Ansel Adams
Em noites de verão,
povoadas de sombras,
não ouso confessar a solidão.
O tempo altera na voz o destino da luz.
Os sons familiares tornam-se sombrios.
O luar, humidamente cheio,
encobre a raiva,
na boca agitada do poema.
A imagem invertida da lua,
a ferir as mãos
e a desmesurar as palavras
arrasta-me o pensamento
até à perturbação.
Graça Pires
De Não sabia que a noite podia incendiar-se nos meus olhos, 2007
povoadas de sombras,
não ouso confessar a solidão.
O tempo altera na voz o destino da luz.
Os sons familiares tornam-se sombrios.
O luar, humidamente cheio,
encobre a raiva,
na boca agitada do poema.
A imagem invertida da lua,
a ferir as mãos
e a desmesurar as palavras
arrasta-me o pensamento
até à perturbação.
Graça Pires
De Não sabia que a noite podia incendiar-se nos meus olhos, 2007
Poeta linda
ResponderEliminarum belo poema,
a mistura das noites de verão, envolvida nas palavras têm voz
um cheiro quente a aromas e sons tão familiares, onde a lua consegue acariciar a noite
que bela é a tua poesia. embalo-me na perturbação do momento e sinto-te
o meu abraço carinhoso, um abraço sempre presente
beijinhos
lena
Do amanhecer para a noite a beleza das tuas palavras.
ResponderEliminartão assim..
ResponderEliminarlindo poema!
Noites cheias de tudo e de nada...
ResponderEliminare, perturbada, abraço-a carinhosamente :)
ResponderEliminarLena, tu é que és linda. Um grande beijo e retribuo o carinhoso abraço sempre presente.
ResponderEliminarHelena, obrigada e um beijo.
Teresa, gostei que voltasses. Um beijo.
Luis, nós enchemos as noites para não nos sentirmos sós. Um abraço.
Alice, carinhosamente também o meu abraço.
conheci alguns dos teus poemas por aí dispersos, citados em blogs que merecem a minha atenção. tive agora o privilégio de conhecer em "original"...
ResponderEliminarcresceu a minha admiração e apreço.
Obrigada herético pela visita e por gostares da minha poesia. Irei ver com atenção o teu "Relógio de pêndulo". Um abraço
ResponderEliminarParece que no verão a ira é mais célere, a raiva mais acesa, os rasgões mais ardentes. Eu não sei que há com o verão, com as noites quentes de lua cheia, mas tudo se desmesura, de facto, alegria, dor, ira... O poema a ecoar em mim.
ResponderEliminarUm beijo