Que podemos fazer, se as nuvens
tecem no azul castelos encantados?
Ou serão as sombras dos barcos sem rota,
esperando os marinheiros perdidos
e desvairados do apelo do mar?
Que fazer quando, de olhar assombrado,
é infrutífera qualquer tentativa
de suspeitar dos sentidos?
Graça Pires
tecem no azul castelos encantados?
Ou serão as sombras dos barcos sem rota,
esperando os marinheiros perdidos
e desvairados do apelo do mar?
Que fazer quando, de olhar assombrado,
é infrutífera qualquer tentativa
de suspeitar dos sentidos?
Graça Pires
De Conjugar afectos, 1997
... deixarmo-nos levar pelos sentidos, deixar que onde há nuvens vejamos «castelos encantados», «barcos sem rota», «marinheiros perdidos» e tudo o mais que a poesia do nosso olhar nos ditar...
ResponderEliminarMaria, o teu comentário vem tão bem ao encontro do meu poema... Obrigada e um beijo.
ResponderEliminarTu sabes o que fazer, Graça...
ResponderEliminarescrever poesia de qualidade...
sim, viaja-se na imaginação
ResponderEliminar