Amedeo Modigliani
Em
todos os relógios
da
cidade, os ponteiros
marcam
a hora
inesperada
da inocência.
Tudo
parece perfeito,
Excepto
o meu rosto
de
menina, asfixiado
na
moldura do tempo.
Graça Pires
De Fui quase todas as mulheres de Modigliani, 2017, p. 13
...e o "tempus fugit"...
ResponderEliminarSaudações poéticas.
Juvenal Nunes
Gosto sobremodo desta tela de Mondigliani que ficou muito bem
ResponderEliminara assinalar esta terna efeméride.
E a sua legenda poética está expressiva e muito especial.
Uma boa semana, querida amiga.
Beijinhos
~~~~~
Graça,
ResponderEliminarBom dia.
Sabe que li e reli seu
texto, parece um mantra...
Belo e calmo.
Bjins de boa nova semana e
bom novo mês.
CatiahoAlc.
Bom dia, querida Graça!
ResponderEliminarQue bem poetizaste sobre o expressivo/«asfixiado» rosto da menina pintada por Modiglini.
Menina que retida na «hora da inocência» voltou a viver em versos teus.
Gostei muito!
Beijo, minha amiga, boa semana.
Tudo parece perfeito, porque não olhamos com olhos de ver para aquilo que nos rodeia.
ResponderEliminarBoa semana
Parece... mas nem sempre o é...
ResponderEliminarLindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Lindo e doce poema,Graça! Feliz dia das crianças grandes e pequenas! beijos, chica
ResponderEliminarGosto do tema e da menina vestida de azul.
ResponderEliminarOs relógios podem marcar o tempo, mas não a hora da inocência.
Dolcissima poesia, amica
ResponderEliminarE bellissimo Modigliani
Meditação sobre a passagem do tempo, da água que não cessa de correr e não volta.
ResponderEliminarTambém se meditar sobre a passagem do Dia das Crianças, em Portugal, quando “em todos os relógios da cidade, os ponteiros marcam a hora inesperada da inocência”, mas há alguém a contradizer o relógio.
Um beijo, minha amiga Graça!
As amarras das convenções, nas crianças, são autêntica tortura, castradoras do desabrochar das asas.
ResponderEliminarSempre tão bem, Graça.
Um beijinho :)
Boa tarde feliz, querida amiga Graça!
ResponderEliminarVamos revivendo nossa infância tão querida...
Sua menina prossegue travessa e fazendo artes na poesia.
Tenha um novo mês abençoado!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Mestra Graça Pires !
ResponderEliminarQuanta realidade este texto encerra, Amiga !
Quantas verdades e lembranças, no coração
inocente da infância feminina...
Parabéns, uma ótima semana e um fraternal
abraço, aqui do meu Brasil !
Sinval.
Lembranças de quadros, eu matei-as.
ResponderEliminaruma menina um pouco triste mas com u poema lindo bjs feliz semana
ResponderEliminarA moldura é um círculo fechado, um quadrado às vezes,
ResponderEliminardaí a asfixia
A infância aprisionada é um amor-azul-perfeito.
muito bonito, Graça
Versos incríveis, invejáveis, como sempre, não descubro nada, Graça, Poeta de traços verbais que enlouqueceriam a Modigliani.
ResponderEliminarAbraço mutio grande. Cúidese muito por favor.
As manhãs da infância
ResponderEliminarguardavam num sorriso
a plenitude dos dias.
Agora...o sorriso fechou-se
numa moldura triste...
Magistral...Profundo!
ResponderEliminarAMEI! 🌹
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Queria ter o poder da bonança
Feliz dia Mundial para as "nossas" Crianças!
Beijos e uma excelente semana! :)
Boa tarde Graça,
ResponderEliminarTão belo este poema, quanto a tela de Modigliani
Um rosto "asfixiado na moldura do tempo".
Como ainda há tantas crianças a sofrerem, no corpo e na alma, as agruras da vida.
Um momento poético, reflexivo, que me deixou a pensar neste mundo tão desigual.
Um beijinho e uma boa semana, com saúde, minha Amiga e Enorme Poeta.
