50 anos do dia 25 de Abril de 1974: louvor a um dia com tantos dias dentro
O amanhecer foi tão inesperado
que lisboa vibrou em todos os lugares
antecipando o regozijo.
Nunca se tinha visto uma festa assim,
com carros de combate, chaimites,
com os militares e o povo em euforia
a encher cada rua, cada jardim, cada árvore.
E a cidade era de toda a gente.
Havia palmas, vivas à liberdade
a tatuar as bocas,
lágrimas a ancorar o olhar
em voos infinitos.
Foi bonita a festa, pá.
Graça Pires
De Era madrugada em Lisboa: louvor a um dia com tantos dias dentro, 2024. p. 20
Momentos inesquecíveis que vivi.
ResponderEliminarBoa semana.
Um abraço.
Olá doce Graça
ResponderEliminarComo disse a Graça, foi a única revolução no mundo, que foi feita com cravos,
Nunca se tinha visto uma festa assim, e penso que nunca mais se vai voltar a ver.
"Devorei" Era madrugada em Lisboa e gostei tanto,tanto.
Cada poema um cravo vermelho.
Como tão bem canta Chico
"Foi bonita a festa, pá ( a sua também )
Fiquei contente
E inda guardo, renitente
Um velho cravo para mim"
Abraço e brisas doces ***
Linda poesia, festa bem justificada! Foto marcante!
ResponderEliminarbeijosm ótima semana! chica
ResponderEliminarFelicito-a, daqui, por este novo livro seu, com uma abraço apertadinho e votos de sucesso. Esse, garantido, por certo.
Beijo
Lídia Borges
Sem dúvida momentos inesquecíveis, que jamais se esquecem. Esperemos que o povo português e os partidos políticos, "alguns", não queiram voltar a 24 de Abril.
ResponderEliminarExcelente poema, amiga Graça!
Votos de uma excelente semana, com muita saúde e paz.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Que todos os amanheceres pudessem ser inesperados de belos, como bela é a sua poesia! Cor a resplandecer no branco e preto. Parabéns!
ResponderEliminarBeijinhos e tudo de bom!
Momentos que nunca vamos esquecer...
ResponderEliminarBelo como sempre...
Beijos e abraços
Marta
Boa tarde de Paz, querida amiga Graça!
ResponderEliminarImagino a euforia do Abril ai naquela Festa solene do povo.
Também deve ter sido uma alegria a festa df lançamento do seu novo livro.
Seu poeta é inspirador.
Tenha a nova semana abençoada!
Beijinhos com carinho fraterno
Este livro da Graça é uma das mais belas homenagens ao 25 de Abril que conheço.
ResponderEliminarNo lançamento encontrei e partilhei um ambiente festivo, enriquecido com uma excelente apresentação da Luísa Henriques e com os poemas que foram lidos.
25 de Abril sempre.
Bjs
Tive muita pena de não me ter sido possível ir ao lançamento do seu livro Graça.
ResponderEliminarUm dia inicial inteiro e limpo que Sophia imortalizou:
"Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo"
Estou certo que este seu Livro vai se um èxito. Renovo os votos do maior sucesso
minha amiga Graça.
25 de Abril sempre!...!!!
Um beijo.
Belo registro!
ResponderEliminarPassando e conferindo as novidades, ótima semana.
Beijo, beijo.
She
ResponderEliminarQuerida Graça
Que lindo este poema, lembrando o 25 de Abril de 1974.
E vejo que o lançamento do seu Livro foi um sucesso.
Espero vir a ler muitos mais poemas da sua autoria,
constantes do referido livro.
50 Anos de Abril, muito bem festejado aqui.
Boa semana, querida Graça.
Beijinhos
Olinda
Graça
ResponderEliminarFoi tão bonito
a sala apinhada
cheia de atento sorriso
E, como disse onde deixei dito
"Mais que seu admirador,
sou cúmplice da sua poesia."
Beijinho
(veja se convence a Luísa Henriques a publicar...)
Momentos que eu não vivi mas ouvi... eu, família, amigos e vizinhos, sempre pertinho do rádio, olhando intensamente para o aparelho, ouvindo e imaginando ver o que se passava lá muito longe na metrópole.
ResponderEliminarNo meu país do coração não havia televisão.
Que lindo o teu poema, minha querida amiga.
Beijo. Uma boa semana.
