Os barcos têm sede: falta mar.
Os lenços não respiram: falta vento.
Que outro (a)mar das marés do teu olhar
me tragam ao país a que pertenço.
Os vidros têm fome: faltam cravos
assomados às janelas do futuro.
Da teia dos meus dedos farei barcos.
Serão velas as palavras que procuro.
Hugo Santos
In: Armas de (a)mar. Lisboa: Ulmeiro, 1988
Obrigada pela partilha deste poema! Gostei imenso.
ResponderEliminarBeijos.
Muito belo e profundo
ResponderEliminaré preciso beber desta água
Bj
Estimada e Maravilhosa Poetiza de sonho:
ResponderEliminarUm poema delicioso e fabuloso que retracta bem o que nos foi usurpado do conseguido com pureza e beleza tempos passados, importantes ao nosso bem-estar e tranquilidade em todos os domínios, no nosso lindo país.
Feito com uma sensibilidade de ouro.
Um versejar perfeito. Extraordinário e sublime.
De enternecer e maravilhar.
O mar. Os barcos. De imensa significação mágica e poética suas, num País que vive deles.
É enorme, poetiza, sabia?
Possui um gigantesco sentir, ser e estar.
Beijinhos amigos.
É uma honra, a sua amizade de encanto.
Sempre a respeitá-la e a lê-la atentamente, pela preciosidade humana que é.
pena
MUITO OBRIGADO pela linda visita.
Bem-Haja, maravilhosa poetiza amiga.
Adorei.
às vezes ainda falta mar
ResponderEliminare a urgência de respirar é tanta
que somos nós que levantamos o vento
em cravos entrançados na memória
para que ninguém se esqueça
que um dia foi urgente o mar
...
foi bonita a festa pá!
um beijo
Manuela
Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelhos.
ResponderEliminarVictor Hugo
Bom final de tarde.....Beijos meus
Graça,
ResponderEliminarGosto quando nos trazes outras leituras....teu gosto é confiável.
Boa escolha...
ResponderEliminarGostei imenso...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
ABRIL ; SEMPRE!!
ResponderEliminarUm apertado abraço para ti, companheira!
Lindo poema que você escolheu para postagem Graça... Gostei muito das metáforas. Bj com carinho.
ResponderEliminarLindo poema, Graça.
ResponderEliminarA leitura fez-me mais viva. Muito agradeço-lhe pela boa oportunidade de emoção estética.
Um forte abraço,
H.F.
um poema alusivo a abril, gostei da escolha.
ResponderEliminarum beij
Bela homenagem ao 25 de Abril neste fabuloso poema do Hugo Santos e, também, nas fotografias que o enquadram, que nos falam da LIBERDADE conquistada nesse dia mágico...
ResponderEliminarBeijo.
Graça,
ResponderEliminarQuando a poesia abraça...
... desagua bravamente dentro de nós.
Beijo imenso, menina linda.
Rebeca
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"Que outro (a)mar das marés do teu olhar me tragam ao país a que pertenço."
ResponderEliminarBelo...
José
Cravos...simbolo da revoluçao vivida k me parece ter sido mais do k necessaria!
ResponderEliminarBom fim semana:)
Beijinho de lua*.*
Eu poderia dizer que a vida é assim...
ResponderEliminarIncerta, efêmera, porém linda.
Mas direi apenas que ela é preciosa.
Uma estrela numa tela de cores infinitas.
(Sirlei L. Passolongo)
Beijos perfumados e BOM FDS!!
serão velas-cravos, pombas brancas a voar...
ResponderEliminarabraço Graça
:) bom dia, querida graça. mando-lhe um grande beijinho, de silves.
ResponderEliminarESTOU DE VOLTA. MUITO OBRIGADA POR TUDO.
ResponderEliminar25 de abril, sempre, Graça! Uma lembraça que tem de estar sempre viva!
ResponderEliminarBeijos!
Que viva Abril e se renove! Que os poetas o digam com palavras novas!
ResponderEliminarAbraços aos dois.
É necessário aproveitar as vidraças para que medrem as sementes!!!
ResponderEliminarExcelente escolha para este dia!
Um abraço
cada mais se precisa desta água e deste (a)mar.
ResponderEliminarGostei da partilha.
beijinho
...« são velas » e
ResponderEliminarsão palavras belas,
as que li, nesta nesta janela.
Ser livre é exprimir o que sinto
ser livre é fazer o que quero
ser livre é ir onde o instinto
me guia sem grades de ferro.
ser livre é poder criticar
ser livre é saber respeitar.
liberdade sempre hoje e amanhã!
O tema tratado à altura traz à tona a beleza dessa luta e dessa vitória.
ResponderEliminarBeijos.
[...]Passam os séculos, os homens, as repúblicas, as paixões; a história faz-se dia por dia, folha a folha; as obras humanas alteram-se, corrompem-se, modificam-se, transformam-se. Toda a superfície civilizada da terra é um vasto renascer de coisas e idéias.”
ResponderEliminarMachado de Assis
Feliz semana e Bom Dia!!!!
Falta mar, falta vento, faltam cravos assomados à janela do futuro!
ResponderEliminarLindo poema, obrigada pela partilha.
Boa semana
bjs
... E as horas lá se vão...loucas ou tristes, mas é tão bom, em meio às horas todas , pensar em ti saber que tu existe.
ResponderEliminar(Mário Quintana)
Bom dia...com amor e poesia!!
...e o aroma dos cravos vermelhos teima em celebrar Abril.
ResponderEliminarUm poema lindíssimo e apelativo.
Grata pela partilha.
Ailime
a ele pertencemos
ResponderEliminara ele entregamos o olhar e as mãos
a ele a busca de um mar
o rubor de cravos que nunca esquece
ainda a água
sempre!
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um imenso beijo querida Graça