Vivo na ponta da europa.
E digo: este lugar
é o meu destino e o meu remorso.
Escuto a melopeia do precipício
chamando o meu nome,
mas ignoro a idade da minha imagem
tão dupla de mim.
Ninguém decifrará onde começa e acaba
a aflição do meu olhar,
estrangeiro de todas as infâncias.
Graça Pires
De Espaço livre com barcos, 2014
Tantas vezes, ninguém nos decifra!LINDA poesia! bjs, chica
ResponderEliminarBom dia, Graça,dizer: " este Lugar é meu destino e meu remorso",é sabermos que pertencemos a este lugar e como a vida nos dá alegria, também nos traz muitas vezes, tristeza e amarguras.Um lugar atemporal, onde a imagem está impregnada de nós, por isso, a dualidade.
ResponderEliminarE, nos sentimos estranhos de nós mesmos.
Achei maravilhoso seu poema. Beijos!
Imagem linda e seus versos também
ResponderEliminarbjokas =)
Bom dia
ResponderEliminarLindo de mais! parabéns
Beijo e um dia feliz
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Belo!!!!! Abençoado dia!!!!! Beijos
ResponderEliminarNada nos poupa de nosso destino. Nada pode ser mais significativo do que as poesias que brotam de nossas almas. Na ponta ou no meio dos continentes. Linda poesia.
ResponderEliminarE dizes tão bem...
ResponderEliminarabraço Graça
Ainda preciso conhecer este lugar que parece sempre chamar por mim.
ResponderEliminarCadinho RoCo
Graça Pires, nosso destino será o de sempre nos desviarmos do precipício. Pensar poesia adoçará a vontade feita otimismo.
ResponderEliminarBeijos
Olá Graça
ResponderEliminarLinda poesia. Desejo uma bela tarde, bjs querida.
palavras únicas a derramar o desassossego do Poeta.
ResponderEliminargostei tanto...
beijo
:)
Esta Europa tem várias pontas
ResponderEliminarBelo minha amiga
Bj
E aqui estamos, na ponta da Europa onde pertencemos e não nos reconhecemos.
ResponderEliminarA vida, por vezes, entende-se assim como um paradoxo.
Bjs
A alegria e a tristeza se misturam. Essa estranheza não vem apenas do sentir, mas do pensar. Bjs.
ResponderEliminarPorque vivemos aqui... A olhar o mar... Violento, impiedoso, mas ao mesmo tempo, cúmplice, protector....
ResponderEliminarLindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Em nosso destino carregamos pedras e colhemos flores...
ResponderEliminarE assim vamos levando a vida, que aos olhos alheios é perfeita!
Lindo Graça!
Beijos, e uma boa tarde!
Mariangela
Boa noite Graça,
ResponderEliminarTão belo este poema!
A sua poesia exerce em mim um fascínio inexplicável!
"Espaço livre com barcos" um livro recheado de conchas poéticas do mais elevado nível!
Um beijinho grande e muito obrigada pela amabilidade das suas visitas e comentários.
Ailime
Graça, essas são as rochas do meu viver, por onde me passeio e sonho. Mar infinito tão belo quando calmo, tão assustador quando se zanga. Não sabemos onde começa e acaba mas sabemos que está lá sempre, noite e dia.
ResponderEliminarObrigada pelo poema.
Destino e remorso,
ResponderEliminaré nesta lonjura
feita de mim
e sem mim
que me espraio,
olhos abertos
no espanto do precipício.
Disse tudo. Linda imagem e linda inspiração. Desejo um dia lindo pra ti. Bjs
ResponderEliminarPor aqui à jeito para a escrita!
ResponderEliminarIsabel Sá
http://brilhos-da-moda.blogspot.pt
Graça, em duas palavras você sintetiza o ser e o estar no mundo "destino e remorso".
ResponderEliminarGosto muito/abraço
Que lindos seus versos, muita vontade de um dia conhecer essa ponta da Europa!
ResponderEliminarAbraços!
Vivemos na ponta... e bem perto do precipício...
ResponderEliminarMais um brilhante poema, como sempre.
Graça, tenha um bom fim de semana.
Abraço.
Muitas vezes, equilibramo-nos na ponta de um iceberg e as pessoas não enxergam o há dentro do nosso peito...Ninguém conhece ninguém...
ResponderEliminarBelo poema, Graça!
Beijo
Boa tarde Graça.
ResponderEliminarQue lindo poema. As vezes é melhor viver perto do precipício e com lindos sentimentos do que passar pela vida sem viver. Um lindo final de semana. Beijos.
O mar é sempre a atracção do abismo, o tumulto, a rebelião, da mesma forma que a linha da vida é um caminho, estreito ou amplo, que prepara cada novo passo, em constante mutação rumo à felicidade.
ResponderEliminarBeijinho
Vivemos à beira do precipício... e mesmo caindo... teremos sido sempre os primeiros a tentar voar... para chegar mais longe... uma magnifico poema, e uma perfeita analogia ao nosso país...
ResponderEliminarComo sempre, um trabalho excepcional, por aqui, Graça!
