Vou pela irregularidade das pedras
de uma aldeia envelhecida.
Há casas vazias com manchas de verdete
no trinco das
portas e muros caídos
que são o fim e o começo de múltiplas evasões.
Os líquenes cobrem aleatoriamente
os degraus de granito e é lodoso o fio de água
vertido pela fonte de outras sedes.
Graça Pires
De Uma vara de medir o sol, 2012
Lindo e quanto podem falar cada uma daquelas pedras amontoadas por lá! Adorei ! bjs, chica
ResponderEliminarOi Graça querida
ResponderEliminarLindo poema. E a imagem maravilhosa!
Beijos
Ani
Bonito e bastante reflexivo, Graça!
ResponderEliminarPalavras fortes que trazem revelações da vida e de suas nuances...
Beijinhos e carinhos
Muito bonito o texto, olhando essa imagem me fez refletir bastante. Quantos mistérios e segredos poderíamos encontrar por trás dessa velha construção.
ResponderEliminarBeijos e ótima tarde Graça!
O abandono, a solidão... mas as histórias que contam, os segredos que escondem...
ResponderEliminarLindo....
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
querida Graça, a fotografia está deslumbrante e o poema é lindíssimo. adorei! beijos
ResponderEliminarTexto maravilhoso a inspiração vem do fundo da alma
ResponderEliminarCanal:https://www.youtube.com/watch?v=EgeQXJjUpSQ
Blog:http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br/
O retrato (pouco poético) de aldeias sem fim da Beira Interior...
ResponderEliminarabraço Graça
Oi Graça
ResponderEliminarLindo poema, desejo uma bela noite. Bjs
ResponderEliminarEstimada, Graça.
O seu poema, retrata alguns pedaços de necessidades, que espalham-se à Terra sem fim.
Muito interessante.
Abraços
Olá Graça ,
ResponderEliminarÉ verdade sim , em cada Olhar encontramos sinais de uma finalidade ou de uma evasão ... Excelente Momento de Escrita que nos propõe uma reflexão sobre as mensagens que comportam as observações ...
Um Abraço
Luis Sousa
Muitas histórias se escondem atrás de imagens como essa.
ResponderEliminarIsabel Sá
http://brilhos-da-moda.blogspot.pt
Que lindo retrato em palavras. Trouxe-me algo de nostálgico a foto! abração, lindo poema
ResponderEliminarO fim parece óbvio, o começo exige esperança sem verdete. No fundo, um ponto de chegada é sempre um ponto de partida.
ResponderEliminarUm beijinho, Graça :
Nas pedras do tempo o rastro de feitos antigos.
ResponderEliminarCadinho RoCo
Há lágrimas no começo e no fim. Um fio talvez. Nada é fácil, mas haverá sempre um recomeço.
ResponderEliminarUm poema tão bem ambientado... E a escolha da foto foi genial. Um grande abraço um lindo final de semana.
quantas estórias escondidas nessas pedras, nessas casas abandonadas, que um dia foram o lar de alguém.
ResponderEliminardói e fico muito incomodada...mas é um facto real.
um bom fim de semana.
beijo amigo
:)
Graça Pires, quanta imaginação pode a florar à mente de um poeta ou de uma poetisa, observando as velhas aldeias, não só as do xisto.
ResponderEliminarBeijos
Quantos destes lugares escorrem pelo poema, amiga!...
ResponderEliminarjorge
Uma realidade triste e dorida descrita com a
ResponderEliminarmaestria poética ecoando na sensibilidade...
A imagem e o poema evocam uma solidariedade emergente...
Um leitura preciosa, Graça!
Um final de semana luminoso, Poetisa.
Beijo.
Cheguei...a um lugar assim...
ResponderEliminarDolorosa a realidade que tão bem enches de poética.
Beijo
Casas de antiga memória!
ResponderEliminarBoa noite Graça.
ResponderEliminarUm poema que nós faz refletir, com uma bela imagem. Quantas vidas se passaram por estes lugares. Agora são casas abandonadas. Um abençoado final de semana amiga. Beijos.
Quem disse que as pedras
ResponderEliminarjazem definitivamente mortas
se claramente contam histórias
de vida abandono e traição?
