminarPoema lindo.
Beijinho de lua*.*
divino poema
ResponderEliminarobrigado por compartir-lo
beijos!!
o doce apelo do não permitido...
ResponderEliminarLindíssimo poema.Escolha perfeita.
ResponderEliminarBeijos
Tão simples e belo este poema, adorei!
ResponderEliminarBeijos
"Devia olhar o rei
ResponderEliminarMas baixei a cabeça
Doce terna
Diante do escravo."
Devemos sempre olhar o amor...
Bjs e bom fim de semana!
a beleza do proibido, de quem não pede nada...
ResponderEliminarbelo poema, graça!
beijos
Uma pequena maravilha, este poema querida Graça. Obrigada pela partilha e pelo carinho do seu comentário.
ResponderEliminarBji amigo
poema de corpo inteiro.
ResponderEliminarbelíssimo
beijo
Olá, amiga!
ResponderEliminarHoje é só para lhe dizer que tenho nova postagem no meu blog
a desvendar o mistério do blá blá blá
do esperanto... (?)
Bjs
belo poema de uma autora que descinhecia. obrigada, Graça, pela partilha. beijo.
ResponderEliminarEstimada poeta, em meu blog
ResponderEliminarhttp://spleenbored-minhaspoesiasfavoritas.blogspot.com/
Encontra-se uma singela homenagem a sua maravilhosa poética. Qualquer coisa em desagrado, por favor me avise.
Espero que aprecies, com carinho
Maria Madalena.
Poema maravilhoso.
ResponderEliminarBeijo, Graça.
Lindo e singelo este poema!
ResponderEliminarGostei muito.
Beijo.
ou de como o amor se faz coroa...
ResponderEliminarentrançado de belíssimas palavras Graça.
obrigado por as teres mostrado e me dares a conhecer mais uma preciosidade.
______
para ti, um enormíssimo beijo
Uma ideia comum expressa com uma criatividade absolutamente invulgar.
ResponderEliminarMuito interessante!
L.B.
Vim reler-te, rever-te... e deixar um beijo!
ResponderEliminarAL
Tão belo o poema. Não conhecia a autora. Obrigada, sempre.
ResponderEliminarOnde vc encontra essas coisas? rs Muito lindo mesmo!!!
ResponderEliminarComo não tens o link da Paula Tavares, vou ter que procurar.
ResponderEliminarGostava de ler mais poemas dela.
Querida amiga, um beijo.
Obrigada Graça por nos trazer a poesia de Paula Tavares. Confesso a minha ignorância em nunca ter lido nenhuma obra sua.
ResponderEliminarUm abraço.
Obrigada pela partilha, lindo!!!
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