Ana Pires
Só na memória do teu rosto, mãe
posso encontrar agora as paredes
da casa onde nasci.
Como se fosse possível voltar
àquele tempo em que a felicidade
residia nas tuas mãos
entretidas a encaracolar os meus cabelos.
Graça Pires
De Caderno de significados, 2013
restam as memórias, o sentir aquele tempo...
ResponderEliminarabraço Graça
"quando passavas a tua mão pela minha cabeça era tudo tâo verdade", lembrei-me do que disse Almada Negreiros.
ResponderEliminarÉ tão bonita a forma como dizes saudade!
Um terno abraço, Graça.
Revejo-me um pouco nestas palavras...
ResponderEliminarA minha Mãe está acamada e raramente me reconhece...mas quando me chama "minha filha", sinto-me no topo do Mundo.
Obrigada pela partilha...
Beijos e abraços
Marta
Maravilhosa Amiga Poetiza de sonho:
ResponderEliminarÉ com comoção que comento.
Um poema que vale ouro. Delicioso.
Beijinhos amigos de imenso respeito ao seu talento e a si.
Maravilhado pela sua ternura poética sublime e gigantesca.
pena
Excelente! Como SEMPRE!
Bem-Haja, poetiza brilhante.
Um abraço
ResponderEliminarmuito grande e muito amigo...
v.
Soberba e terna manifestação de amor.
ResponderEliminarComove e...
Bjinho amigo
homenagem sentida e merecida.
ResponderEliminarcomovente.
um beijo
Só nas memórias dos rostos que ficaram sem tempo nos podemos reencontrar. Tocou-me muito, Graça.
ResponderEliminarSe se substituir "mãe"por "pai", assinarei o poema, que é verdadeiramente tocante.
ResponderEliminarUm abraço.
É sempre um prazer imenso passar aqui e ler teus poemas, sensíveis e encantadores como poucos.
ResponderEliminarVou 'levar' alguns (quisera todos) para a comunidade portuguesa e para meus blogs.
Muito grata por existires e estar em minha vida.
Um grande abraço, beijos
Maria Madalena
FELICIDADE
ResponderEliminarÉs precária e veloz.
Felicidade
Custas a vir e quando vens,
Não te demoras,
Foste tu
Que ensinaste aos homens
Que havia tempo
E, para te medir,
Se inventaram as horas
Cecília Meireles
Beijos poéticos prá ti neste dia!! M@ria
As lembranças maternais são formas que encontramos para voltar a ser criança.
ResponderEliminarCom a tua sensibilidade voltei a saltar à corda. Obrigada, Graça.
Uma Mãe nunca nos abandona, pois não?
ResponderEliminarAbraço de coração
Como sinto saudade da minha mãe...
ResponderEliminarBeijo imenso, menina linda.
Rebeca
-
As paredes da casa onde nasci,
ResponderEliminarguardam segredos de felicidade;
de anelos, desvelos de mãe.Cresci..
E na minha memória, cresce a saudade...
O seu poema é sublime, profundo...
despertou-me a lágrima. Agradeço a visita, e o comentário. Aprecio muito a sua poesia. Bjs.
Também partilho o mesmo sentimento e a mesma saudade, profunda e irremediável...
ResponderEliminarComovente!
Beijo.
tocante é o poema
ResponderEliminarenrolado nas mãos da mãe
entretido
na busca das paredes de uma casa
que ainda nos encaracolam o coração
Tocante!!
também é a foto.
um beijo
Manuela
Quando só nos restam as memórias, devemos abraçar com carinho esse nosso passado.
ResponderEliminarAdorei o seu poema e partilho esse sentimento.
um beijinho
O que fica na memória é ainda a mãe da gente, Graça. Em alguns casos, a memória é uma bênção.
ResponderEliminarBeijo.
Amanhã vou dizer
ResponderEliminarescrevo no branco
dos teus cabelos
Bjs
Há memórias da nossa meninice que nos surgem através dos rostos familiares, mostrando-nos a felicidade que sentíamos nos mais pequenos gestos.
ResponderEliminarBelíssimo poema, querida amiga, gostei imenso.
Beijo.
Lindíssima esta evocação...eu evoco a minha também, que dobrou a curva da estrada há 29 anos...
ResponderEliminarAfinal, são eternas, as mães, enquanto perdurarem na mem+oria de quem as amou e que elas amaram.
Recebemos uma brincadeira, de uma amiga super querida, e queremos repassar para quem gostamos. É muito bacana, diferente e estimulante. Jota Cê e eu entramos na onda de "listar" quem somos e adoramos.
