Seleccionar o ângulo de um rosto, sem lhe macular a luz, como se, a meia voz, pudéssemos reter os múltiplos reflexos do júbilo e das mágoas.
7.8.15
Xenofobia
Havia cordas de aço a amarrar-lhe os dias pouco a pouco. Era estrangeiro. E nenhuma infusão o livraria da forma cruel com que o
condenavam a um premeditado exílio. Graça Pires De Caderno de significados, 2013
Um exílio forçado,onde se perde o mais elementar do ser humano a "Dignidade" depois de tudo a chama da alma,a única parte que nos deixa num sopro. Como sempre, a sensibilidade na escrita da poeta Graça Pires. Abraço!
tempos de escravidão, tão actuais como actual é o poema. em poucas palavras, o retrato preso ao presente, onde há um mar triste a navegar, e uma europa com medo de acabar.
muito belo, o poema, e a sensível escolha da foto, minha amiga.
Amiga estou de férias, com os meus meninos que vivem no estrangeiro. Quero estar o máximo de tempo com eles.Só venho ao computador de fugida, mas não quis deixar de vir ao seu blogue deixar um beijinho e desejar que se encontre bem. Bj. Irene Alves
Boa noite Graça. Horrível a forma que muitos são tratados, independente da nacionalidade todos deveriam ser bem tratados, falta amor uns aos outros. Um lindo fds. Beijos.
Uma realidade bem actual, infelizmente, a cada dia que passa com tristes desenvolvimentos, conforme vemos, nos meios de comunicação, e para a qual inexplicavelmente os países, não parecem ter qualquer solução, conforme vemos pelas imagens que nos chegam, do mediterrâneo, por exemplo... em que tudo acaba, na melhor das hipóteses, num campo de refugiados... aguardando por um futuro repatriamento... Brilhante poema. Passando por aqui, agradecendo a visita e palavras, por lá no meu canto... Até breve, Graça! Bjs Ana
"cordas de aço" para quem procura apenas a liberdade para viver. Muito injusto e cruel, mas uma realidade bem atual, infelizmente... O poema e a imagem complementam-se na perfeição. Beijo
Boa tarde, é dramático para quem foge da guerra e da miséria, ficar amarrado com cordas de aço sem oportunidade de atingir os objectivos da dignidade. AG
Boa noite Graça, um poema incisivo sobre a realidade atroz de tantos povos condenados à morte e exílios precoces. E não se enxergam vontades que abram caminhos para soluções justas. Um beijinho. Ailime
Este poema da Graça, tocante e doloroso, que a imagem completa na perfeição, é não só actual como infelizmente perene. O medo ou a aversão ou a negação do outro, do diferente, daquele que interpela o nosso conforto egoísta e cego, é não só de agora, é de sempre.
Boa noite,Graça. Uma triste verdade descrita em belos versos. Como é ruim um mundo desse jeito tão sem tolerância! Tenha uma semana de paz. Beijos na alma.
Um exílio forçado,onde se perde o mais elementar do ser humano a "Dignidade" depois de tudo a chama da alma,a única parte que nos deixa num sopro.
ResponderEliminarComo sempre, a sensibilidade na escrita da poeta Graça Pires.
Abraço!
tempos de escravidão, tão actuais como actual é o poema.
ResponderEliminarem poucas palavras, o retrato preso ao presente, onde
há um mar triste a navegar, e uma europa com medo de acabar.
muito belo, o poema, e a sensível escolha da foto, minha amiga.
bjs.
e dói tanto ...tanto....
ResponderEliminarcurto e intenso.
bom fim de semana.
beijo
:)
Tão maltratado está, sem luzes no horizonte...Roubam tudo até mesmo a identidade...
ResponderEliminarIntenso...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Amiga estou de férias, com os meus meninos que vivem no estrangeiro.
ResponderEliminarQuero estar o máximo de tempo com eles.Só venho ao computador
de fugida, mas não quis deixar de vir ao seu blogue deixar um
beijinho e desejar que se encontre bem.
Bj.
Irene Alves
Um tema complicado.
ResponderEliminarComo dar o que não temos?
Delicado demais para comentar.
Beijinhos
Maravilhoso texto!
ResponderEliminarAmei!
Beijinhos, bom fim de semana
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Boa noite Graça.
ResponderEliminarHorrível a forma que muitos são tratados, independente da nacionalidade todos deveriam ser bem tratados, falta amor uns aos outros. Um lindo fds. Beijos.
Somos todos irmãos...
ResponderEliminarBelíssimo, Graça!
Beijos!