Es inolvidable porque ya existía en sueños, en ideales... Y así permanecerá siempre en vuestros corazones!! Qué bueno que tus versos lo enaltecen y redimensionan, amiga Graça.
ResponderEliminarAbrazo admirado una vez más, Poeta!!
Imagino!
ResponderEliminarUma das mais lindas emoções esse sentimento de
liberdade, de luta, de garra de um povo!
Senti daqui a emoção, querida Graça!
Aplausos, querida amiga!
Uma linda semana, parabéns pelo lançamento do novo livro!
Beijinho
Que lindo, querida Graça,
ResponderEliminaré pura emoção, quando o povo se une envolta
de liberdade, de uma vida saudável, e de muitas
reivindicações, é lindo demais, a união faz a força.
Aplausos, querida, viva o 25 de abril - Dia da Liberdade!
Um abraço aos irmãos portugueses!
Uma feliz semana,
beijinhos, amiga.
Es un fecha importante para Lisboa. Bello poema. Genial homenaje. Te mando un beso.
ResponderEliminarUm dia inesquecível , sem dúvida, embora para mim o mais vibrante fosse o 1º de Maio !
ResponderEliminarBelo poema, minha Amiga.
Abraço com estima, boa semana :)
Quando a senhora vai lá em “casa” e fala o que falou fico toda boba. Obrigada, de coração.
ResponderEliminarUm beijo, dona Graça querida.
Fosse todas as revoluções assim...
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Hello Graça,
ResponderEliminarGreat words with this impressive picture.
A great party for all human.
Greetings, Marco
Bom dia, Graça
ResponderEliminarBela comemoração, linda foto, um forte abraço.
Foi mesmo assim como dizes, Graça
ResponderEliminarMomento para nunca esquecer !
Nao vi, mas fico feliz sempre que ouço falar .
Foto especial e seu poema esplêncido !
grande grande abraço e Parabéns por mais um livro publicado.
Que grande festa !
Um abraço e tenha dias felizes, Graça com saúde e harmnonia.
Bom dia e uma excelente terça-feira minha querida amiga Graça. Bela comemoração e com muita aula de história.
ResponderEliminarAmiga Graça
ResponderEliminarmuito belo o seu poema a eternizar um dia que ficou na história.
sem querer ser indiscreta ao invadir este seu espaço, deixo a concluir o meu comnetário, um poema meu que escrevi em 2011.
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Eram tão jovens
eram tão jovens. ainda tão jovens. em cada dedo traziam um sonho na velocidade das palavras. apenas palavras. traziam em cada dedo cravos rubros, que se perderam no tempo. no destempo de outro tempo sem tempo. era abril dum ano, um outro ano, do ano em que em cada dedo traziam um sonho silente.
sonhos destapados
cravos amputados
cravos em sangue
em mágoa
em raiva
abril de cores desbotado
correndo
célere em precipícios cavados, encontrados
sonhos moribundos
lunáticos - talvez.
eram potros selvagens
eram tão jovens, ainda tão jovens.
© Piedade Araújo Sol 2011-04-25
.
Boa semana
Um beijo
:)
Boa tarde Graça,
ResponderEliminarAté me arrepiei ao ler o seu excelente poema e recuar 50 anos e ver-me na manhã do 25 de Abril, "entalada" entre tanta gente, no Largo do Carmo, sem saber o que se estava a passar. Eu só queria avançar para o meu destino, mas a multidão era tanta que fiquei por algum tempo a ouvir os gritos uníssonos de Liberdade!
Foram dias e dias, que posso afirmar, que vivi no meio da Revolução dos Cravos! Inesquecíveis!
Um beijinho minha Amiga e Enorne Poeta!
E Viva Abril e a Liberdade!
Emília
Es una ciudad tan hermosa Lisboa, he ido varias veces, y estoy enamorada de esa ciudad.
ResponderEliminarPreciosos versos, me encantó volver a leerte, y regresar por este mundo bloguero.
Un abrazo.
Foi um dia diferente de todos os outros; dia por que tantos ansiaram sem chegarem até ele; em contraste, vivi-o eu numa ignorância satisfeita, contente de a Liberdade não ser aquilo em que tinha vivido, ignorando na verdade o que seria, mas crente de modificar para melhor o mundo português. Foi durante o ano um da liberdade que fui aprendendo o valor e o peso de nos fazermos livres. Sou profundamente reconhecida a todos os que lutaram para que enfim chegasse essa aurora; e até ao acaso de haver o trambolhão de homem tão poupado que usava cadeiras desconjuntadas; e vendedoras de rua que punham cravos nas mãos dos militares. E a muito mais gente devemos todos a liberdade que antes não sabíamos.