Ailime
O tempo não separa a criança do adulto que fomos, sempre teremos um pouco dela dentro de nós.
ResponderEliminarBela escrita.
Bom fim de semana. Bjs.
Encanto com a menina de azul.
ResponderEliminarNo seu olhar está a imagem espelhada da mulher.
Livro maravilhoso aqui uma generosa partilha.
Boa semana Graça.
Beijo
Este teu projecto poético com a cumplicidade de Modigliani, é encantador.
ResponderEliminarabraço Graça
Que belo poema para o dia da criança. Apetece trazer a menina para casa e tornar eterna a hora inesperada da inocência.
ResponderEliminarO certo é que tem o rosto sério das meninas do seu tempo. E os olhos como peixes, que há sempre um aroma aquático no feminino de Modigliani.
ResponderEliminarMuito belo!
ResponderEliminarOs tempos andam a asfixiar inocências!
Boa semana, amiga Graça!
Beijinhos.
Graça
ResponderEliminarachei a sintonia da imagem com o dia comemorativo da criança e o poema, perfeitas.
a inocência e o tempo que se foi
e nem tudo o que parecia era
gostei bastante!
beijinhos
:)
Excelente homenagem ao Dia da Criança, tanto em "imagem" como (e sobretudo) em palavras.
ResponderEliminarMUITO BOM!!!
Feliz Terça-feira e uma boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
A pintura é linda e a Graça captou a essência da mesma!
ResponderEliminarGosto muito e obrigada pela visita!!!
Há meninas assim de todas as cores
ResponderEliminarmas o teu poema oferece-lhe um brilho nos olhos
Bj
Que a menina que foste viva sempre no teu coração!
ResponderEliminarGrande abraço
:)
Beijinhos Graça, espero que se encontre bem. 💙
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ResponderEliminarO tempo da inocência ou a perda dela,
quando ainda não era tempo. Permanecerá
irrecuperável. E a forma dessa moldura
imprime-se para sempre nas coisas e na
alma.
Belo Poema, querida Graça. Passível
de tantas interpretações quanto o talento
patente na sua construção.
Beijinhos
Olinda
"a hora inesperada da inocência" nunca nos abandona. Pena que, por vezes, fique confinada.
ResponderEliminarSão várias as leituras de um poema com portas abertas e uma moldura fechada.
Gostei imenso.
Beijos, minha amiga Graça.
Tão triste, mas lindo! Bj
ResponderEliminarO drama da turvação do azul
ResponderEliminarAinda nos olhos o mar contido
na imensa na inicial mansidão
e num abrupto momento dramático
pelo imperativo ter de ser
(não tem, nunca!) corrompida a menina
Destino? A cor muda para sempre
Muito belo, Amiga Graça.
Um beijo.
Querida, que agonia essa metáfora, 'asfixiado na moldura do tempo'... Será que estamos todos assim? Estou falando literalmente de fotografias. Guardo todas as que posso desde que nasci, minhas e da família. Com a era digital, a facilidade em descartar fotos não me tirou o gosto em imprimir as melhores e guardar. Um dia meu filho e, quem sabe, netos, podem querer saber do meu rosto de menina, do rosto de menino do pai...
ResponderEliminarBeijo
Perfeição do tempo ou imperfeição da moldura?
ResponderEliminarA vida leva e traz de volta . Se não for mais nada , recordações.
Todos os teus poemas merecem uma moldura de verdade, Graça , minha querida amiga!
Terno abraço
Boa noite Graça.
ResponderEliminarUm poema cheio de amor. Lindo. Abençoado mês de junho para vocês. Carinhoso abraço.
Olá querida Graça,
ResponderEliminarA inocência da menina que um dia se perderá pelo tempo!
Achei o poema lindo!
Um beijo!
E que saudades da inocência...
ResponderEliminarMagnífico poema, como sempre.
Querida amiga graça, um bom fim de semana.
Beijo.
Graça querida, que lindo poema!
ResponderEliminarEstamos há anos luz da inocência, mas que saudades dá daqueles tempos que ficaram em nós, porém, a criança permanece sempre!
