Richard Avedon
Entro
no poema através do vento que no verão
litoral deste país parece
enlouquecido.
Agora o vento já não é tão atrevido como dantes,
quando as
mulheres usavam saias rodadas.
É que a moda ludibriou o vento.
Trouxe calças e
calções. Ajustou os vestidos.
O vento, esse, aprendeu a brincar com os piercings
que as meninas prendem no
umbigo.
Às vezes dança também nos meus cabelos.
Graça Pires
De Caderno de significados, 2013
De Caderno de significados, 2013
E é tão bom sentir o Vento... A brincar, a dançar numa carícia de amor...
ResponderEliminarLindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Como era interessante a fugaz visão de uma perna naturalmente bem desenhada, com que o vento nos brindava nos dias mais agitados...
ResponderEliminarHoje a mulher já não sabe seduzir, porque se expõe, se escâncara, em nome de uma muito controversa liberdade.
Graça, um poema de flagrante actualidade.
Beijinhos
Manel
Este vento fala. De nós. E dos laços que o tempo tece e desfaz.
ResponderEliminarAbraço.
Gosto de vento, mas ...
ResponderEliminarDo poema gostei muitooooo
Beijinhos, Graça
Incrível, como o vento gosta de cabelo, de dançar, de brincar, de despentear rs...
ResponderEliminarGraça, beijos!
Boa noite Graça,
ResponderEliminarbelo poema a jogar com as nossas ocidentais litorâneas nortadas e a moda feminina. Venta, venta, venta...
Será que nas pernas de Marilyn o malandro foi vento? ou foi o desejo de Verão?
um vento que não quer faltar no Verão...
ResponderEliminare como sabe bem nos dias quentes.
abraço Graça
Gostava de apanhar o vento com as mãos pela janela do carro em movimento ! O vento sempre remete a uma alegria infantil, um alento!
ResponderEliminarUm beijo.
No final da costa oeste, nesta ponta de terra que entra pelo mar, o vento é senhor com o qual me habituei a conviver e a sentir em abraços frescos. Ao fim do dia, é presença constante.
ResponderEliminarUm lindo poema, amiga Graça.
Viva Graça.
ResponderEliminarPoema mais do que adequado à época estival que se vive.
Viemos do vento da nossa terra. Ele teima em não nos deixar , mas nós podemos deixa´-lo a ele protegidas nas nossas redomas.
Abracinho grande.
( eu vivi entre as duas praças... A nova e a velha... :) )
Um poema feito de ar
ResponderEliminarque nos abraça ao chegar.
É lindo este litoral
e o poema como tal.
Um abraço
um poema dançante, é isso que o vento faz, dança por vezes no nosso cabelo.
ResponderEliminarobrigada Gracinha
:)
Donde chega a lembrança? Tem anos, vai-se a ver...
ResponderEliminarMas, como os barcos, sempre se retoma. Mesmo que o Verão não seja como dantes. Nesse tempo em que, sei, a poesia tinha estes (coloridos) sons...
Abraço.
O vento torna-se cenário nas mãos da poetisa! linda poesia, poetisa! abraços
ResponderEliminarBoa tarde,
ResponderEliminarcada geração avança no vento adaptado ao momento da sua juventude, pessoalmente avancei com o vento da minha geração que tanta recordação me faz sentir.
O poema é encantador.
AG
http://momentosagomes-ag.blogspot.pt/
O vento, e o seu bailado livre e ousado...
ResponderEliminarA menina da foto, com os seus belos cabelos soltos ao vento, ilustra bem este poema, tão luminoso e arejado.
Beijo
O vento, a MULHER, musa inspiradora para o poema.
ResponderEliminar----------
Que a felicidade ande por aí.
MANUEL
O poema é fresco e divertido, como só o vento sabe ser.
ResponderEliminarTalvez por isso as opiniões dividem-se: o melhor amigo do homem é o verão ou é o vento?
Bonito e bem a propósito!
ResponderEliminarTem feito cá umas ventanias!...
Boas férias para si!
Sr. Manel
ResponderEliminarBom Comentário! Sensual sem ser provocativo.
