Signos do deserto
O deserto diz
com simplicidade
a luz
o ângulo
de cada grão
de arreia
Abre a mão límpida
sobre a página branca
O deserto grita
ao nomear-se
pelo próprio vazio
Alexandre Bonafim
In: O anjo entre o deserto e o não. São Paulo: Terra Redonda. 2022, p. 21
O deserto diz
com simplicidade
a luz
o ângulo
de cada grão
de arreia
Abre a mão límpida
sobre a página branca
O deserto grita
ao nomear-se
pelo próprio vazio
Alexandre Bonafim
In: O anjo entre o deserto e o não. São Paulo: Terra Redonda. 2022, p. 21
Sensacional poesia! Gostei muito de ler!
ResponderEliminarÓtima semana, beijos, chica
Um belo poema.
ResponderEliminarGostei de ler, obrigado pela partilha.
Boa semana, querida amiga Graça.
Um beijo.
Bom dia de Paz, querida amiga Graça!
ResponderEliminarDeserto, lugar de secura, silêncio e oração...
Ele, por si só, grita por tão grande falta de sonoridade.
Um grito que ecoa no mundo atual tal conturbado e inseguro.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos carinhosos e fraternos.
Apesar de tudo, há Vida...há Luz...
ResponderEliminarBom Ano 2024...
Beijos e abraços
Marta
Hello Graça,
ResponderEliminarNice words about the desert.
A wonderful place to enjoy. Nice to read this small story.
Many greetings,
Marco
A tal grito
ResponderEliminaraté os oasis se arrepiam
e murmuram
a dor desse vazio
Beijo de amizade
Muito belo, este deserto sem oásis já que se nomeia pelo próprio vazio.
ResponderEliminarGostei de conhecer este pedacinho da poética de Alexandre Bonafim.
Um beijo!
Que no vazio do deserto se encontre sempre algum oásis.
ResponderEliminarBeijinhos, amiga Graça!
Boa semana!
Boa tarde Graça,
ResponderEliminarUm poema sucinto, mas que diz tanto sobre o deserto, os desertos e são tantos!
Muito obrigada por partilhar este tão belo poema e divulgar o seu autor.
Beijinhos minha Amiga e Enorme Poeta.
Tenha uma excelente semana.
Ailime
O poema diz tão bem o que é o deserto. Gostei. Atalhando por seara alheia, a Graça faz mais belo o caminho.
ResponderEliminarBoa semana, Graça:)
Boa tarde e um excelente segunda-feira minha querida amiga Graça. Obrigado pela maravilhosa poesia.
ResponderEliminarBelíssimo poema, amiga Graça. Onde os desertos que há nós, estão bem patentes nestas belas palavras. Gostei muito.
ResponderEliminarVotos de uma feliz semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
O poeta diz com simplicidade
ResponderEliminarcomo escrever na página branca
os nosso desertos.
Bonita escolha ,Graça
Na primeira semana do ano
que lhe seja feliz.
Abraço
Um bom poema, simples mas muito visual.
ResponderEliminarUm abraço.
Um belo poema que você me deu a conhecer, amiga
ResponderEliminarGraça, muito obrigado pela partilha.
Um feliz 2024 pra você e sua família, com paz,
saúde e felicidade.
Um beijo, amiga!
El poema todo, por supuesto, pero los últimos versos serán imposibles del olvidar... Magníficos!!
ResponderEliminarAbrazo grande, Graça Poeta. Muy feliz año con mucha paz, salud y bienestar
Profundo y melancólico poema. Te conmueve. Te mando un beso.
ResponderEliminarBom dia, Graça
ResponderEliminarUm bonito poema, um forte abraço.
Beautiful poem! As always, you delight us with your work, a very inspiring post! All the best to you and your loved ones!
ResponderEliminarBoa escolha !
ResponderEliminarBeijinho, minha Amiga, feliz 2024 :)
Sim! O deserto grita.
ResponderEliminarÉ árida a palavra... e o sonho breve!
Que tenhas uma boa semana Amiga Graça, com muita saúde.
Um beijo.
ResponderEliminarPois. É essa simplicidade que espanta.
Porque há vida escondida fervilhante.
Mas guarda-a para ele e só a mostra
em noites frias...e artefactos e fósseis,
e ventos. Por isso, a sua escrita tem
muito que se lhe diga.
Muito obrigada, querida Graça, por mais
este poema da sua "Seara Alheia".
Parabéns ao autor.
Beijinhos
Olinda
mais um lindo poema que adorei ler bjs feliz semana e um 2024 com muita saude
ResponderEliminarÈ pieno di vuoto il deserto, di silenzi gridati, un po' come la vita a volte.
ResponderEliminarUn beijo, amica Poetisa.
Buona settimana
Poema fabuloso!!
ResponderEliminar.
Não me sinto perdida no tempo...
Beijos e uma excelente semana...
Na imensidão do deserto , tanto pensamento à solta! Belíssimo poema
ResponderEliminar, querida Graça.
Terno abraço
Inmenso grito del desierto. Melancolía en tus palabras.
ResponderEliminarBuena semana Graça.
Un abrazo.
Admirable poesía. Feliz semana Saludos
ResponderEliminarOi, boa noite, Graça!
ResponderEliminarBonito compartilhamento!
Feliz ano, muita saúde, muita luz!
Tem novidade na página, livro novo prestes a sair, quando puderes apareça!
Terno abraço
Excelente escolha, um poema lindo de um poeta que não conhecia.
ResponderEliminarObrigado pela partilha
Beijinhos
Olá, amiga Graça, passando por aqui, relendo este belo poema que muito gostei, e desejar um bom fim de semana, com muita saúde e paz.
ResponderEliminarBeijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Estou em crer que o Deserto será o local ideal para sermos encontrados por Deus e pelo Diabo. Logo, se queremos ajustar-nos, temos que desertar. Gostei do poema. A própria forma lembra um deserto: dá-nos a ler apenas o essencial. Beijinhos, Graça
ResponderEliminarWhat a nice poem. Thanks for sharing.
ResponderEliminarHave a good weekend :)
Desert ,you have defined the barrenness and the theme of desert awesomely dear Grace !!!
ResponderEliminari have found desert one of most intriguing things in the world ,it's appeal is powerful with it's utterly loud silence and inviting lap .
your way to describe it is brief but beyond beautiful !
hats off to you once again!
happy new year ,health peace and joy to you and to all you love!
hugs
Querida Graça, Este poema de Alexandre Bonafim, é uma bela peça de poesia que evoca imagens fortes e oferece uma reflexão profunda sobre a natureza e a existência. Gostei imenso! Beijos.
ResponderEliminarEl desierto sólo puede hablarnos de su bellas y sus dun+as, así nos acerce a la sed sed rotunda. Saludos. carlos
ResponderEliminarQue maravilha! Um autor que não conhecia... mas a que prestarei atenção, futuramente!
ResponderEliminarGrata por mais uma partilha de excelência, Graça!
Um beijinho! Bom final de domingo! Aqui, recuperando as forças e o ânimo, com uns suplementos vitamínicos a ajudar... creio nem me lembrar de alguma vez, ter tido gripe, como esta última...
Ana
Gosto muito de desertos. Nunca estive em nenhum físico, por enquanto, apenas frequentei os espirituais. Todos os homens santos tiveram o seu deserto antes da revelação: Jesus, Buda, Confúcio e muitos mais. Este poema capta bem tanto na forma como no estilo a escassez do deserto. Esse silêncio necessário para ouvir Deus, para combinarmos uma agenda, um plano com ele.
ResponderEliminarBeijinhos,