Cleri Biotto
Coloco, ao alcance dos lábios, todas as convicções
e desdobro as palavras sobre a noite.
Regresso à caligrafia indomável dos poemas,
para fixar as imagens que se adivinham
nas entrelinhas daquilo que acontece sem aviso.
Depois, deixo, no coração, à deriva, todos os enredos
que se revezam: inevitáveis, aleatórios, urgentes.
E, na minha mão direita, onde as veias engrossaram
como rios, circulam, agora, todos os contrastes.
Graça Pires
Coloco, ao alcance dos lábios, todas as convicções
e desdobro as palavras sobre a noite.
Regresso à caligrafia indomável dos poemas,
para fixar as imagens que se adivinham
nas entrelinhas daquilo que acontece sem aviso.
Depois, deixo, no coração, à deriva, todos os enredos
que se revezam: inevitáveis, aleatórios, urgentes.
E, na minha mão direita, onde as veias engrossaram
como rios, circulam, agora, todos os contrastes.
Graça Pires
De Reino da lua, 2002
e é nas entrelinhas que se descobe a magia da poesia...
ResponderEliminarbeij
Poderia dizer muita coisa, mas tu já as dizes melhor ou o poema por ti, continuadamente ... belo.
ResponderEliminarSimpática Amiga:
ResponderEliminarUm texto indescritivel remetido a uma caligrafia indomável por ser doce, terno, magnífico.
As palavras saem desdobradas em brilhantismo, preciosismo que encanta num talento visível e é real. Mesmo muito real, franco, dialogante e aberto.
Puro e pleno de deslumbre.
Parabéns! Adorei com sinceridade.
Talvez, os contrastes de si adquiram um enternecedor e majistral encanto e ternura que merece. Por completo.
Beijinhos de amizade pura e de consideração imensa
Com respeito
pena
poemas indomáveis. sempre!
ResponderEliminarmuito belo.
Contrastes que se tornam irmãos, dentro dos teus poemas, Graça...
ResponderEliminarBeijos
Que bela essa mão que escreve
ResponderEliminarLindo, lindo, Graça.
ResponderEliminarBeijos .
"...nas entrelinhas daquilo que acontece sem aviso."
ResponderEliminarE nos contrastes, acontece a Vida...
Deixo um abraço carinhoso e a conviação de que adoro ler a sua poesia!
;)
O Sol abandonou o céu
ResponderEliminarA Lua ironiza no celeste
Soltas perversas vontades
Cruzam a tua vida agreste
Convido-te a partilhar a minha visão da forma em
como a vida às vezes é perversa para algumas mulheres…
Bom fim de semana
Doce beijo
Olá, Graça!
ResponderEliminarEsse poema te revela em momento sublime: o da criação.
Divina, como sempre.
Lindíssimo este poema.
ResponderEliminarBeijos.
Teresa P.
Bom dia...
ResponderEliminarNeste apanhecer um pouco chuvoso, apeteceu-me vir ler a sua poesia.
Um abraço carinhoso e bom fim de semana ;)
Amiga!
ResponderEliminarHoje, dia 15 de Março, estou muito ocupada. Vou a correr abraçar e beijar a Primavera.
Mil beijinhossssssss
Ler nas entrelimhas por vezes desvenda o mistério...
ResponderEliminarAbraço com desejo de Primavera perfumada.
Graça: esses intermináveis contrastes...nos levam ao ponto mais forte da questão...Bjus bem carinhosos pra ti nesse fim de semana.
ResponderEliminarObrigada pelo seu carinho no meu Cotidiano.
ResponderEliminarda elaboração da escrita, da criação...
ResponderEliminarpoema fantástico. beijo.
E não só na mão direita. Também por dentro do peito os rios engrossaram.
ResponderEliminarDesculpa o atrevimento das considerações (cogitações)que por aqui vou deixando. Não tentam acrescentar coisa alguma que os teus poemas são inteiros.
Obrigada.
e como poderia a beleza avisar: "atenção, vou para dentro do seu poema"? assim, é sempre uma surpresa, sempre uma alegria. um grande beijinho, graça.
ResponderEliminardeixar escorrer as palavras
ResponderEliminarOs contrastes das derivas. Tão belo!
ResponderEliminarGostei imenso de te ler...beijos.
ResponderEliminarcontrastes de ditongos, consoantes e vogais, todos juntos a um rio que nos sai da alma, não é?...
ResponderEliminarPerfeito, amiga!
Abraços!
Obrigada a todas e a todos pelas palavras e pelo carinho. Obrigada mais uma vez à minha amiga Cleri que do Brasil, me enviou este desenho, que fez para mim.
ResponderEliminarUm pulsar que se desenha na folha. Uma compulsão de sentimentos traduzidos num pingar de tinta, feito poema...
ResponderEliminar