Ana PiresÀ espera de um momento de luz
retorno, sem hesitar, ao itinerário
secreto do silêncio e cultivo a solidão
multiplicando as sombras.
Peregrina de outra luas,
resgato a música
que me restou da infância,
como um sobressalto,
ou uma canção de embalar,
ou água fresca a ferir-me a boca,
de tanta sede.
Graça Pires
De Não sabia que a noite podia incendiar-se nos meus olhos, 2007
Sempre bom ter recordações felizes...
ResponderEliminarMúsica que nos fazia sentir bem..
Livro antigo que nos fez e continua a fazer chorar...
Lindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Peregrina de caminhos da solidão, onde as sombras se fecham sobre a luz.
ResponderEliminarE, sempre o retornar ao tempo da inocência, para resgatar a fé perdida, quando todas as ruas se abriam à cidade imaginária dos sorrisos e da ternura.
Como sempre, aqui, a magia das palavras. Como o sobressalto de uma pureza esquecida.
Um abraço(cheio de ternura)
Muito belo, Graça! Como sempre. Gosto muito de te ler. Obrigada pelo teu carinho. Beijos.
ResponderEliminarGostei - gosto - muito, Graça.Um beijo
ResponderEliminar"resgato a música,
ResponderEliminarque me restou da infãncia"
Lindo poema,que me levou de volta,por um instante,de volta ao passado.Parabéns e um abraço.
recordações
ResponderEliminardentro ou
fora
do barco?
(nini)
Poema lindíssimo!!!!!
ResponderEliminarum beijinho
Onde as sintonias e as empatias falam tanto quanto a poética. Belíssimo!
ResponderEliminardei uma lida no blogue. engraçado é que eu pensava no seu olhar e agora levanto um pouco os meus e vejo que o nome do blogue diz algo assim.
ResponderEliminare o seu olhar é bem particular, graça, como uma flor. gostei :)
beijos.
Belo, Graça.
ResponderEliminarBeijos
Tanta sede de água e de luz...sempre.
ResponderEliminarObrigada pelo previlégio da leitura.
Beijos
Ana
"(...) itinerário secreto do silêncio (...)"
ResponderEliminaronde se ouvem as luzes da criação.
belíssimo poema!
beijos
um poema como sempre muito bom, transmite pinceladas de memórias e paz.
ResponderEliminarobrigada!
Em tempo!
ResponderEliminara foto está muito bem "casada" com o poema.
um beij
O ritmo adequado e escorreito
ResponderEliminarimpôe-se neste seu belo poema.
Bjs
Poeta é silêncioso
ResponderEliminare berrante na escrita.
Obrigado pelo minuto passado ;)
Graça, lindo.Cultivar a solidão é muitas vezes motivo de sabedoria...
ResponderEliminarRecordar é viver
ResponderEliminara alma tão vasta, a multiplicidade dos eus... a memória, tantas vezes, um silêncio que nos resgata - límpido poema, belíssimo , assim como a foto, tudo muito bonita, quando a memória é poesia. Bjos.
ResponderEliminaro itinerário secreto do silêncio.
ResponderEliminaro caminho de todos os encontros na sede inocente da luz.
em que instante morremos nas sombras e ressuscitamos no silêncio a tactear a secreta luz onde poisar?
_______
é tão belo Graça.
e eu poiso-te um beijo, imenso e límpido.
Graça,
ResponderEliminarEsse momento de luz ilumina toda essa trajetória.
Beijo grande, menina linda.
Rebeca
-
o silêncio pode e deve ter luz...
ResponderEliminar(e música e poesia)
abraço Graça
Hummmmmmmmmmmm... adorei, especialmente o "desfecho"!
ResponderEliminarOlá,
ResponderEliminarAntes de mais, quero dar-lhe os parabéns pelo seu magnífico blogue. Acho que é deste tipo de blogues onde se promove, entre outras coisas, os hábitos de leituras que fazem falta na blogosfera. Vou ser leitor assíduo dos seus textos que são muito interessantes. Aliás, tornei-me seguidor para puder acompanhar o seu blogue com mais atenção.Continue o seu trabalho
Convido-o a visitar o meu blogue: o Interjeições, em interjeicoes.blogspot.com.
Escrevinhador
Graça,
ResponderEliminarObrigado por mais esta, entre outras incontáveis, pausas.
Paulo
Querida Graça,
ResponderEliminaresta luz que nos atrai num silêncio de sombras antigas...
é lindo, como uma cançao de embalar dores, antigas, elas também.
Bjos de Paris com muito
carinho para si.
Sempre tao belo e comovedor este seu espaço, acompanha-me cà dentro.
sua LM.
"água fresca a ferir-me a boca
ResponderEliminarde tanta sede..."
bebida assim pela concha da mão!
belísismo.
beijo
Graça,
ResponderEliminarEscrever com o amor totalmente alterado deixa o texto perfeitamente encantado.
Noite de luz, menina linda.
Rebeca
-
quando ouço falar de sobresaltos e canções de embalar, penso no Zeca...
ResponderEliminarbelo poema
Beijos
Um momento cultivado, no silêncio e na penùmbra. Resgatado na Infância, para saciar a sede!
ResponderEliminarMuito poética, a sua poesia Graça gosto muito!
Beijos José
O silêncio, sempre, para sempre. Adorei a multiplicação das sombras, as músicas que vêm da infência...
ResponderEliminarFeliz o que tem memórias felizes...
"retorno, sem hesitar, ao itinerário
ResponderEliminarsecreto do silêncio e cultivo a solidão"
Graça esse "itinerário secreto" é também uma forma de "embalar Deus dentro de si" como nos diz M.Teresa Dias Furtado a propósito de Rilke em O livro de Horas,
Um grande beijinho
Sem multiplicar as sombras, cultivo a solidão à espera de um momento de luz. Adorei o seu poema, obrigada.
ResponderEliminarbjs
Silêncio e solidão proporcionam-nos momentos únicos para nos reencontramos com as lembranças dos tempos que fazem parte da nossa história.
ResponderEliminarMuito lindo.
Um beijinho.
tão belo quanto um passeio de silêncios...
ResponderEliminarabraço.
Que a tua semana seja de água fresca e pura.
ResponderEliminarAbraço.
são as recordações da infância que muitas vezes nos lembram os nossos alicerces
ResponderEliminarAs mais belas músicas são as da infância, sim!
ResponderEliminarBeijo grande.
Gratificante itinerario Graça.
ResponderEliminarUnha aperta de novo.
:)
Retornar ao itinerário secreto do silêncio é cultivar a solidão de nós mesmos.
ResponderEliminarEsse poema soou-me tão familiar, Graça e você sabe o porquê.
Tuas palavras matam-me a sede.
beijo no coração
O caminho do silêncio, a opção da multiplicação das sombras.
ResponderEliminarSempre certeira nas imagens que tão bem cria.
Peregrina das palavras subtis.
ResponderEliminarÉ uma honra passar por aqui...
Bjs
Chris
Boa memória
ResponderEliminarBjs
Indesmentíveis reflexos da infância. Sempre em fundo do quadro que vamos pintando. Muito belo, Graça.
ResponderEliminarBonito...muito bonito
ResponderEliminarQue se fala Luz
Dias cheios de brisas mansas
***
E maravilhosa descoberta...
ResponderEliminarLindo, adorei!
Jinhos mil
ainda há peregrinas de poemas abertos às memórias da infância
ResponderEliminarbelo
.
um beijo