Paul Strand
Em madrugadas, vagamente obscuras,
descrevo sombras longínquas,
que perseguem a minha sombra.
Os mais premonitórios sulcos nocturnos
que perseguem a minha sombra.
Os mais premonitórios sulcos nocturnos
brilham-me nos pés.
Uma armadilha no peito relembra
a exacta adolescência das pálpebras,
quando exibia, no sorriso,
a luz da primavera.Era menina e havia nos meus olhos tanta fé
que, nem o céu nem o mar excediam,
em grandeza, o meu olhar.
Graça Pires
Uma armadilha no peito relembra
a exacta adolescência das pálpebras,
quando exibia, no sorriso,
a luz da primavera.Era menina e havia nos meus olhos tanta fé
que, nem o céu nem o mar excediam,
em grandeza, o meu olhar.
Graça Pires
De Não sabia que a noite podia incendiar-se nos meus olhos, 2007
bonito poema a dimensão de um olhar de criança simétrico ao de um adulto.
ResponderEliminarequilíbrio na assimetria
ResponderEliminarum belo olhar
gostei de ler este poema,
ResponderEliminarem que se entrevê, com algum desencanto, uma incursão nostálgica a um passado de inocência e luz pueril...
Graça, amo essse poema. Saudades.
ResponderEliminarInteressante!!!
ResponderEliminarLindo, lindo, lindo!
ResponderEliminarGostei imenso!
Um poema lindo e profundo.
ResponderEliminarA tua escrita tem alma.
Adorei!
Um abraço com carinho*
Fanny
Lindíssimo, Graça. Mais um lindo poema. Obrigada pela partilha.
ResponderEliminarBeijo.
Obrigada a todos pela vossa visita e pelas sensíveis e carinhosas palavras. Um beijo.
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