Beijinho, um ótimo fim de semana, amiga.
imperecível tão belo azul
ResponderEliminarque resiste à usura do tempo
belíssimo Poema
como bela toda a serie de poemas "Meninas..."
beijo, querida Poeta
Já todas fomos meninas, nem sempre de azul, mas todas com a mesma inocência; fomos, muitas de nós " meninas de azul", de azul vestidas e de coração revestido daquele azul celezte em dias ensolarados, azul de mar calmo beijando as areias douradas; todas nós também conhecemos meninas que nem se davam conta da cor do vestidinho que poderia até ser azul, mas todo remendadinho, suginho...um verdadeiro trapinho; tinham no interio uma cor bem mais escura que fazia com que os seus olhinhos, muitos deles azuis cor de mar, nunca brilhassem, a não ser que alguém, mais atento, lhes desse um pãozinho para matar a fome; convivi, bem de perto, com meninas dessas, meninas que hoje são mulheres bem sucedidas, mas que não têm saudades do tempo em que ficavam à espera de um pãozinho; mandava a boa educação que dissessem: " obrigada.., não quero..", mas...conhecendo a necessidade lá ia o pãozinho com um pouquinho de marmelada, coisa simples, mas que, para elas era um manjar. Conversamos muitas vezes sobre isso, eu e essas meninas que sabem que a diferença existente entre nós era o numero de filhos, eles, 10 crianças a sustentar, nós, só dois; senti-me sempre uma menina de azul, porque as bocas a sustentar eram poucas. Amiga, Graça, um belo poema publicado no dia dedicado às crianças, as " de azul", mas principalmente àquelas que vivem numa escuridão tremenda, com fome, com violencia, ouvindo o som de canhões a todo o intante. A cor Azul celeste deveria ser obrigatória para todas as crianças. Beijinhos, Amiga e desejo que estejam todos bem aí em casa
ResponderEliminarEmilia
O meu também, poeta. O meu também.
ResponderEliminarBeijos e, que bela poesia, hein!
Sou seu fã.
Em que esquina do tempo ficou o vestido azul da inocência?
ResponderEliminarGostei muito do poema.
Beijo.
Que lindo e soberbo poemeto. Graça seus versos são puro encantamento. Desejo adquirir seu livro lançado recentemente. Se puder passe-me o link.
ResponderEliminarTenha um bom dia!
https://poetandojuntosemisturados.blogspot.com.br
Bjss!
Ainda gosto de conservar uma pontinha dessa inocência... que por vezes me leva a decepcionar um pouco mais... mas o que é que seria da vida... se alguma vez se perdesse por completo, o elemento surpresa?... Ainda gosto de pensar, que a vida nos vai reservando surpresas boas, de quando em vez... aqui e além... e são elas, que acabam por ir dando sentido a tudo o mais... ainda vou crendo nas pessoas... ainda vou crendo, que vai havendo boas excepções, em sistemáticas regras... que não conduzem a nada de bom...
ResponderEliminarAdorei esta moldura de vida... tão bem traçada... pelas seu poético, profundo e especial sentir, Graça!...
Um beijinho grande!
Ana
As meninas de azul já estão multicoloridas,
ResponderEliminare a inocência 'emoldurada'...
Belo poema Graça, sempre!
meu abraço
Você poetiza, Graça, com reflexões fortes e profundas da vida. A infância é uma época marcante... Quantos reflexos nós adultos trazemos das "cores passadas"!
ResponderEliminarCom carinho...
Outstanding poetry
ResponderEliminarMarvellous pick from others harvest dear Grace
I think I'm the lap of time we grow while holding hand of life
Experience ,observations is teacher emotions are okay fellow
Every thing polish our personality sometimes for better sometime for worse depends totally on innocence we preserved inside
Innocence a beauty of soul and worth preventing from worldly pollution
A inocência ainda habita em muitos olhares...como o teu quando olhas a menina.
ResponderEliminarbeijo de boa noite.
Poemar a vida .
ResponderEliminarEs uma alma grande.
Abracinho
Tudo parece perfeito!
ResponderEliminarMas nem tudo o que parece é!
Gostei muito,
Beijinhos
La felicidad no se reparte por igual. Hermoso poema. Un abrazo. Carlos
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