ResponderEliminarE que contas damos dos cinquenta anos de liberdade que já vivemos?!
O poema é tão verdadeiro, Graça. Parece-me até estar onde nunca estive: lá, no meio dos meus, ao monte.
Um poema sublime a homenagear um dia tão especial. Lembro-me bem dessa sensação de liberdade que inundou os nossos corações.
ResponderEliminarBeijinhos
Foi um acontecimento que temos de perca na memória de muitos... 🤔😔... Bj
ResponderEliminarLovely poem
ResponderEliminarComo uma fome incontida com a forma como fazes a tua narrativa poética, já li o livro quase de um fôlego! Uma história vivida que escrita como só tu sabes sabe a fenómeno surreal.
ResponderEliminarE a fotografia é excelente. Até ela esta impregnada de movimento, transmitindo a alegria desse dia " com tantos dias dentro".
Tudo o que fazes, está carregado de um simbolismo tão próprio!
Parabéns, querida amiga Graça
Um terno abraço
Beautiful work, as always, full of emotions. I really enjoy reading your poetry. You have a talent for this!
ResponderEliminarMy congratulations, I wish you every success! Greetings from Poland!
Precioso recuerdo a esa histórica revolución de los claveles por la libertad. Gracias Graça.
ResponderEliminarBuen jueves.
Un abrazo.
Olá, amiga Graça, dois grande motivos para meus elogios e meus parabéns, um pela grande data de 25 de abril, com seus festejos, e outro pela publicação de mais um livro de sua autoria,
ResponderEliminarUma noite em Lisboa, que espero faça grande sucesso.
Bravo, Poeta!
Um grande para os irmãos portugueses!
Um beijo, minha amiga.
Adorei seu blog e suas escritas maravilhosas! Vou ficar por aqui, seguindo-te. Mil beijinhos em seu coração.
ResponderEliminarOlá estimada amiga
ResponderEliminarSempre bom ler sua Poesia, tal como hoje foi uma boa surpresa o seu poema, é bom recordar esses dias de alegria, espero não saia da memória dos portugueses, a liberdade é um bem a preservar.
Tenha um bom fim de semana
tudo bom
Um abraço
Olá, amiga Graça,
ResponderEliminarPassando por aqui, relendo este excelente poema que muito gostei, e desejar um feliz fim de semana!
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Um dia inesquecível que tive o privilégio de viver. A poeta descreve a festa de forma única, com sensibilidade e emoção. "Foi bonita a festa pá." muito, muito bonita. 25 de Abril sempre!
ResponderEliminarA foto é igualmente bela.
Beijo.
Oi Graça
ResponderEliminarVoltando aqui,e te informando (risos) que'roubei 'um poema seu
para engrandecer minha casa. Deveria ter solicitado antes,mas penso
que os poetas escrevem e sabem que sua escrita é a forma do leitor
marcar encontros _ e eu assim fiz _ te encontrei na minha sala de espera.
Um abraço e obrigada.
Por cada imagem rubra, de tão carne viva
ResponderEliminarpor cada cravo a emanar aroma que ainda tinge a pele
por cada ideia, cada oração, cada pensamento que se fez (faz)raiz
por todas as aves na espera das andorinhas
pela cintilação da luz primordial da manhã de cada esperança
... obrigada!
As palavras dos poetas não morrem.
Um abraço, como a febre da memória.
Olá, amiga Graça,
ResponderEliminarPassando por aqui, relendo este belo que muito gostei, e desejar os votos de feliz semana, com muita saúde e paz.
Beijinhos com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
wow ,looks amazing and warm as you said so beautifully that seemed as city belonged to everyone :)
ResponderEliminarit is power of collective and harmonized joy that vibrates the city with enthusiasm felt by all at the same time
whatever it was may it bring peace and happiness to all who anticipated amen!
Siempre hay una razón para el verso de libertad concelebrado. Un abrazo. Carlos
ResponderEliminarFoi isso, Graça Pires!
ResponderEliminarO poema tão bem dito
as palavras tão bonitas...
Uma Revolução de gaivotas,
cravos beijos e abraços de gente
de gente com fome de liberdade
toda igual nas lágrimas e no riso e nos corações
Como a nossa não há, Viva!
Beijo