À
memória da Filipa Barata (1981-2014)
Há
outra linguagem
presa
às arestas do destino.
Linguagem
impressa
nas
pedras que se pisam
e
onde se inscrevem
para
sempre todas as quedas,
todos
os recomeços,
todas
as memórias.
É uma
linguagem sem margens
que abrasa
a existência,
contamina
a fragilidade das mãos
e atrai
as aves fatigadas,
no
infinito de seu voo,
até ao arco-íris mais belo.
Graça Pires
De Uma claridade que cega, 2015
Este post foi apagado sem querer e embora aqui diga sem comentários eles estão guardados... Peço desculpa.
ResponderEliminarBeijos.
Querida Graça, que poema lindo, é verdade, temos muitas maneiras de deixar nossa marca, nosso trilhar impresso, ótima sua criação! Há coisas que nunca pensamos, e vem uma ótima poeta e dá as tintas que faltam...
ResponderEliminarLinguagem impressa
nas pedras que se pisam
e onde se inscrevem
para sempre todas as quedas,
todos os recomeços,
todas as memórias.
Beijo, querida!
Olá, Graça!
ResponderEliminarMais uns dos teus poemas, que revelam teu o incontestável
talento, como se vê por estes versos que abrem o poema:
"Há outra linguagem
presa às arestas do destino."
Parabéns, minha amiga.
Um beijo.
Pedro
até ao mais Belo!
ResponderEliminarque bonito, Graça!
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ResponderEliminarA Poesia, aqui, sempre um convite à fruição, à reflexão...
Beijinho,
Lídia
Ia dizer que tinha comentado este magnifico poema!
ResponderEliminarBeijinhos- Boa noite.
...ao arco-íris... achar o pote de ouro...
ResponderEliminarAbraço.
... E como as palavras podem eternidade em mãos como as tuas...
ResponderEliminarBjinho
Sim, eu já tinha comentado.
ResponderEliminarUma bela homenagem com um poema precioso.
Bj
Olinda
Un precioso arco iris desde tus letras.
ResponderEliminarUn placer leerte.
Besos y feliz tarde.
Boa tarde Graça,
ResponderEliminarUm memorial poético muito belo que me deixou muito sensibilizada.
Como sempre a sua brilhante poesia com enorme elevação.
Um beijinho e excelente domingo.
Ailime
Que lindo, Graça! Uma poesia que me levou a pensar na forma como nos comunicamos e quais linguagens escolhemos para a vida! E que fotografia! ;)
ResponderEliminarbeijos!
https://ludantasmusica.blogspot.com.br
Um voo maravilhoso de encanto num poema sublime.
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
A linguagem da alma. Alma sensível como a sua. Restam então a linguagem das raízes e dos laços que veem em consolo. Parabéns e obrigada Graça por seu poema divino.
ResponderEliminarLindíssimo poema e fotografia...não foram os motivos.
ResponderEliminarBeijinho, Graça.
E as suas palavras belas e profundas... terão chegado a esse arco-íris, tão especial, e único, Graça...
ResponderEliminarUma bela e tocante homenagem, que também a mim me sensibilizou...
Beijinho
Ana
Atrás as cinzas mortas, o pó desfeito, uma pequena coivara, onde crepitam ainda, rescaldantes, os restos do braseiro, "até ao arco-íris mais belo".
ResponderEliminarUm beijo, Graça!
Há outra linguagem na poesia de cujas palavras a Graça tão bem faz uso.
ResponderEliminarbeijinho
Há algo que nos escapa por entre os dedos, tábua rasa da nossa compreensão, mas que nos seduz, nos impressiona, ao mesmo tempo que nos reduz à nossa insignificância.
ResponderEliminarHá tanto por explorar, há tanto por amar...!
Abraço, Graça :)
O infinito são teus olhos e sua poesia ancorada nas arestas da vida.
ResponderEliminarLindo demais.
Beijos
É sempre um prazer vir aqui.
ResponderEliminarMuitos beijos
Tão bonita e sentida homenagem.
ResponderEliminarAbraço*