Há noites em que morremos de tristeza,
à espera que uma estrela nos rebente no olhar.
Depois, pela manhã, amontoam-se-nos, na boca,
gritos de combate, como se tivéssemos, no colo,
uma criança correndo perigo.
Graça Pires
à espera que uma estrela nos rebente no olhar.
Depois, pela manhã, amontoam-se-nos, na boca,
gritos de combate, como se tivéssemos, no colo,
uma criança correndo perigo.
Graça Pires
De Quando as estevas entraram no poema, 2005
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ResponderEliminarDepois, pela manhã,......
ResponderEliminar-------------
Depois há o acordar, e relembramos os momentos de tristeza. E a mesma se prolonga pelo dia, até que, o tempo a vai dissipando.
Fica bem.
Felicidades.
Um beijinho.
Manuel
A urgência destas palavras. o limite. o apelo
ResponderEliminarprendem-nos ...
Bj* grata pela visita
iv
Simpática Amiga:
ResponderEliminarSabe, a noite quase sempre me acolhe no seu seio. Gosto dela.
A estrela que é, não pode expressar tristeza pois cintila no seu olhar, doce e perfeito, o mundo inteiro fantástico.
De manhã gosto de me levantar tarde.
É ao alvorecer que o "combate" surge. Necessário. Próprio. A criança terna que mora em si é forte demais para permitir o perigo de terminarem com o sonho lindo da menina que é.
Avanço, convicto, não corre perigo!
Um belo poema, sensato, belo e puro.
Gostei muito de ler. É de um talentoso sentir e de uma capacidade poética grandiosa.
Parabéns sinceros.
Beijinhos amigos
pena
Essas noites em que o desassossego nos "assalta" e, paulatinamente, os «suores frios» tomam conta de nos...
ResponderEliminarSe não fosse o sonho a comandar a vida, nunca se vislumbrariam as estrelas...
Beijo
Paulo
Belissimo este grito de combate. Belissimo.
ResponderEliminarA poesia é um combate nocturno para morcegos de olhos claros.
ResponderEliminar... a noite e a madrugada podem ser a qualquer momento, o que interessa é que depois do desespero "rebentem" os ramos do recomeço...1 bl
ResponderEliminarBelíssima a imagem final.
ResponderEliminardos sonhos, do reviver de outras idades...
ResponderEliminargostei muit deste poema. beijo.
Quando dos dias se nos rebentam as cordas!
ResponderEliminarQuanto à música na Cabotagem o CD de O Lusitano está à venda e francamente recomendo-o. Claro que ouvido em Azay-le-Rideau numa noite de final de Agosto é qq coisa que nos deixa um gosto a eterno.
Qualquer dia hei-de postar uns poemas dessa viagem que publiquei no Brasil (!!!!!!!!!!!!!) num livro a que chamei Desfolhando Lugares.
Um abraço
Olá
ResponderEliminarHá noites assim, há dias assim. É a vida, nas suas intermitências.
Bom fim de semana.
Beijinhos
Há noites assim.
ResponderEliminarMas também há as estrelas...
Beijo
Teresa P.
"até na noite mais longa..."
ResponderEliminar(desculpa a recorrência!)
gostei de ler. como sempre.
Nas noites em que morremos de tristeza, ansiamos por uma esperança de luz. Eis que surge, então, um brilho, que num instante inaugura a escuridão: o reflexo das nossas palavras.
ResponderEliminarE, tenho certeza, de que as tuas possuem uma intensidade peculiar, especial, pela maneira como escreves.
beijo no coração
à noite
ResponderEliminarsempre um poema onde colocamos
nosso porvir.
Tão plena de sonhos.
Lindo o seu poema.
bjs.
JU Gioli
Querida Amiga
ResponderEliminarMorremos de tristeza noite e dia, à espera que um mundo seja um berço onde durmam crianças sem fome.
Mas ELES comem tudo, comem sempre tudo. E ainda não há outro Zeca para o contar/cantar.
O melhor do mundo para ti.
Noites tão escuras que nos negam o sorriso das manhãs.
ResponderEliminarTriste e belo.
Beijinho.
Um poema em dois tempos, mas todo atravessado por um alarme que de manhã se faz clamor, alarme. Gostei muito, Graça, em especial da comparação que fecha o poema - não há grito mais atávico! E a fotografia é lindíssima.
ResponderEliminarUm beijo
Olá, boa tarde!
ResponderEliminarGostei da combatividade do poema, que apesar de tudo é suave.
Beijo
Maria Mamede
Gostei muito das vossas palavras. Obrigada minhas amigas e meus amigos. Um beijo.
ResponderEliminarhá muitas noites dessas
ResponderEliminarhá noites que não trazem promessas de madrugadas e há manhãs que nascem escuras de desconfortos...
ResponderEliminarolá Graça,
ResponderEliminarGostei muito deste, dos gritos que se amontoam na nossa boca.
Adorei este poema
ResponderEliminarsentei-me no colo das letras
e fui embalado pelas tuas palavras
é dia e sinto-me mais vivo
porque aqui respiro poesia
abraço poetisa
beijos para a figueira da foz