Em seara alheia
Sou Valquíria
Sou valquíria de cavalo à solta
Sem rédeas
Sem esporas
Pégaso, meu cavalo, sobrevoou comigo todos os rincões
da floresta, seguindo teu rasto.
A atmosfera, grávida de ti, chamava-me.
De lança, sedenta de amor, incitava Pégaso a voar como um louco.
E à medida que nos aproximávamos dos teus sinais,
mais me distanciava de ti.
Por onde te escondes, doce guerreiro,
que foges das lanças do amor?
Um dia Pégaso descobrir-te-á e, nesse dia, vencerei a batalha.
Carmo Baião
In: Dançam corpos em almas inquietas. Lisboa: Edições Vieira da Silva, 2019, p. 9
Molto bella.
ResponderEliminarBuon inizio settimana
Gostei deste poema e aproveito para desejar uma boa semana.
ResponderEliminarAndarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Lindos e bem decididos versos,firme no intuito! Gostei de ler! beijos, ótima semana! chica
ResponderEliminarGraça Pires, poema bem interessante. Acho curioso, quando postas poema de outrem, sinto-o com se fosse parte do teu tom de poesia, de que aprecio.
ResponderEliminarbjs
Mais um interessante poema! Amei!!
ResponderEliminarSinto falta das palavras, apenas as tuas. [Do Blogue - Com Amor]
Beijo e uma excelente semana.
Ás vezes, o Amor esconde-se, mas depois.... encontra-se no sítio mais inesperado....
ResponderEliminarObrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
A cavalgada da valquíria:). Não sei para que tanto procura ela o doce guerreiro se é mensageira de morte e é dentre os mortos que escolhe o seu amor. Mas são lindas e mágicas as valquírias. Parece que encantavam com a sua beleza os guerreiros mortos; e lhes serviam o néctar divino. Há quem as diga apenas matadoras de homens.
ResponderEliminarUma excelente escolha:))
ResponderEliminarBjos
Votos de uma Segunda-Feira
(desculpe, um furacão passou pela minha vida, hei-de regressar)
ResponderEliminarMuito obrigado por nos apresentar a esta poeta pura energia e expressividade.
ResponderEliminarGrande abraço Graça, amiga!!
Sai muitos os bons frutos que se podem colher em seara alheia e até gostei.
ResponderEliminarAbraços de vida, querida amiga
Boa tarde querida Graça
ResponderEliminarUm poema muito belo. Uma feliz semana amiga. Carinhoso abraço.
Olá,Graça!
ResponderEliminarMeter a mão em seara alheia não é assim tão mau?! ou é ?
Abraço de muita amizade,
Amar a la poesia,es amar a la cultura
ResponderEliminarOne day we win.
ResponderEliminarMestra / Poetisa, Graça Pires !
ResponderEliminarQue busca incessante !
Chega ser comovente
Somente com o combustível do amor,
tal aventura seria possível.
Mais uma feliz escolha para partilhar.
Muito grato.
Uma ótima semana e um carinhoso abraço,
aquio do Brasil !
Sinval.
Olá, Graça!
ResponderEliminarObrigada pela visita e comentário em meu blog.
Não conhecia a autora do poema deste post, gratidão pela apresentação da mesma.
Um abraço e tenha uma boa semana!
Poema muito bonito que nos apresentaste, querida Graça, não conhecia o poeta, mas logicamente me veio à mente o conhecido e belíssimo clássico "Cavalgada das Valquírias, de Wilhelm Richard Wagner!
ResponderEliminarUm beijo, uma ótima semana!
oh i absolutely loved the poetry dear Grace !
ResponderEliminarthank you for sharing from other corners of cultures
it shows how thoughts of people mingle somehow at same edge of emotions
difference of interpretation enhance the charm to expression ,each time :)
Excelente poema.
ResponderEliminarboa semana
beijo
Só boas escolhas! Bom gosto!
ResponderEliminarPalavras que sabe bem ler.
Beijinhos.
A Cavalgada das Valquírias é acelerada e inspiradora. E desta seara, trouxeste um belo poema, do domínio da mitologia. A dinâmica poética parece seguir a trilha de Wagner.
ResponderEliminarBeijinhos, querida amiga Graça.
Não matem os cavalos
ResponderEliminarBj
Boa noite Graça,
ResponderEliminarUm poema muito belo de Carmo Baião que ainda não conhecia.
Uma excelente e generosa partilha.
Beijinhos, minha Amiga e Enorme Poeta.
Tenha uma magnífica semana.
Ailime
Como filha do deus da guerra na mitologia germano-escandinava, não admira que nem ela, nem o seu cavalo se soltem em desfilada para encontrar o seu guerreiro, o seu amor.
ResponderEliminarGostei do poema, cuja poetisa desconhecia, que pode ter sentido paradoxal, atendendo à função das Valquírias.
Beijos e boa semana.
gosto das Valquírias. e de suas cavalgadas!
ResponderEliminaro poema é muito belo,
e a poetisa muito talentosa!
adorei conhecer.
beijo, minha Amiga
Haverá uma subversão explícita na ordem das entidades presentes no poema? Que artes facilitam ao guerreiro iludir, pela invisibilidade, o propósito da Valquíria.
ResponderEliminarA cavalgada Wagneriana é imparável, não se contém por delongas de intentos.
No poema há ritmo, sem margem para dúvidas, tanto assim que a figura se lança desaustinadamente "sem rédeas/sem esporas" num voo de paixão.
Beijo, Amiga Graça Pires.
