Seleccionar o ângulo de um rosto, sem lhe macular a luz, como se, a meia voz, pudéssemos reter os múltiplos reflexos do júbilo e das mágoas.
20.9.07
O olhar vagabundo
August Sander
Tão náufrago como se fora um órfão, fixou no vazio o olhar vagabundo. Um estremecimento no seu pescoço, manchado de juventude, fez ecoar solitários ventos sobre os ombros de um destino ébrio de luz. Graça Pires
A personagem que o poema evoca e a que olha para nós da fotografia, ambas chamam "solitários ventos", um apelo,uma memória do que talvez nunca tenha chegado a ser, algo que nos comove fundamente. Talvez a extrema vulnerabilidade da juventude. Poema a revisitar! Um beijo, Graça, boa noite
Obrigada Magnolia pela visita e pelas palavras.Um beijo
Soledade, sempre profunda nas análises que faz. São os "ventos" que trazem e levam a solidão... O olhar torna-se vagabundo à procura dessa " extrema vulnerabilidade da juventude". A foto é excelente, não é? Um beijo.
Dir-se-ia, Herético que entendeu muito bem. Um abraço.
Maria M., acho também que a fotografia ilustra muito bem o poema. Obrigada e um beijo.
Helena, obrigada pelas palavras e pelo link da tua preferência. Um beijo.
Muito bonito
ResponderEliminarA personagem que o poema evoca e a que olha para nós da fotografia, ambas chamam "solitários ventos", um apelo,uma memória do que talvez nunca tenha chegado a ser, algo que nos comove fundamente. Talvez a extrema vulnerabilidade da juventude.
ResponderEliminarPoema a revisitar!
Um beijo, Graça, boa noite
olhar(es) vagabundo(s) que soltam tempestades. dir-se-ia...
ResponderEliminardifícil, neste caso, dissociar a fotografia do poema.
ResponderEliminarambos são perfeitos!
bjo.
A sincronia entre fotografia e poema chega a doer. Ficam a bater os "olhares vagabundos".
ResponderEliminarNa Cabotagem há notícias daqui.
ResponderEliminarLindo... até o estremecimento do pescoço...
ResponderEliminarObrigada Magnolia pela visita e pelas palavras.Um beijo
ResponderEliminarSoledade, sempre profunda nas análises que faz. São os "ventos" que trazem e levam a solidão... O olhar torna-se vagabundo à procura dessa " extrema vulnerabilidade da juventude". A foto é excelente, não é? Um beijo.
Dir-se-ia, Herético que entendeu muito bem. Um abraço.
Maria M., acho também que a fotografia ilustra muito bem o poema. Obrigada e um beijo.
Helena, obrigada pelas palavras e pelo link da tua preferência. Um beijo.
Obrigada Luis pelas tuas palavras. Um abraço.
A fotografia é excelente, sim. Tenho conhecido alguns fotógrafos de excepção através do seu blogue. E persigo-os no google :)
ResponderEliminarSoledade, essa dos fotógrafos de excepção não é mérito meu, como sabe. Mas é bom que os persiga. Um beijo.
ResponderEliminarNão sabia, Graça. Entendi. Digo que é bom o trabalho colaborativo :) Um beijo para si, lembranças ao Manuel.
ResponderEliminarBem bonito... hoje o newsgroup "Amigos do LUGAR AO SUL" surpreendeu-me com alguns dos seus poemas... é um dos sítios a visitar :-))))))
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