Lindo poema, triste realidade! bjs, chica
ResponderEliminarOI GRAÇA!
ResponderEliminarOBRIGADOS AO EXÍLIO E SUJEITOS A INDIFERENÇA.
LINDO E INTENSO TEXTO.
ABRÇS
-http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Infelizmente a xenofobia não se aplica só a estrangeiros mas também a quem é estrangeiro de si. Como sempre, um belo poema!
ResponderEliminarInfelizmente é uma realidade.
ResponderEliminarIsabel Sá
http://brilhos-da-moda.blogspot.pt
E como dói estar sempre nessa posição de estrangeiro.
ResponderEliminarAbraços.
Uma realidade bem actual, infelizmente, a cada dia que passa com tristes desenvolvimentos, conforme vemos, nos meios de comunicação, e para a qual inexplicavelmente os países, não parecem ter qualquer solução, conforme vemos pelas imagens que nos chegam, do mediterrâneo, por exemplo... em que tudo acaba, na melhor das hipóteses, num campo de refugiados... aguardando por um futuro repatriamento...
ResponderEliminarBrilhante poema.
Passando por aqui, agradecendo a visita e palavras, por lá no meu canto...
Até breve, Graça!
Bjs
Ana
Olá Graça
ResponderEliminarPassando por aqui para te desejar um belo dia. Poema bastante reflexivo. Bjs amada.
Síntese poética notável.
ResponderEliminarBeijo
e um dia,
ResponderEliminarentre dois travos de ar
vazios,
ergueu os olhos
e viu terra,
e abraços apertados;
voltara à Terra,
Marte ficara
muito, muito
lá para trás...
Oi, amiga Graça Pires !
ResponderEliminarAmarga constatação da vida, por vezes
sem retorno. Um carinhoso abraço, aqui
do Brasil !
Sinval.
É muito triste ver o aumento desses grilhões. Fogem de um drama, em busca de sobrevivência, e encontram outros que não os deixam livres. Belo! Bjs.
ResponderEliminarBelo bj Lisette.
ResponderEliminar"cordas de aço" para quem procura apenas a liberdade para viver.
ResponderEliminarMuito injusto e cruel, mas uma realidade bem atual, infelizmente...
O poema e a imagem complementam-se na perfeição.
Beijo
Bom dia Graça.
ResponderEliminarPassando para lhe desejar uma semana cheia de alegrias e muita paz. Beijos.
Escrito a fogo a reclamar urgência.
ResponderEliminarOs profissionais da decência
Crocodilos de olho vesgo
Puseram gravatas pretas
Para chorar em Lampedusa
Como podem afirmar o credo?
Boa tarde, é dramático para quem foge da guerra e da miséria, ficar amarrado com cordas de aço sem oportunidade de atingir os objectivos da dignidade.
ResponderEliminarAG
Bom dia del Belgica, bello poema.
ResponderEliminarBoa noite Graça, um poema incisivo sobre a realidade atroz de tantos povos condenados à morte e exílios precoces.
ResponderEliminarE não se enxergam vontades que abram caminhos para soluções justas.
Um beijinho.
Ailime
Este poema da Graça, tocante e doloroso, que a imagem completa na perfeição, é não só actual como infelizmente perene. O medo ou a aversão ou a negação do outro, do diferente, daquele que interpela o nosso conforto egoísta e cego, é não só de agora, é de sempre.
ResponderEliminar~~~
ResponderEliminar~~ Perfeita e realista expressão poética
~ da cruel xenofobia.
~~~~~~~~~~~~~~~~~
~~~~ Abraço amigo. ~~~~
~ ~ ~ ~ ~ ~
Olá, Graça Pires.
ResponderEliminarSuas obras é abraçado em sua gentileza.
E encantos mensagem doce meu coração.
A oração por toda a paz.
Desejo a todos o melhor.
Tenha um bom dia. do Japão, ruma ❀
Para uma praga que não terá extinção, um poema muito bem conseguido!
ResponderEliminarBjo, amiga
Ainda tem coisas que não sabemos entender.
ResponderEliminarFim de todas as intolerâncias.
Bjs
Boa noite,Graça.
ResponderEliminarUma triste verdade descrita em belos versos.
Como é ruim um mundo desse jeito tão sem tolerância!
Tenha uma semana de paz.
Beijos na alma.
Cordas de aço,
ResponderEliminarcordas de medo,
cordas de ódios que nem sabem de quê, os que odeiam.
cordas de aço...
ResponderEliminararame farpado de indiferença...
onde a Esperança nao vence...
Tão cheio este seu grito de alerta.
Abraço doce Graça **