Dorothea Lange
Emudecemos com a noite calada entre os olhos.
Ao alcance dos espelhos colocamos a luz coada
das janelas para que os filhos não busquem
em vão o rosto da palavra, a primeira,
que lhes quebrou os dentes
quando a inocência em plena boca se desfez.
Graça Pires
De O silêncio: lugar habitado, 2009
Lindíssimo poema em homenagem àquela que tudo devemos.Comovo-me sempre que leio algo relativo a este amor maior e incondicional.
ResponderEliminarBem-hajas, Poeta!
Beijinhos
sim, emudecemos, silenciamos...
ResponderEliminarsinais também protectores.
beijinho Graça
Porque às vezes já nada mais há a dizer.....
ResponderEliminarBelo, Graça como sempre...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
sim porque por vezes é isso mesmo que fazemos.
ResponderEliminarternura escondida em mais um belo poema.
bom final de semana Graça
Querida amiga,
ResponderEliminarBelíssimo e sensível poema, Graça. Ficaram palavras ressoando no meu coração, reflexo dos seus belos versos.
Beijos com carinho e ótimo fim de semana.
Um tema recorrente tratado com palavras enxutas e uma poética muito própria. Gostei muito, Graça.
ResponderEliminaremudecemos
ResponderEliminarreconstituindo dente a dente aquilo que se quebrou
e se algum ruído houver
será um canto baixo de calar o medo
um beijo, Graça,
com uma comovida marca entre os meus próprios olhos
manuela
Gostei do impacto do poema. Bonito, forte. Sempre bom aqui!
ResponderEliminarBeijo.
palavras envolvidas da ternura primeva.
ResponderEliminarbelíssimo
beijos
e mais uma vez palavras bordadas a ponto cheio....de ternura ..de amor...Emudecemos então doce Graça**
ResponderEliminarbrisas doces*****
Mas não podemos emudecer...
ResponderEliminarUm bom final de semana.
muito bela evocação da infância, da palavra inocente...
ResponderEliminarUm beijo!
A luz coada das janelas...
ResponderEliminarBelíssimo poema, gostei imenso.
Querida amiga, tenha um óptimo fim de semana.
Beijo grande.
Graça,
ResponderEliminarAs palavras certas ao serviço duma síntese perfeita. Muito bom!
Beijo :)
A poesia diz o que de outro modo seria indizível.
ResponderEliminarBeijos, Graça.
Sempre belos, seus poemas!
ResponderEliminarBom 1º de Maio!
Bjjss
"A noite calada entre os olhos", a poesia entre páginas da infância. Poucas palavras, porém repletas de luz.
ResponderEliminarA perda, sempre tão violenta, da inocência. Belíssimo poema, Graça.
ResponderEliminarUm beijinho terno.
Olá Graça, boa tarde.
ResponderEliminarObrigada pelas palavras lá em casa.
Também eu tenho andado um pouco emudecida...a vida, às vezes deixa falar, outras não.
Hoje, no entanto, aqui estou para te ler e coo sempre AMAR o que escreves.
Bjs.
Maria Mamede
Palavras profundas, envoltas de uma ternura imensa, que nos comove e "emudece"...
ResponderEliminarMuito, muito belo!
Beijo.
Do ventre
ResponderEliminarAté à foz
a palavra q quebra os dentes....matáfora física linda,Graça.
ResponderEliminarGraça, eu ainda me assombro em cada releitura, que sempre me traz novas descobertas, sempre me faz divisar um novo canto poético.
ResponderEliminarA tua maestria com as palavras carregadas de sentimento, sempre me trará perplexidade, porque o teu sentimento é único, o teu olhar feminino me encanta, mas o teu manuseio com as palavras é o que torna tudo muito mais especial.
Felizes somos, por ler-te.
Grande beijo
Um poema às mães que sempre querem proteger os seus das adversidades do mundo.
ResponderEliminarMuito forte! Muito bom!
Beijinhos
Duas palavras,apenas: Muito bom!
ResponderEliminarBelo o quebrar dos dentes, o despertar das batalhas.
ResponderEliminarJC
Oi. Estive por aqui a dar uma espiada. Muito legal. Gostei. Apareça por lá. Abraços.
ResponderEliminarOs silêncios que emudecemos em olhares salgados...
ResponderEliminarBjs,
Chris
Quando nos calamos, fica a falar o silêncio.
ResponderEliminarQuem lê este blogue nunca emudece.
Beijos.
António
A primeira palavra que emana, - Mãe -, e depois dessa nunca mais emudecemos,pois é mãe de todas as outras. Poema belo, profundo!
ResponderEliminarE mudos ficamos
ResponderEliminarperante a imensidão das tuas palavras.
Bjins
Lindo! Perfeito!
ResponderEliminarVoltei no tempo,
senti as palmas
e não chorei.
Parabéns pelo blog. Excelente final de semana.
Poema terno. de amor maior . que o silêncio testemunha. pétalas tricotadas nas vestes dos corpos que vão crescendo. mãos de entrega total. Sorrisos velados em noites de insónias.
ResponderEliminar-
Beijinho
Emudecemos sempre que tudo é tão maior que nós...
ResponderEliminarUm sentido abraço
Muito lindo e terno colocar a luz coada das janelas, para que nossos frutos, os que vêm de nós, consigam se enxergar na inocência resgatada. Belo poema, Graça. Bjos, minha grande e querida amiga.
ResponderEliminartear
ResponderEliminarde
luz
Passei por aqui para "bisbilhotar" :) e gostei...vou voltar..
ResponderEliminarBelíssimo poema **