Olá Graça querida
ResponderEliminarLindo poema.
Beijos
Ani
Boa noite de paz, querida amiga Graca!
ResponderEliminarMetáfora linda para expressar que o Amor vence toda e qualquer batalha.
Ao Amor temos que lancar-nos como guerreiros...
Magnífico poema! Parabéns!
Tenha dias abencoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Vim te desejar uma boa noite e retribuir sua visita, semana corrida demais.Amo cavalos e sua liberdade.Bjs.
ResponderEliminarOlá, Graça!
ResponderEliminarNesta postagem você no da a oportunidade de conhecer a poetisa Carmo Baião, pelo seu poema “Sou Valquíria”, in: Dançam corpos em almas inquietas. Lisboa: Edições Vieira da Silva, 2019, p. 9:
“Sou valquíria de cavalo à solta
Sem rédeas
Sem esporas [...]”
Gostei muito do poema, querida amiga Graça.
Um beijo.
Pedro
Bello poema, gran metáfora, gracias.
ResponderEliminarAbrazo
Olá, querida Graça.
ResponderEliminar«Batalha vencida» de Carmo Baião, com o poema "A Valquiria" mereceu o lugar na tua "Seara Alheia".
Beijo, minha amiga.
Um belo poema de amor.
ResponderEliminarBjs à Carmo Baião.
Um poema lindo que nos leva a repensar nossas emoções. Abraço
ResponderEliminarGraça bom dia.
ResponderEliminar"Um dia Pégaso descobrir-te-á e, nesse dia, vencerei a batalha."
Que ele nos descubra de verso em verso.
Adorei ler.
Bjins de quina feira.
CatiahoAlc.
Nunca tinha lido nada do autor.
ResponderEliminarMas gostei muito deste poema. Um destaque merecido.
Graça, continuação de boa semana.
Beijo.
A força do desejo errante procura fundir mitologias (Nórdica e Grega) para dar mais força ao mito individual da autora, na persecução de novos sentidos que respondam pela re-criação da nossa necessidade de aceitação integradora. É assim o jogo do amor - uma articulação (nem sempre lógica) entre dois termos oponíveis, onde pode sempre existir a convergência.
ResponderEliminarPoema muito interessante. Parabéns à autora - Carmo Baião.
Um abraço, Graça
Um poema profundo e reflexivo... O amor verdadeiro é bem assim, faz-nos voar nas alturas!
ResponderEliminarUm abraço neste final de tarde...
Olá Graça, td bem?
ResponderEliminarQue belo poema! Saiba que gostei muito de conhecer o seu blog.
Um abraço!
Graça, minha Amiga:
ResponderEliminarNao sei se ja' leste, ou se tens conhecimento, mas tens aqui: http://palavracomum.com/uma-vara-de-medir-o-sol/
uma cri'tica, que e' um verdadeiro estudo deste teu livro.
Tenho este comenta'rio para la' deixar, mas ainda nao encontrei forma.
Um beijo.
"A minha amiga e poeta, Graça Pires, tem nesta crítica literária, elaborada por Maria Dovigo, publicada hoje na sua pagina [Link acima] uma análise intensa e objectiva do seu livro «Uma vara de medir o sol», digna de figurar como prefácio nesta obra excepcional, como excepcional e maravilhosa e’ toda a sua Poesia.
Espero que venha a ser muito mais conhecida/reconhecida do que, infelizmente, tem sido.
‘A Autora desta crítica literária, a minha [também] admiração.
Tomo a liberdade de a transcrever para o m/blog https://planetaorbital.blogspot.com/ . Se não concordar, agradecia que mo comunicasse, afim de a eliminar.
Bem-haja."
Não conheço a autora.
ResponderEliminarMas, como gostei imenso do poema, vou investigar.
Penso que vale a pena, que não sairei defraudada...
Desejo bom Fim-de-semana
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
ResponderEliminarQuerida Graça
Excelente Valquíria que reclama para si o guerreiro,
o seu herói, em vez de o levar a quem de "direito".
Com Pégaso, penso que conseguirá os seus intentos.
Bela poesia, que nos recorda momentos altos da
mitologia grega.
Parabéns à autora e a si amiga Graça.
Bom fim de semana.
Beijinhos
Olinda
Há um tempo para tudo...
ResponderEliminarTempo de ser fogosa valquíria
e tempo de poetizar com esse ardor.
Um poema interessante e belo.
Beijinhos, minha Amiga.
~~~~
Não conheço esta autora, mas, vale o destaque aqui no ortografia.
ResponderEliminarBom domingo!
beijinhos
:)
Olá Graça
ResponderEliminarPoema reflexivo. Bjs querida.
Sem dúvida, um belo poema de Carmo Baião que por isso mereceu a tua escolha
ResponderEliminarParabéns!
Beijinho, Graça!
El amor es una caballo desbocado, que busca quien lo ensille, y no siempre encuentra un buen jinete. Un abrazo. Carlos
ResponderEliminarParabéns minha querida Amiga pelo seu primeiro livro donde saiu este poema tão sugestivo. Que ele seja uma enorme motivação para outros livros.
ResponderEliminarUm grande beijo.
Utilizando o blog da minha querida amiga Graça Pires, venho deixar o meu sincero agradecimento a todos os leitores que simpaticamente leram e comentaram o meu poema "Sou Valquíria" do livro Dançam Corpos em Almas Inquietas.
ResponderEliminarObrigada pela fantástica e sentida apresentação.
Obrigada pelos belíssimos poemas que partilha connosco.
Carmo Baião