Com este período:
< Como era interessante a fugaz visão de uma perna naturalmente bem desenhada, com que o vento nos brindava nos dias mais agitados... >
Até parece que o Sr. o meu mesmo pensar!
O senhor tem a sorte de viver onde vive. Nesta terra onde vivo; a Liberdade Feminina (que não está errado) atingiu o zénite. O Sr. Manel, seria tachado de Machista e discriminante com as Mulheres.
Continue na mesma Onda.
O meu abraço cá de longe!
Jc
Eu adoro vir
ResponderEliminarte ler sempre!
Belo domingo.
Bjins
CatiahoAlc./ReflexodAlma
Pois é, meu caro Fernando (Jc), não havendo interdito não há pecado, não havendo pecado não há sal, não havendo sal não há sabor.
ResponderEliminarObrigado pela gentileza do seu comentário.
Sempre tão necessário... o vento...
ResponderEliminarBeijo.
Dança nos teus cabelos e bem que dança a dança bela da tua poesia.
ResponderEliminarBeijo, amiga.
Só a escolha apurada da imagem já seria um belo «post»!
ResponderEliminarE as palavras são o rumor necessário...
bjs
Que possamos sempre dar a mão ao vento e lhe conceder uma dança.
ResponderEliminarLindo poema!
Beijos!
porventura uma aragem suave e quente desalinhar teus cabelos...
ResponderEliminarou talvez o murmúrio das ondas como eco...
beijo
Querida amiga boa noite hoje vim só para lhe desejar uma linda semana para você!
ResponderEliminarabraço amigo!
Maria Alice
ResponderEliminarTão lindo Graça!
De facto há tantas entradas para os poemas como olhares sobre a vida.
O vento, os ventos, hão de arranjar sempre um modo de entrar nos poemas que é o mesmo que dizer, de entrar nas nossas vidas, ora mansos, ora plenos de vendavais, de ciclones...
Saibamos trocar-lhe as voltas. Por vezes... uns calções, um vestido justo!
Beijo
Lídia
Oi Graça querida
ResponderEliminarO vento as vezes não bagunça só os nosso cabelos, também leva nosso pensamentos pra longe...
Beijos
Ani
Com meu carinho de sempre venho agradecer
ResponderEliminaras palavras reconfortantes deixadas no meu blog.
Tudo isso me leva pra frente dizendo
continue ainda existe quem te quer bem do outro lado da telinha.
Ando protelando meu afastamento por
conta de pessoas tão importantes para mim como você é ,
a um longo tempo caminhando comigo.
Eu sou humilde demais , eu amo demais ,
eu me envolvo demais , eu luto demais ,
talvez seja essa garra que deixa
gente brava outras feliz e tão contente.
Hoje venho te pedir uma gentileza.
Apesar dos meu quase 10 anos de blog
por algumas vezes termino entrando
em alguma coisa , que me deixa feliz em participar
a mais de 5 anos deixei de participar de tudo nos blogs
por perder o encanto por muita coisa.
Veio o convite eu fui tentar ser poeta por um dia
hoje peço seu voto
se achar que meu poema vale seu voto.
Nome do meu poema?
"Você é minha Poesia"..
Endereço para votar.
http://ostra-da-poesia-as-perolas.blogspot.com.br/
È complicado pra mim pedir voto,
pois sempre achei que merece ganhar sempre
todos os pemas.
È lindo mesmo que seja um único pensamento.
Caso for votar é votar e confirmar seu voto
é complicado ,
mais acredito no seu potencial de
votar e de escolher.
Um abraço cheio de carinho.
Evanir.
PS.Quando terminar farei uma
postagem como o nome de todos amigos
que confiaram em mim seu voto.
Olá Graça, absolutamente fabuloso o seu poema!
ResponderEliminarO vento sempre inspirador!Adorei a abordagem tão actual: " Agora o vento já não é tão atrevido como dantes, quando as mulheres usavam saias rodadas."
Excelente!
Um beijinho,
Ailime
Ai o vento, esse maroto...
ResponderEliminarAmei essa relação com a moda. Não adianta queremos escapar ao efeito dos ventos, ainda que ele até perca em atrevimento.
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