Até as que cobrem as campas
agrilhoadas pela promessa
de silêncio bradam aos céus.
~~~
ResponderEliminar~ Abandonos que nos transmitem a solidão
dos lugares ermos de quem se viu forçado
a abandonar o seu chão...
~~ Mais comum hoje, do que em 2012...
~~ Nostalgia e desolação
~ numa notável e tocante poesia descritiva.
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~~ Um final de Agosto muito agradável. ~~
~~~~ Abraço amigo, Graça. ~~~~
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Aldeias abandonadas onde as marcas de vida são bem evidentes. O poema descreve esta realidade com muito sentimento e beleza. A imagem faz parte do meu imaginário e transmite grande nostalgia e emoção. Lindíssimo!!!
ResponderEliminarBeijo.
Cada tempo e lugar,contam sua história.
ResponderEliminarPedras vivas
ResponderEliminaras tuas
Bjs
Graça, você nos leva à fonte de outras sedes...
ResponderEliminarLindo!
Beijos!
Boa tarde, Alinne Bessa. Agradeço a sua informação e o seu conselho, mas este blog é apenas de divulgação de poesia.
ResponderEliminarUm beijo.
Com o tempo começamos a sentir saudades de todos amigos ,
ResponderEliminarque passaram em nossas vidas e que ainda permanece.
Estou dando uma volta num passado não muito distante
espero que goste dessa fase de recordar é viver.
Uma abençoada semana que Deus lhe abençoe sempre
e sempre.
Beijos no coração.
Evanir.
Lindos, foto e poema. Faz vem aos olhos e a alma em tempos tão cruéis.
ResponderEliminarBom dia, Graça. Quando o pouco de água restante vira uma camada lodosa, que agonia será para quem a ingere, traz doença.
ResponderEliminarParabéns.
Linda semana de paz.
Beijos na alma.
Belíssimas palavras, harmonizadas por uma imagem fantástica... que nos fazem reflectir para a desertificação do interior do nosso país... custa a crer que haja desertificação... numa Europa que se vê a braços com uma crise diária de migração... e custa a crer que haja desertificação, em zonas com tantos recursos naturais... mas é o país que temos... que privilegia a atribuição de subsídios... para que nada se produza... e tudo se importe...
ResponderEliminarE assim vai o mundo... feito de desequilíbrios inexplicáveis...
Adorei o post, Graça!
Beijinhos
Ana
Sinto sempre tanta nostalgia quando vejo casas abandonadas, fico pensando nas vidas que por lá teriam passado e quantas histórias aquelas pedras teriam para contar.
ResponderEliminarMaravilhoso poema.
Beijinhos
Maria
tudo se transforma - até as pedras!
ResponderEliminarapenas o silêncio perdura - em seu perfume magoado.
beijo, Graça.
a circularidade do tempo
ResponderEliminareu gosto das casas de pedra
um abraço, Graça
Uma forma poética de descrever a desertificação do coração do nosso Portugal.
ResponderEliminarSe existem líquenes, é porque não há poluição.É bom.
Um abraço para si Graça.
Oi, amiga Graça Pires !
ResponderEliminarAgora, somente o silêncio não partiu...
Permanecendo para testemunhar algo,
certamente, constrangedor.
E o teu texto emoldura toda esta amarga
aventura. Parabéns e um fraterno abraço,
aqui do Brasil.
Sinval.
A passagem do tempo, pai de tudo quanto existe, para invocar um autor latino, está magnificamente ilustrada pelo poema e pela imagem das casas abandonadas e arruinadas.
ResponderEliminar"O tempo passa mas eu espero por ti", disse Lao Tse.
Um poema onde o seu talento está bem patente.
ResponderEliminarGostei imenso, como sempre.
Graça, tenha um bom resto de semana.
Beijinhos.
Coisas que ninguém entende.
ResponderEliminarMas talvez a estupidez seja nossa, que não entendemos a política aplicada pelos senhores doutores do nada.
Como me toca! Temática também muito presente em mim, não com a tua arte poética, mas com um sentir de quem vive por perto.
ResponderEliminarBjo, amiga
Os caminhos puxam-nos para outros atalhos, a memória escorre pelos tempos e os nossos passos ficam aquém dos dias.
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