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana
Versos maravilhosos amei, bom final de semana.
ResponderEliminarCanal:https://www.youtube.com/watch?v=EgeQXJjUpSQ
Blog: http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br/
Por vezes, nos sentimos diferente da imagem que refletimos e a alma se sente estrangeira no próprio corpo.
ResponderEliminarGostei muito,
Sônia
O fascínio do mar transportado para a beleza tão particular da sua poesia só decifrável nos precipícios da belas imagens
ResponderEliminarBeijinho, Graça.
Poema inquietante - «destino e remorso ... olhar estrangeiro de todas as infâncias» -, uma bela metáfora da vida como procura incessante «à beira do precipício».
ResponderEliminarE, depois, a bela imagem do 'mar português'.
Na condição estranha, entre a dúvida e o apelo, entre a euforia e a depressão, postados na escarpa rochosa da vida, de apátridas com terra, balouçamos na dualidade: mergulho ou voo?
ResponderEliminarBom dia Graça,
ResponderEliminarlindos versos e a imagem é muito gratificante.
Bjs
Tânia Camargo
Graça, é bom estar por aqui e ler este lindo poema! Tão profundo como o mar!!
ResponderEliminarNossos mais íntimos sentimentos somente o Criador os conhece completamente...
O meu abraço neste sábado...
Uma certa forma de ser...
ResponderEliminarMaravilhoso, Graça!
Um beijinho :)
Muito bom o seu poema, Graça.Parabéns.
ResponderEliminarUm bom final de semana.
Abraços.
Vivemos num lugar que é só nosso. E o estar aqui ou ali não nos rouba o nosso espaço. E por vezes só estamos bem no lugar onde não estamos.
ResponderEliminarQue a felicidade ande por aí.
MANUEL
pesa-nos a espada na mão, bem sei!...
ResponderEliminarhá que seguir o poeta: "erguer a espada/ e a espada faz-se..."
belo. teu poema.
beijo, querida amiga
A sensação de que não somos só do lugar em que vivemos, onde gravamos as nossas marcas e, por isso, o chamamento para o precipício "destino e remorso" e «a aflição do olhar, estrangeiro de todas as infâncias».
ResponderEliminarUm poema muito belo e inquietante, complementado com uma foto maravilhosa.
Beijo.
A ambivalência quanto a Portugal também é minha, amiga.
ResponderEliminarBeijinhos
Oi, querida amiga, Graça Pires !
ResponderEliminarVertiginosa imagem e, como sempre,
sedutores versos.
Que maravilha !
Parabéns e um fraterno abraço,
aqui do Brasil.
Sinval.
Boa tarde, lindo poema criado neste belo canto da Europa.
ResponderEliminarAG
Somos todos estrangeiros, somos todos de todos os lados :)
ResponderEliminarbeijo amigo
Um precipício que tantas vezes visito.
ResponderEliminarUm sentir partilhado minha amiga.
Um beijinho
Fê
palavras lindíssimas, querida Graça! :) beijinhos
ResponderEliminarOi Graça querida
ResponderEliminarLindo poema e imagem maravilhosa.
Beijos
Ani
Minha Amiga.
ResponderEliminarespero conseguir tocar meu blog e estar a seu lado todas as vezes
que me for permitido.
Com o coração doido pela perda de uma pessoa da família
me sinto fragil tentando prosseguir .
Um beijo carinhoso obrigada por estar sempre no meu blog deixando sua marquinha de carinho.
Beijos..Evanir.
Minha amiga, estamos permanentemente à beira de precipicios,
ResponderEliminarmas a sua poesia, não.
Desejando que esteja bem.
Bj.
Irene Alves
Eu compreendo este teu olhar,
ResponderEliminarexiste um sentir tão belo,
humano e poético nele...
A imagem tão bela que acompanha
o poema num mar profundo de ti!
Beijinho.
Lindo poema
ResponderEliminarBeijos meus
Morris
Já conhecia, claro! Mas n~ºao deixa, contudo, de ser uma beleza lê-lo.
ResponderEliminarSíntese perfeita da nossa identidade.
ResponderEliminarBeijinho
Um lugar maravilhoso....
ResponderEliminarBeijo Lusette.
esse lugar, tem a estranheza da infância
ResponderEliminarum abraço
Graça,Vim agradecer teus carinhos, deixo beijos e ATÉ a VOLTA, espero que com alegria de boas notícias!
ResponderEliminarchica
A viver e a olhar o mar...temos de continuar a ser pescadores de sonhos.
ResponderEliminarAdorei .
Brisas doces ***
Tão cheio, este poema. A lembrar-me a saga dos descobrimentos.
ResponderEliminarMuito original este sentir "patriótico". Uma pérola!
Bjo, Graça :)
Meu destino, meu berço. Nascer aqui deu-me a duplicidade do sonho e da pedra fria, imóvel. Não é destino ou fado, é o esquecer de quem sou, na toada de um berço que será esquife.
ResponderEliminarUm grande beijinho por um tão meditativo poema.