28.5.08

Os aloendros

Manuel Fazenda Lourenço

Falta, ainda, dimensionar o canteiro
de rosas brancas, frente à porta,
para que se conte, do amor, outros segredos.
Não tenho pressa. Vou abrir as portadas
de madeira, fazer compotas, ajeitar
a dobra do lençol. E deixar alagar,
em tuas águas, os aloendros
que crescem nos meus braços.


Graça Pires
De Quando as estevas entraram no poema, 2005

29 comentários:

  1. Também eu passei sem pressa. Muito ao de leve para te ler.
    Como recordo o Aloendro!
    Gostei muito.
    bj
    Gui
    coisasdagaveta.blogs.sapo.pt

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  2. Imagens poéticas bem originais...Direi: Interessante!

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  3. Que cresçam os aloendros perfumados pelas rosas. Lindo, como sempre!

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  4. Que cresçam os aloendros perfumados pelas rosas. Lindo, como sempre!

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  5. "Falta, ainda, dimensionar o canteiro
    de rosas brancas"
    Mas é bom de ouvir...
    Um beijo

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  6. Anónimo1:48 p.m.

    Manuel Fazenda Lourenço, ou Jorge Fazenda Lourenço?

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  7. a pressa é inimiga de quem escreve como tu...

    abraço Graça

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  8. Anónimo3:07 p.m.

    eu diria que não falta nada a este poema em flor. um grande beijinho, graça.

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  9. As flores do nosso coração são bem mais perfumadas e coloridas.
    Bom passar por aqui e ver a primavera desabrochando palavras.
    um beijo no coração

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  10. Linda Amiga:
    Que poema doce. Lindo!!!!!!
    Só de si e da sua majestosa beleza e encanto.
    "Os aloendros" parecem expressar-se com ternura e encanto. Falam. Sentem. Partilham.
    Um versejar perfeito. Tão terno.
    OLhe, beijinhos de admiração, de amizade e de estima grandiosa.
    Sempre a respeitá-la

    pena

    Adorei!

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  11. dimensionar o canteiro para que tudo fique pronto. :) um beijinho.

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  12. Que o canteiro se agigante. Sem pressas! Para que as palavras flamejem... como sempre!

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  13. que se plantem mais flores para que o amor cresça

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  14. Anónimo7:41 p.m.

    Os aloendros estão lindissímos!
    Este poema fala de gestos simples, do dia a dia, mas que nas tuas palavras se tornam grandes e luminosos.
    Beijo.

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  15. Anónimo10:58 p.m.

    Sim, é um poema que celebra os gestos pequenos do dia-a-dia, como diz a teresa p. Os que nos redimem e iluminam, acrescento eu, como os loendros tão exuberantes, mas tão humildes que fazem sebe e bordejam auto-estradas. Este poema deu-me uma enorme vontade de iluminar o dia cinzento. Na falta de loendros, fiz compota de alperces ao serão. É servida, Graça? :)

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  16. os aloendros brancos têm o seu tempo de floração...

    e a espera o seu encanto.

    belíssimo. como Penélope "ajeitando a dobra do lençol"...

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  17. sem pressa, para que despontem todos e seja mais fácil dimensionar o canteiro.


    abraço
    luísa

    ps - vim da alice

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  18. e aqui estou. rendida. com as palavras quentes. e sabedoras de quem as domina....


    beijo.

    enorme....mesmo.

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  19. Amiga:

    Um poema cheio de metáforas que desaguam na praia da minha alma onde os aloendros florescem.

    Beijinhos mil

    Bom fim de semana.

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  20. Anónimo6:04 p.m.

    gosto mesmo de te ler.

    abraço.
    scaramouche.

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  21. Anónimo5:43 p.m.

    :)

    gostei.

    scaramouche.

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  22. Anónimo8:05 p.m.

    Dimensionar os canteiros da vida sem pressa.
    São lindos os aloendros que crescem nos seus braços.
    Fátima

    (aloendros: lindos, mas perigosos -nunca ingerir - é uma planta tóxica)
    :)

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  23. Lindo, ecrita original e muito poética com um toque de elegância fora do comum!
    Parabéns!

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  24. E tudo são jeitos do amor. Um enooorme poema. É o que penso.

    Beijo, Graça.

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  25. E o amor assim floresça a cada amanhcer...

    Beijito

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  26. lindo poema, Graça, e muito primaveril!

    um beijo.

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  27. Obrigada a todas e a todos que visitaram este meu espaço, principalmente aos que deixaram palavras tão carinhosas.

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  28. Anónimo6:43 a.m.

    Reflexão interessante neste espaço, textos como aqui está emotivam a quem visitar neste blog :/
    Entrega muito mais deste web site, aos teus leitores.

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