ResponderEliminarEspero que goste, viu?
Beijo imenso, menina linda.
Rebeca
-
As memórias bonitas que nos sobram. Pelo tempo.
ResponderEliminarMuitos beijos.
Olá!!!!!!!
ResponderEliminarA felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
Clarice Lispector
Te desejo um BOM FDS e muita poesia. M@ria
Voltaste no poema àquele tempo, Graça. Voltaste, e essa volta nos comove.
ResponderEliminarUma constatação da efemeridade, uma busca do tempo perdido... por que tudo vira memória? Drummond já dizia "... Minas é apenas um retrato na parede/ mas como dói."
ResponderEliminarSingelo poema, Graça, linda homenagem à mãe.
Oi Graça, doce e singelo poema numa adorável dedicatória ! Bj com carinho.
ResponderEliminar_______________________________
ResponderEliminarMemórias que já não são... Também tenho uma mãe com 86 anos, e muitas vezes, procuro na sua figura, no seu olhar, um mundo que já se apagou... As vezes é doído!
Beijos de luz e o meu carinho...
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Que poeminha tão grande de ternura dedicado a tua mãe. És mesmo querida e sensível e escreves poemas lindos.
ResponderEliminarBeijo.
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Olha: no meu blogue tenho lá um selinho que gostaria que fosses buscar.
Cara amiga,
ResponderEliminarPerdi recentemente a minha mãe.
Os meus olhos marejaram-se de água ao ler este teu poema.
Beijos
Amar é uma mistura de alegria e medo;
ResponderEliminarde paz por um lado e ameaça de guerra pelo outro.
É pensar que a felicidade tem nome e endereço.
É temer não estar à altura. É sofrer tanto quanto querer.
Bruno Campel
Beijos & Flores.........Feliz Domingo!!
conviver com as lembranças precisa de palavras habitáveis... Belo poema,
ResponderEliminarum beijo
Em pensamento...memoria as recordações assombram a alma e quem sabe atenuam a saudade.
ResponderEliminarBeijinho de lua*.*
Olá Graça
ResponderEliminarHoje é sem comentários, só um abraço, pode ser?
Obrigado por partilhar estes poemas
Muito bonito, amiga!
ResponderEliminarBeijoca
é um poema tão belo, Graça, feito de uma memória que presentifica no coração os momentos, as cumplicidades, os afectos.
ResponderEliminarbeijinho muito grande para ti!
Esse rosto que a memória vai desenhando é sempre mãe...
ResponderEliminarUm beijo enorme Graça!
A menos que me calem os anjos da noite,
ResponderEliminarterei eu sempre uma palavra de amor para distribuir,
não que seja eu a dá-la de mim a outros corações,
posto que não seria eu capaz de tal proeza,
porem estou certo de que Deus fala por mim,
não por ser eu digno de tal distinção,
mas por ser Ele, aquele que sempre me busca!
Santaroza
Boa Tarde.......Beijos & Flores!!
Belíssimo poema,
ResponderEliminarfundíssima a ternura táctil,
a beleza comovidamente concentrada à flor, mnésica, das mãos.
minha admiração,
luís filipe pereira
Belíssima esta oração à MÃE! A minha, já a perdi há muito, mas habita-me sempre.
ResponderEliminarSenti este poema, muito !
Obrigada.
Belíssimo!
ResponderEliminarmuito terno!
ResponderEliminarum abraço
luísa
É bom estar de volta e chegar aqui, para ler toda esta maravilha contida em poucas palavras.
ResponderEliminarBj Graça e obgd. pela visita.
M.M.
beijo ... tardio!
ResponderEliminarUm beijo de carinho doce.
ResponderEliminarsempre que o tempo - agora tão breve - me permite ,paro e sorvo as palavras com que adornas o poema
ResponderEliminar.
um beijo
"àquele tempo em que a felicidade
ResponderEliminarresidia nas tuas mãos"
Bjs e boa semana.
José
um nó!!!
ResponderEliminarcomo se, também eu, as sentisse.
como se uma casa de ternura onde me abrigo.
que lindo Graça ************
ResponderEliminarSó podia ser escrito por si
Dias cheios de brisas doces...
Como dizer palavras comuns transformando-as em arte.
ResponderEliminarEsta, saudade que fica retida na memória de nós.
A arte de escrever assim é só para alguns. Aqui!
meu beijo
poema tão bonito, onde peço emprestadas ao poeta,as palavras que traduzem as saudades da minha Mãe.
ResponderEliminarObrigado Poeta
Abraços
António