Em seara alheia
BILHETE-POSTAL
Voltei aos jardins mas nem sombra de nós vi
na face das coisas - somos filhos do instante.
E no entanto que longos me vão os dias.
Por aqui tudo arde. Secretamente.
Uma raposa desceu das terras altas
e morde-me os dedos se tento afagá-la.
Soledade Santos
In: Sob os teus pés a terra, Lisboa: Artefacto, 2010
Ficamos apenas com as memórias...
ResponderEliminarTudo desaparece lentamente....
Lindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
comovente.
ResponderEliminarparabéns à Soledade Santos e obrigada Graça,pela tua generosidade em aqui partilhares.
um beij
Graça,
ResponderEliminarFilhos dos instantes, quando as horas e os dias nos ardem dentro do peito e nos expõem à avidez de bocas que nos dilaceram...
Abraços,
AL
Querida Graça,
ResponderEliminarO seu bom gosto e sensibilidade são dádivas para seus leitores. Um poema que atinge diretamente os sentidos. Obrigada pela bela partilha.
Carinhoso beijo, Poeta.
Belíssimo como todos os poemas da Soledade sempre foram.
ResponderEliminarPor aqui tudo arde. Secretamente.
ResponderEliminar--------
A magia da paixão. Que seria do mundo sem 'paixões'.
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Que a felicidade ande por aí.
Manuel
por aqui
ResponderEliminarpodem-se partilhar
os poemas bonitos
mas as raposas, não
são como os lobos, não se deixam afagar
um beijo
manuela
cOM UM BEIJO...
ResponderEliminarCrise
O mundo caminha
Por ondas e ciclos...
O mundo caminha
Para a queda...
Porque a família
Não está...
Porque a família
Perde a força...
E a sociedade humana
Por diversos factores
Tem muita gente imatura...
Sem união familiar...
Sem amor...
Sem gosto pela vida...
A crise rapidamente...
Fica instalada!...
LILI LARANJO
Os dias vão longe e, mesmo sendo filhos do instante, há um tempo que nos arde e, nos são e nem as raposas nos são clementes.
ResponderEliminarUm poema amargo, seco... lindo.
Também me sinto assim. Gostei do poema. Beijos.
ResponderEliminarMilagre é tudo aquilo que enche o nosso coração de paz.
ResponderEliminarPaulo Coelho
Bjs com carinho Naty
Triste e comovente.Com o tempo tudo desaparece.
ResponderEliminarUm aplauso à autora Soledade Santos e para si querida Graça um bjito e uma flor.
PS. Adorei o seu livro.
Maravilha de poesia.
Filhos do instante: isso arde ao ouvi-lo!
ResponderEliminarBeijos,
Vejam! Faço magia!
ResponderEliminarCom esta caixinha de simples cartão
Não se iludam, nem pombas ou coelhos
Não há truque...perdão!?
E então?! Que emoção
Encontrei algo aqui neste bolso esquecido e roto
Espera aí o que é isto meus senhores?!
Ah...! É uma pedra mágica que pensei ter dado em mar revolto
E vou cantar uma adivinha
Vou desenhar uma ideia minha
Vou inventar uma musica em surdina
Vou dançar sem bailarina
Mágico beijo
Muito bonito.
ResponderEliminarGraça, o "Bilhete-Postal" é um poema por que tenho particular afecto. Muito obrigada, a si e aos visitantes do Ortografia do Olhar. Ando longe da blogoesfera, mas de vez em quando algo me faz lembrar e retomo trilhos perdidos. É bom voltar. E fiquei a saber do "Incidência da Luz". Parabéns!
ResponderEliminaros regressos sempre têm palavras difíceis,
ResponderEliminarbelo poema para este abril (complicado em Portugal..)
um beijo
Muito boa é a poesia da Soledad! Obrigada por a teres aqui trazido. Um beijinho, Graça.
ResponderEliminarÉden perdido dos Poetas...
ResponderEliminarbelíssimo.
beijos
Olá passo por seu blog para convidar você a visitar o meu que é dedicado a cultura. De segunda a sexta feira noticiário cultural aos sábados minha coluna poética ás 09 horas da manhã e ás 5 da tarde Chá das 5 sempre com uma participação especial. Irei aguardar sua visita lá. Abraços sucesso em seu blog. O endereço é informativofolhetimcultural.blogspot.com
ResponderEliminarMagno Oliveira
Twitter: @oliveirasmagno ou twitter/oliveirasmagno
Telefone: 55 11 61903992
E-mail oliveira_m_silva@hotmail.com
Emoções que vão ficando pelos caminhos da vida...
ResponderEliminarGostei muito deste poema da Soledade Santos, parabéns!
Beijo.
Uma poetisa que eu não conhecia.
ResponderEliminarTenho conhecido alguns por seu intermédio.
Obrigado.
Bjjss
Um belíssimo bilhete postal.
ResponderEliminarGostei da escolha.
Desejo-te boa semana.
Um beijo, Graça.
Obrigada pela partilha, Graça!
ResponderEliminarUm beijo de carinho
Tambémj conheço muitas raposas como a do poema.
ResponderEliminarUm abraço, Graça.
Beleza crua, agri-doce.
ResponderEliminarBeijo de carne sobre o mármore frio da estátua do tempo.
Enternecedor.
Triste e belo. Como a vida muitas vezes é.
Obrigado pela partilha, querida Graça.
Graça, tudo bem? Me chamo Emerson, sou músico brasileiro e comecei a gravar meu primeiro CD. Tenho uma letra de música que gostaria que fosse recitada por uma portuguesa; esta seria uma das faixas do disco. Venho aqui te fazer este convite. Como fazemos para conversar melhor, caso aceites? Podes me escrever? emersonleal@gmail.com
ResponderEliminarGrande abraço!
Lindissímo poema!
ResponderEliminarA vida é efémera, mas faz longa cicatrizes...
Parabéns á autora!
Um bj
José
muito bonito...obrigada pela partilha
ResponderEliminarbrisas doces para si doce Graça***