Jean Dieuzaide |
Vivem na linha costeira dos continentes
com a chuva atravessada nos olhos.
Respiram demoradamente o odor salgado
das algas que lhes perturbam o corpo.
Enfeitam os pulsos com amuletos feitos de búzios
vermelhos para que o medo das noites de temporal
não os ponha em frente da morte
quando, sonâmbulos, escondem o olhar
à lenta agonia dos peixes.
Graça Pires
De Uma vara de medir o sol, 2012
De Uma vara de medir o sol, 2012
Lindissimo, sem dúvida um dos teus melhores poemas!
ResponderEliminarBem hajas.
Vencem o mar....Perdem às vezes...mas ninguém conhece melhor o mar...
ResponderEliminarObrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Excelente imagem
ResponderEliminarBelo texto
como sempre amiga
Abracinho, Graça.
ResponderEliminar:)anamar
Um olhar sobre o mar e de quem faz dele vida muito impressionante.
ResponderEliminarBeijo
Magnífico poema!
ResponderEliminarBeijinho da
Cristina
retrato poético e realista...
ResponderEliminarabraço Graça
A coragem é o lema que conhecem...
ResponderEliminarBelo poema e imagem.
Beijo.
Uma imagem e um magnífico poema que retratam com mestria uma dura e nobre realidade. Bjs Ailime
ResponderEliminarDança de Palavras que o Tempo grava, e atroz é o Mar quando lhe convém!!
ResponderEliminarIntenso Poemar!!
Grata pela Leitura. Desconhecia-a.
mas são eles,
ResponderEliminaro poiso das gaivotas e do falar dos golfinhos e das baleias
mesmo a enfrentar a morte
um abraço,Graça
Visitando, conhecendo.
ResponderEliminarNa perfeita sintonia de textos, o balancear das ondas na cadência das palavras num lindo poema.
ResponderEliminarBji
Bonita homenagem em excelente poema! Muito bem escolhidas as palavras...
ResponderEliminarBeijinho amigo
É sempre bom ler a sua poesia!
ResponderEliminarbeijinhos!
vencendo as vagas... embriagados de vertigem.
ResponderEliminarbelíssimo poema.
beijo
Gosto de te ler.
ResponderEliminarA lenta agonia dos peixes será alguma vez interrompida?
É como se a imagem e o poema se iluminassem mutuamente. Mas é a força e a beleza das palavras que revela o assombro de um destino em que "a chuva atravessada nos olhos" é condição para que a "lenta agonia dos peixes" se torne suportável.
ResponderEliminarManuelFL
uma belíssima homenagem aos pescadores esses lobos do mar...
ResponderEliminarpalavras muito bem escolhidas...
uma boa semana
um beijo
:)
É nos braços, nos pulsos, nas mão calejadas que vive o peixe tornado pão, no sal de uma vida de arremesso e regresso (se Deus quiser).
ResponderEliminarUm abraço.
ResponderEliminarPoema/homenagem aos homens da faina, aos homens,hoje, quase sem mar de onde colher o fruto do seu suor salgado.
Um beijo
Que lindas palavras, amei seu blog lindissímo.
ResponderEliminarBekigirl
Vinha eu, pela calada da noite, "roubar" um poema e deparo-me com a porta aberta e tantos convidados a sorrirem.
ResponderEliminarDeixo um abraço, feliz, por ter tanta companhia! Bjinhos
Têm uma vida de risco quase permanente.
ResponderEliminarMas, sem eles, não teríamos o peixe, que é tão bom...
Excelente poema, como sempre.
Tem um bom resto de semana.
Um beijo, querida amiga Graça.
'Com a chuva atravessada nos olhos' leio tua poesia.
ResponderEliminarUm poema que exala o perfume do teu incessante lirismo.
Um beijo.
Muito bom! bela homenagem ao homens do mar! Ai se eles soubessem que há quem os considere assim!!
ResponderEliminarGrandioso e belo poema... e a foto um outro poema também.
ResponderEliminarKandandu