Ana Pires
Exponho-me na versão insensata de qualquer episódio.
Misturo as datas dos factos primordiais,
dos ritos de passagem,
do solstício, da lua nova.
Morro e nasço.
Desdobro atitudes,
evocando arautos de estranhas profecias,
alheia à engrenagem
montada por artífices de paradoxos e de teias.
Graça Pires
De Conjugar afectos, 1977
Vive-se simplesmente...
ResponderEliminarNos sonhos da brisa...tranquilamente....
Lindo....
Beijos e abraços
Marta
Muito bom poema, minha amiga!!!
ResponderEliminarEstou de regresso ao meu blog, agora com muitos mais poemas :)
Um grande abraço
Jorge
Depois de tantos anos a espreitar por aqui, deixo pela primeira vez o meu comentário, em forma de coração, cheio, cheinho mesmo, de admiração e gratidão.
ResponderEliminarBeijinho minha amiga,
Olívia Santos
Desdobras atitudes e esbanjas lindos poemas, Graça, para nosso prazer.
ResponderEliminarAbraço agradecido
Graça, Tenho entrado e saído sem deixar rasto. Leio-te, leio-te sempre. Sabes como adoro a tua Poesia. Vou procurar ser mais assídua nos comentários.
ResponderEliminarBeijos, minha querida.
ResponderEliminarAlheia, mas não muito! As sensações que nos fazem!...
Uma poesia que encanta!...
Obrigada
Beijo
É sempre muito agradável chegar
ResponderEliminaraqui e ver a poesia e as imagens
que nos aguardam.
Muito bom.
Bj.
Irene Alves
Que maravilha! É assim o verdadeiro sonho. É assim o verdadeiro desabrochar da Poesia. Na total liberdade do voo...
ResponderEliminarComo sempre, um grande Poema!
Beijinhos Graça....:)
Escolhas conscientes dentro da temporalidade cíclica e obrigatória.
ResponderEliminarBeijinhos
Belíssimo seu blog, querida amiga Graça Pires!!!
ResponderEliminarAmo de paixão todos seus poemas, sempre que possível estou publicando no Facebook, gostaria tanto que estivesses lá!!!
Um grande abraço, grata por tudo de belo com que nos presenteia, beijinho.
Maria Madalena
A generosidade espelhada num poema
ResponderEliminarrecolhe gratidão. Obrigado.
estamos sempre a renascer...
ResponderEliminar:)
.
Nem tão alheia assim!
ResponderEliminarUm belo poema, Graça!
Beijos
Bonito Poema Mãe! Beijinhos
ResponderEliminarNão sou alheio
ResponderEliminarà engrenagem da sua poesia
aplaudo na primeira linha
Graça,
ResponderEliminarviva, viva cada dia que passa e a sua poesia.
Peço desculpa , mas ontem eliminei sem querer o seu comentário na canção de Aznavour...
Fi-lo por telemóvel e na pequenez da letra toquei no eliminar.
Abracinho
Ana
Boa noite Graça, belíssimo poema!
ResponderEliminar" Morro e nasço. Desdobro atitudes..) e assim a poesia se eleva e renasce a cada instante. Um beijinho. Ailime
... e segues tecendo tua teia!
ResponderEliminare tua tenda de milagres - a poesia!
beijo
Os "ritos de passagem" são necessários à nossa descoberta do mundo, dos outros. Mas mais importante, quando "morro e nasço", "alheia à engrenagem",vou ao encontro da minha verdade mais íntima,essa fidelidade que não devo nem posso trair.
ResponderEliminarFotografia cheia de sensibilidade de Ana Pires.
ManuelFL
Bom dia, Graça Pires. A Câmara Municipal da Figueira da Foz gostaria de entrar em contacto consigo. Peço-lhe o favor de nos enviar o seu endereço electrónico para: jose.matos@cm-figfoz.pt
ResponderEliminarMuito obrigado. Melhores cumprimentos.
Por vezes somos assim, temos de ser assim: que nos desdobrar em mil tons de vida.
ResponderEliminarbeijinhos
Muito bom!!! Parabéns!!
ResponderEliminarTem fotos e poemas muito belos!
ResponderEliminar(desculpe a intrusão)
bj
Boa memória
ResponderEliminarBj
É um grande poema, Graça, mantém evocação e tensão. Gostei muito. Um abraço!
ResponderEliminarTambém eu "desdobro atitudes". Justifico-as de todas as maneiras possíveis, mas, no fim, nunca sei porque as tive. Um beijinhos e, mais uma vez, muito obrigada por ser das únicas pessoas que lêem o meu blog :)
ResponderEliminar
ResponderEliminarHá que preservar a lucidez.
Um belo e grande poema, Graça!
"Exponho-me na versão insensata de qualquer episódio..."
ResponderEliminarUm belo poema carregado de simbologia, profunda e corajosa. Este começo é extraordinário!
Beijo.
expostos,
ResponderEliminaro nascimento e a morte
qualquer insensatez é rito e riso, um parafuso desfasado da engrenagem
um beijo, Graça
Venho aqui, mais uma vez, para dizer que a fotografia que documenta o poema é fabulosa. Parabéns à Ana Pires, que é uma artista que sabe captar a imagem com grande sensibilidade.
ResponderEliminarBeijo
Escrito há tanto tempo, e tão actual. Poder-se-ia dizer que há coisas que são Intemporais. Também, Morro e Renasço (às vezes pior do que antes, outras menos e outras sem destino).
ResponderEliminarUm beijo
Agradecida aos que gostaram da foto, mas são as palavras que dão brilho à imagem. Obrigada Mãe! :)
ResponderEliminarA arte poética no seu melhor.
ResponderEliminarAssim se renasce.
Beijinho, Graça
E são tantos os "artífices de paradoxos e de teias"...
ResponderEliminarExcelente, como já há muito me habituaste com os teus poemas.
Um beijo, querida amiga Graça.
Morremos e nascemos todos os dias. E renascer sob a égide das tuas palavras torna a vida poesia pura.
ResponderEliminarUm beijo, minha amiga!
"Morro e nasço", Só um poeta poderia dizer assim. Não renasce. Nasce, talvez da lua nova indiferente aos paradoxos e teias desta existência.
ResponderEliminarParabéns também para a Ana Pires.
Bela a teia de palavras.
ResponderEliminargostei, gostei
brisas doces***
Nos paradoxos, teias de ramos e de sílabas, correm as águas limpas e dançantes, só não desvendam os segredos das nascentes.
ResponderEliminarBeijos.
Sempre maravilhoso ler-te. Beijos, Graça.
ResponderEliminarSim, alhearmo-nos de engrenagens, de fogos fátuos e de vistas.
ResponderEliminarA nossa felicidade não precisa disso...
Encantei-me por este texto.