Mais perto do Tejo, há palavras
que tocam o sossego dos lábios
para dizer o sul da mágoa,
no voo convergente das gaivotas,
quando os barcos se abrem
ao argumento ondulado das marés.
Graça Pires
De O Tejo e a margem sul na poesia portuguesa: antologia, 1993
No voo convergente, os lábios escravizam-se de azul
ResponderEliminarquando de ti bebo marés.
____
tão cheias, minha querida Graça.
Um beijo imensíssimo
sempre aconteceram-me palavras à beira do Tejo, belo poema!
ResponderEliminarum beijo
"há palavras que tocam o sossego dos lábios" e ficam presas, dentro de nós, como pássaros de lume.
ResponderEliminarNo voo das suas asas, nos desvendamos.
Cada palavra, uma gota de água a reflectir a luz!
Beijo carinhoso
Que lindo - sentir o vento a beijar-nos os lábios à beira rio..
ResponderEliminarNão o Tejo, mas o Douro no meu caso...
Obrigada pela visita...
Beijos e abraços
Marta
E que o sossego saia dos seus lábios em forma de canção.
ResponderEliminarBeijo grande, Graça linda.
Rebeca
-
O Tejo diz palavras, palavras que não mudam...embora seja um rio quem fala...
ResponderEliminarum grande beijo
Oh, Preciosa e Simpática Amiga Poetiza de sonho:
ResponderEliminarCada palavra deixada no meu "Cantinho" foi lida e relida com toda a atenção e ternura.
"Construiu" um belo poema de amor com "imagens" literárias do extraordinário Tejo e as suas ondas. Lindo. Extraordinário.
De enternecer e encantar.
Uma inspiração poética fabulosa. Linda.
OBRIGADO por assim.
Beijinhos agradecidos e sempre a respeitá-la e a estimá-la
pena
OBRIGADO pela sua preciosidade humana amiga.
Bem-Haja, amiga!
Daqueles que nos encerram.
ResponderEliminarSó para dizer o Sul...
ResponderEliminarum beijinho
O Tejo deixa dizer tanto do seu parapeito, mesmo que os lábios não se movam em horas de espanto.
ResponderEliminarBeijinhos.
Lembro-te.
e quando as palavras convergem assim quem há-de sobreviver a tanto saber?
ResponderEliminarquem?
.
perto de si. sempre.
beijo. sobre a água do tempo.
Graça.
(piano)
Quano os barcos se abrem ao argumento ondulado das marés,também nós ao argumento ondulado da vida.
ResponderEliminarGostei muito, como sempre.
Bom fim de semana.
bjs
o tejo com quem converso desde miúdo. que me responde às vezes. outras caminha calmamente sem parecer dar por mim, calmo, muito calmo.
ResponderEliminaroutras ainda, sujo e malcheiroso como pobre sem casa vivendo debaixo das arcadas ou em bancos de jardim.
... transportando dejectos, transportando gentes, gentes, dejectos, gentes, dejectos, dejectos gentes. convergentes.
as gaivotas.
os gritos.
os bancos de pedra (estão lá ainda?).
os turistas (convencidos que estão muito distraídos).
os larápios (à espreita dos distraídos).
e eu hoje em dia muito não.
desculpa.
um belo post.
eu é que não estou grande coisa hoje...
Muito bonito! Como sempre, Graça! Muitos beijos.
ResponderEliminarperto do Tejo, há sempre poesia, da boa...
ResponderEliminarabraço Graça
Lindas imagens poéticas, Graça.
ResponderEliminarNo voo das gaivotas, as tuas palavras expandem pura poesia.
Belo, minha amiga.
Beijos :)
H.F.
e o que há , Poeta!
ResponderEliminarbreve a leitura , e este rumor nos lábios....
um prazer lê-la , como sempre ...
um beijo!
______ JRmarto
" para dizer o sul das mágoas". Belo. O mar é e sempre será uma das fontes ( mesmo de água salgada), que sacia a sede dos poetas. Poucas palavras...e...encontra-se o sumo.
ResponderEliminarBji amigo querida Graça
gosto da imagem desses barcos que se abrem
ResponderEliminarGraça
ResponderEliminarBelo poema ao Tejo, às suas águas, às gaivotas e aos barcos que o sulcam.
E o nosso Mondego? Por acaso não tens nenhum poema a ele dedicado?
Amiga, aproveito para te comunicar que tens um prémio no nosso blog para recolheres e trazes para junto de ti.
Este prémio é para ti porque tens um "coração de ouro".
Beijinhos
Também amo o Tejo...
ResponderEliminarFeliz semana.
"Perto do Tejo"... um lugar perfeito para a poesia, com "palavras que tocam o sossego dos lábios / para dizer o sul da mágoa..."
ResponderEliminarMuito belo e profundo este poema!
Beijo.
Graça,
ResponderEliminarLer-te é sempre uma delicia!...
Bem hajas!
BjO"ss
E a k voos me levaste...!!!
ResponderEliminarBeijinho de lua*.*
Eu, que estive ausente de tudo, voltando de profundas mágoas, da quase desesperança, me aprazo ouvindo palavras águas, palavras vento e sossegos. Obrigado
ResponderEliminarO Tejo enfeitiça-nos…
ResponderEliminarUm grande abraço e obrigado por este cantinho
«há palavras/ que tocam o sossego dos lábios»
ResponderEliminarbelíssimo poema, Graça!
beijo grande.
o Tejo sempre me fascinou, também eu tenho por aí um poema homageando o rio.
ResponderEliminara sua poesia é sempre muito doce de ler e reler.
um beijo perto do Tejo!
Belissimo voo convergente das gaivotas.
ResponderEliminarbjs
Bem feito!
ResponderEliminarBeijoca.
Adoro as metáforas tão carregadas de "imgens".
ResponderEliminarPerto do Tejo há sempre poesia nos olhos do poeta.
ResponderEliminarNos teus, no caso presente.
Gostei das tuas palavras, como sempre.
Beijo.
E eu que aprendi a amar o Tejo...
ResponderEliminarLindas palavras e figura.
Um beijo
ao sul...
ResponderEliminaras gaivotas...
as palavras...
rumo ao sossego...
Um beijo, Graça
Boniiiiiiiiito poema.
Três palavras,apenas,como comentário:Bonito,bonito,bonito!
ResponderEliminarAqui, longe do Tejo, pude ouvir sa suas correntes
ResponderEliminar"dizer o sul da mágoa" é dizer o poder da água. Que bom ler-te!
ResponderEliminarBeijinho, Graça.
bem hajas pela beleza que me trazes sempre que te leio.
ResponderEliminarbeijos
sul da mágoa. coisa diferente da mágoa ao sul...
ResponderEliminarbelo. sempre.
beijo
"Mais perto do Tejo" todo o olhar se torna possível...
ResponderEliminaré lindo Graça! Um beijinho
...Quase todos os dias o vejo....e nunca me canso...
ResponderEliminarBonito o Tejo...bonito Perto do Tejo*****
A beleza do tejo é inspiradora...
ResponderEliminarToca-nos fundo, quando as novas das gaivotas, emergem mágoas, vindas das marés, desassossegar lábios!
Lindo poema Graça, gosto muito
Beijos
José Silva