Ruth Burke
Se eu viesse do mar, falaria do vento,
do sol inclinado para o sul,
ou da sombra azulada das gaivotas.
E diria: o teu corpo é um mastro
afundado em minhas águas.
Mas, retenho nas palavras
o lugar da vertigem.
E recordo. E recordando digo:
Foi no princípio do mundo.
De seda se vestiam minhas ancas
De aconchego se tomavam nossas mãos.
Lembras-te?
Graça Pires
Se eu viesse do mar, falaria do vento,
do sol inclinado para o sul,
ou da sombra azulada das gaivotas.
E diria: o teu corpo é um mastro
afundado em minhas águas.
Mas, retenho nas palavras
o lugar da vertigem.
E recordo. E recordando digo:
Foi no princípio do mundo.
De seda se vestiam minhas ancas
De aconchego se tomavam nossas mãos.
Lembras-te?
Graça Pires
De Afectos: amor, 2008
e aqui e magnifica srenidade....
ResponderEliminarque bom.
beijo.A.
Um poema para ler e reler. O tema que mais aprecio. Essa vastidão de azul é uma paixão.
ResponderEliminarLindíssimo.
Beijinhos
como era bonito o principio do mundo...
ResponderEliminarabraço Graça
Memórias inesgotáveis
ResponderEliminarnos remos dos barcos
que rumam
Do principio do mundo vem a pureza da tua poesia, Graça!
ResponderEliminarSemana feliz .
e como seria possível não lembrar? mais uma vez, graça, muito bonito. um grande beijinho para si.
ResponderEliminarPalavras, lugar de vertigem... e de horizontes encantados.
ResponderEliminarBjinhos
no princípio do mundo o vento anda à solta
ResponderEliminareu lembro-me sempre.
ResponderEliminartem um livrinho guardado para si. só falta a morada. pode mandar-me por mail. ou esperar pelo lançamento em lisboa. depois, eu digo-lhe quanto é.
um abraço
jorge vicente
Gosto dos corpos que, como mastros, nos seguram às águas e à vida,,,Belíssimo! 1 bj
ResponderEliminarAdorei a serenidade do poema.
ResponderEliminarLinda ilustração.
bjs.
JU Gioli
quem poderá esquecer um poema assim? belo...
ResponderEliminar"De aconchego se tomavam nossas mãos"
ResponderEliminarRecordação boa...
Beijos
Teresa P.
É que no mar, Graça, as recordações mantêm-se à tona. Sempre. Mesmo que lhes atemos muitas pedras. Ele é azul. Como a visão do poeta.
ResponderEliminare tu dizias
ResponderEliminarsim, lembro-me.
e eu sabia
que tu provavas
minha côr de sul e mar.
..
lindíssimo, graça.
comme d'habitude.
x
Lembro!
ResponderEliminarGostei das palavras. Levo-as para degustar muito lentamente.
bj
Gui
coisasdagaveta.blogs.sapo.pt
(...)Se eu viesse do mar, falaria do vento,
ResponderEliminardo sol inclinado para o sul,
ou da sombra azulada das gaivotas(...)
E eu falaria deste poema maravilhoso que escreveste, vestiria-te de algas e ofercer-te-ia a mais bela concha apanhada no mar.
Jinhos
Venho desejar-te um bom 1º de Maio, Gracinha.
ResponderEliminarFica bem!
Um belo poema com sabores de iodo...
ResponderEliminarabraços!
Mais um poema carregado de sensualidade falando-nos do SOL e do VENTO, elementos fortes para descreverem recordações dum amor vivido e que se mantem quando diz: "o teu corpo é um mastro afundado em minhas águas".
ResponderEliminarUm grande beijo e
O resto duma óptima semana e
Seja Feliz!
bom MAIO....Graça.
ResponderEliminar"amaiscendo"...:)
Que este 1º de Maio seja celebrado com a força e a convicção de que queremo um Portugal mais justo, mais igualitário, mais incluso, mais livre.
ResponderEliminarUm bom dia do Tabalhador!
Beijinhos
Obrigada minhas Amigas e meus Amigos pelas palavras e pelo carinho. Um beijo
ResponderEliminardo início do amor...
ResponderEliminarbeijos.
ai, não me lembro, não... mas sou dada a amnésias temporárias...
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