Manuel Fazenda Lourenço
Gosto de objectos geométricos desenhados
a compasso por mãos intransigentes.
A multiplicidade dos traços povoa
e despovoa a beleza dos lugares
que nos prendem como se fossemos árvores.
Preciso e exacto será também o momento
em que regressaremos ao silêncio
com passos de cinza.
Calados nos hão-de vigiar os deuses e os homens.
a compasso por mãos intransigentes.
A multiplicidade dos traços povoa
e despovoa a beleza dos lugares
que nos prendem como se fossemos árvores.
Preciso e exacto será também o momento
em que regressaremos ao silêncio
com passos de cinza.
Calados nos hão-de vigiar os deuses e os homens.
Graça Pires
De O silêncio: lugar habitado, 2009
és uma mulher de bom gosto e de grande sensibilidade.
ResponderEliminarbeijinho Graça
olá amiga Graça
ResponderEliminarobrigado pelo teu carinho.
doce é este momento estar aqui junto de ti. adoro tudo o que tua alma diz.. DEUSA . mulher divina.
beijos minha amiga!!
a.linhas
ResponderEliminara
identidade
[a pertença]
*um beijo*
São geométricos todos os grandes segredos e todos os mistérios. Geométricos todos os amores e todas as buscas. Geométricos os desejos e prazeres...
ResponderEliminarParabéns, Graça!
A Arte! Como é bom contemplar os enigmas da arte. Fazem bem a alma!
ResponderEliminarParabéns. Fique com Deus!
Do silêncio e da geometria talvez desse mesmo silêncio.
ResponderEliminarCalados nos hão-de vigiar os deuses e os homens.
ResponderEliminar*-*
ta lindoo
http://zonzobulando.blogspot.com/
Passo a passo - o traço - raiz do objecto concreto.
ResponderEliminarLindo!
L.B.
Belo. E, contudo, tão simples. És uma autêntica fada das palavras, querida Graça. Que bom ler-te. Que bom (de alguma forma) ter-te na minha vida.
ResponderEliminarBeijos.
" exactos serão os passos
ResponderEliminarde cinza"; acredito nisso...e mergulho na minha alma e na dos "objectos geométricos" para, por algum tempo, lhes poder tomar a forma.
Bj.
Maria Mamede
Minha querida
ResponderEliminarHoje passando apenas para deixar um carinho...um beijinho e agradecer as palavras, estou voltando e estou melhor.
Sonhadora
Brilhante Poetiza Amiga e Consagrada:
ResponderEliminarUm poema de medir e exactidão na beleza, ternura e encanto versejados.
Parabéns.
Teve mais um fabulosa "explosão" de doçura e talento.
Lindo, o que concebe com maravilha.
MUITO OBRIGADO pela sua terna visita que adorei.
Abraço amigo ao seu admirável e fascinante talento.
Com respeito e sempre a estimá-la e a lê-la com atenção pela preciosidade que é e significa para todos.
pena
Bem-Haja, notável poetiza amiga.
Fantásticos versos.
Excelente!
Exata e precisa é a beleza das imagens que nos dá a tua poesia.
ResponderEliminarUm abraço
Com segredos....
ResponderEliminarCom silêncios, mas em que se adivinham as palavras....
Lindo...
Beijos e abraços
Marta
Talvez Deus nos vigie em silêncio ou no meio da multidão.
ResponderEliminarNunca sabemos o momento em que o silêncio chega. Talvez porque ele se instale de mansinho, nesses estranhos lugares geométricos, desenhados pelas curvas da vida.
Beijos.
silencio
ResponderEliminaros passos e a cinza
calo-me, nem deus nem homem
eu, manuela
um beijo, Graça!
Cara POETISA Graça;
ResponderEliminarBelo poema.
O traço e o silêncio habitam o nosso quotidiano de seres pensantes, na busca do conhecimento para além do seu universo.
Gostei, como sempre.
Um beijo.
A exactidão dos traços, o silêncio dos gestos, a harmonia presente neste "Lugar Habitado".
ResponderEliminarBeijo, Graça.
De facto, "uma fada das palavras", como diz a Maria Carvalhosa. Muito bonito,
ResponderEliminarTambém gosto de objectos geométricos e minimalistas,em lugares de quietude remetem para a paisagens de afectos e memórias. Observá-los é uma experiência mística, regressamos de facto ao silêncio com passos de cinza, em busca da alma humana.
ResponderEliminarAdorei o seu poema.
beijinhos
De mãos imperfeitas, saem objetos simétricos; de corpos bem feitos, cinzas um dia haverá.
