Em seara alheia
AnjoAcreditei num anjo que viviano parapeito granítico do quarto.Não tinha altura, a única medidaeram as asas abertascomo as das borboletas sobre o milho. Uma asa quebrou-seno entanto continuava asaàs vezes mais forte do que a outra.Fascinava-me o anjo da janela.No alvoroço dos meus sete anoscontei-lhe um namoro de meninose amoras. O anjo caiu.Maria Augusta Silva
In: Dança de Matisse. Vila Nova de Famalicão: Quasi, 2004
Gostei da ternura do poema. Beijos.
ResponderEliminar"No alvoroço dos meus sete anos
ResponderEliminarcontei-lhe um namoro de meninos
e amoras."
Ainda conto. Não tenho sete anos ... para falar verdade, sequer sei a minha idade ... a volatilidade dos "trapos" dá-me essa condição.
Por vezes os "anjos caiem". Ai, amparada no que não sei, se Deus ou Universo, tenho a graça de encontrar, aqui e ali, e mais além, poetas como a senhora que, generosamente me conduzem a outros poetas como neste caso e que, confesso, desconhecia. E agradeço. E (re)acredito.
Saudações com estima. A ambas.
*__bonecadetrapos___*
Num toque esvoaçante de ternura, um poema que roça em nós, como uma memória de infancia.
ResponderEliminarGostei muito. Um nome que eu não conhecia.
Abraço
apertado de ternura
A ternura, o fascínio pelas histórias que se escutam, inventam-se e em que se triunfa sempre...
ResponderEliminarLindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
um doce poema com o perfume da infância. obrigada por divulgares.
ResponderEliminarbeijos
Um poema lindo. Delicioso. Fantástico.
ResponderEliminarÉ como regressar de novo como Anjos à terna e pura Infância.
Excelente. Adorei.
Parabéns sinceros.
FABULOSO.
Abraço
pena
Querida Graça
ResponderEliminarum poema doce e terno.
uma boa escolha de uma autora que confesso desconhecia.
obrigada!
Beij
Curioso poema.Fico a pensar nele.
ResponderEliminarum beijinho
Como gostei de conhecer!
ResponderEliminarUm belo poema nostálgico.
ResponderEliminarMas…os anjos caem ou somos nós que os derrubamos?
Abraço
Os anjos na minha janela
ResponderEliminarque vestiam de alvoroço a infãncia,
sucumbiram à voracidade do sol.
concerto agora o destino do olhar
a redimir a condição para existir.
_____
Também não conhecia Graça.
Obrigada. E um beijo, imensíssimo
O importante é ter um anjo pra escutar o que nossa vida tem a dizer...
ResponderEliminarBeijo grande, Graça.
Que sua semana seja de luz!
Rebeca
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Anjo de asa quebrada... só cai com um vento muito forte. Foi o que aconteceu!
ResponderEliminarBjinhos
"Uma asa quebrou-se
ResponderEliminarno entanto continuava asa
às vezes mais forte do que a outra."
Lindo este poema de Maria Augusta Silva
Um beijo Graça e obrigada!
bonito...
ResponderEliminarabraço Graça
Repito
ResponderEliminarUm dia havemos de ser crianças
"...Uma asa quebrou-se
ResponderEliminarno entanto continuava asa
às vezes mais forte do que a outra."
Porque a Vida é assim mesmo..
Um excelente reflexo, talvez sobre nós próprios.
Um grande beijo e um bom S. João.
bons são os anos em que os anjos nos acompanham. Mas, caiu?
ResponderEliminarbonito este poema de Maria Augusta Silva. Desconhecia a autora. Obrigada, Graça, e muitos beijinhos.
ResponderEliminarUm sussurar de asas...
ResponderEliminarMuito lindo este poema!
Beijo.
misturar anjos e amoras é no que dá: as moras ruborizam a face e os anjos perdem as asas...
ResponderEliminargostei muito.
beijo
O que me fascina na escrita da Maria Augusta Silva (poesia e prosa) é o modo como ela articula
ResponderEliminara experiência vivida no dia-a-dia (passada e presente) com todo o universo das emoções. Uma escrita do equilíbrio.
Boa escolha, Graça.
Um beijo, minha amiga.
v.
Um poema cheio de ternura...
ResponderEliminarQuantas vezes mesmo de "asa" partida somos mais fortes?
Beijinho de lua*.*
"O anjo caíu"
ResponderEliminar...porque anjos não se dão com alvoroço nas palavras. Passa por vezes o sonho da companhia de um anjo no parapeito da minha janela...
Muito bonito!... Obrigada por dar a conhecer.
Os anjos não namoram...
ResponderEliminarcoitados... não têm sexo...
Beijocas
Minha linda, parabéns pela contínua generosidade e pelo bom gosto das escolhas.
ResponderEliminarUm abraço.
Nascem a todo o instante
ResponderEliminarOs sentires vindos da alma
Tatuados a cada semblante
Um beijo na tua procura
Um abraço fica suspenso
Um sorriso desponta da tristeza
Um olhar prende o momento
Boa semana
Doce beijo
Esse belo poema lembrou-me o conto “Réquiem por um Fugitivo" do Caio Fernando Abreu. Algo entre o mistério e a infância. "Anjo" é de uma dor luminosa, que se abre à vida, em oposição a grande falta de sentido que empalidece os dias do menino personagem do Caio. Também ressalto a ternura dos versos de Maria Augusta Silva, já destacada aqui por alguém em outro comentário. =)
ResponderEliminarUm beijo,
Excelente o teu post, adorei o poema que dizes ser da autoria de Maria Augusta Silva, obrigada pela partilha,bem escolhidas as fotos, Graça.
ResponderEliminarJinhos mil
Os anjos praticam mto a arte de cair... Mas acabam sempre por se tornarem íntimos.
ResponderEliminarBeijinho
Acreditamos. Moldamos a imagem.
ResponderEliminarPor fim... uma história.
E esfuma-se a fé.
Beijo.
As 3 últimas palavras, no meu entender, são a alma que conferem a excelência ao poema.
ResponderEliminarNão conhecia nada da autora, mas fiquei com apetite de a ler mais...
Querida amiga, tem um bom resto de semana.
Um abraço.
Que ternura!
ResponderEliminarQue Anjo distraído!!!
ResponderEliminarobrigada Amiga e Parabéns por me/nos trazeres essa Autora que não conheço e de cujo poema gostei tanto.
Beijos
Maria Mamede
Graça...
ResponderEliminarTodos temos recordações da infância que nos falam de anjos... Lembro-me de uma gravura de um Anjo da Guarda que protegia uma criança de olhos vendados que brincava junto a um lago e que o Anjo Protector guiava os seus passos...
BjO"ss
...haverá sempre anjos :))
ResponderEliminarUm abraço*****