ResponderEliminarComo é maravilhosa a sua arte de palavras, sou sua fã! =)
Beijo.
arte e sensibilidade neste poema.
ResponderEliminarsempre o talento da "nossa" Graça.
um beij
Uma beleza!! Beijos, Graça.
ResponderEliminarOlá Graça
ResponderEliminarGeometrias dispostas em isometrias, prendem-nos e conferem-nos momentos e espaços longínquos, num silêncio que só os deuses povoam...
Muito belo, muito profundo...
Bjs.
José
É do paradoxo que sempre se sai as melhores coisas.
ResponderEliminarJC
também gosto muito da geometria das palavras, querida graça. um beijo.
ResponderEliminara geometria das emoções estéticas.
ResponderEliminarbelíssimo.
beijos
gosto muito do poema , tão bem cinzelado...
ResponderEliminarBem-haja
***
E eu gosto das palavras deste blog.
ResponderEliminarO silêncio, pedestal da cinza, da flor que não sobrevieu á geada da mentira.
ResponderEliminarGosto de objetos geométricos que suscitam poemas como este com que nos presenteia.
ResponderEliminarGosto das palavras dessa poeta que possui sensibilidade única no olhar e na caneta.
Gosto de estar aqui para saciar um pouco da sede da minha alma, bebendo da tua poesia.
beijo no teu coração
Tudo fala no silêncio em que habitamos e nos habita.
ResponderEliminarExcelente poema.
Beijo grande.
a geometria ou a certeza dos lugares onde o Homem se instala até às linhas ou certeza desse momento de sil~encio de «cinzas».
ResponderEliminargostei muito, Graça. beijo.
prendemo-nos a um chão em perpétuo movimento
ResponderEliminarum beijo
Graça,
ResponderEliminarSempre palavras sugestivas, que fazem viajar...
Beijo :)
Precisa e exacta é a poesia da Graça, na cadência certa das emoções e do pensamento...
ResponderEliminarUm beijinho
"Calados nos hão-de vigiar os deuses e os homens."
ResponderEliminarSão palavras que nos deixam a reflectir, numa atitude reverente.
Excelente!
Beijo
gostei muito
ResponderEliminarobjectos que são parte do silêncio, que o apanham como se fosse alma ou talvez palavra...
ResponderEliminarmuito belo, Graça!
um beijo
Sem dúvida que a vida
ResponderEliminarnos fará regressar na sua geometria ao silêncio no preciso e exacto momento.
Beleza na sensibilidade das palavras, querida Graçinha. Amei.
Bjito amigo
Olá bom dia acompanhe o futebol portuguêm e o brasileiro e também noticiário cultural no meu blog Folhetim Cultural
ResponderEliminarinformativofolhetimcultural.blogspot.com
Magno Oliveira
Folhetim Cultural
Metáfora belíssima, Graça, assim como inusitada. A geometria da vida, e do silêncio absoluto, e como dizia Emily Dickinson sobre a morte: aí já será outra equação.
ResponderEliminarAbração,minha querida amiga, parabéns pelo lindo poema.
Gosto...
ResponderEliminarUm beijo Graça
Cara amiga Graça
ResponderEliminarTemos o prazer de convidar-te para comemorar connosco, a partir de hoje e durante três dias, o aniversário do nosso blog.
A festa ocorrerá no nosso Farol.
Contamos com a tua presença.
Um grande abraço
Argos, Tétis e Poseidón
P.S. Como prova do carinho, apoio e amizade que sempre recebemos de ti, gostaríamos que aceitasses e levasses para o teu blog o selo comemorativo do 2º aniversário do nosso “Um Farol Chamado Amizade”.
Os teus passos de cinza deixam marcas no meu silêncio ao ler o teu poema.
ResponderEliminarUm abraço, Graça.
Graça que lindo!
ResponderEliminarNasce-me sempre um silêncio de tanto gostar ao ler tamanha beleza à flor da pele...
Beijinho
Também gosto dos objectos geométricos e da tua escrita de mãos intransigentes, que me prendem às tuas palavras como se tivessem cola e eu fosse um pobre pintassilgo...
ResponderEliminarDeslumbras-me, sempre.
Beijos, querida Graça amiga.
e regressamos ao silêncio povoados de múltiplas geometrias, também elas intransigentes traços na formulação do pensamento: árvores/ promessa erguidas ao desamparo dos deuses.
ResponderEliminar__
excelente a foto do Manuel, querida Graça.
um beijo enorme
Um poema muito "rigoroso" no traço e no trato.
ResponderEliminarAdoro a sua escrita!
Transcrevi este poema no meu blogue, devidamente identificado com a autoria.
ResponderEliminarEspero que não se importe.
Um abraço.