Agnieszka Motyka
Neste
momento dou ao meu perfil
a
configuração de uma haste
que,
ao primeiro sopro do vento,
adivinha
um fogo posto nas palavras.
Conheço
o rigor das noites
e o
alarmante traço
da
obsessão pelas trevas
que
me cingem os braços
quando
o reflexo do luar
incide
nas manchas do meu rosto
e
com os mais antigos olhos
posso
rever o passado:
tantas
vezes vida, tantas vezes morte.
Graça Pires
De Uma claridade que cega, 2015
e tanto que eu gostei disto!
ResponderEliminarTriste. Mas lindo! Adorei
ResponderEliminarBeijo e uma maravilhosa semana.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
...tantas vezes tantas tão longe às vezes.
ResponderEliminar:)
bj
Ola´Graça
ResponderEliminarAssim nos desvencilhamos das garras da tristeza
e vivemos em plenitude.
Bjs e boa semana.
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
...só a poesia pode conter a vida, toda, em palavra.
ResponderEliminarFoi uma verdadeira graça ter descoberto este cantinho Poético
Bjo amiga, Graça
Graça
ResponderEliminarMais um poema de que gosto, como gosto de todos os teus. Até o género me fascina sempre.
Reportando-me: o titulo do meu último poema não é acaso. A poesia sempre será a liberdade mental do escritor.
Bjs
A vida faz parte da morte e vice versa... O que temos a fazer é viver... com a clareza do tempo...
ResponderEliminarLindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Oi Amiga, Graça Pires !
ResponderEliminarSomos cercados por tantas coisas,
até pela vida, até pela morte...
Bela reflexão. Belo texto, querida !
Um fraterno abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
O passar do tempo nos trás vida e morte.
ResponderEliminarBelíssimo poema
Beijinhos
Maria
ter passado, minha amiga, o preço a pagar é recordar
ResponderEliminar...e aceitar.
começamos a morrer, ao nascer
mas, mesmo assim, vale a pena existir e ter memória.
na noite escura e sem luar, basta a trémula e frágil luz duma vela, para afastar as trevas...
e, onde, no equilíbrio de "tantas[...] vidas...", pesa a reflexão da razão.
gostei muito, mas dá que pensar...
um beijo, Graça e tenha uma boa semana.
Oi Graça, lindo poema! A mim, quando fala em lua já me comove. A lua é sempre um traço de emoção, recordações e esperanças, pois quando olho a lua sempre vem-me a mente que alguém que há distante está a contemplar a mesma coisa. Fernando Pessoa escreveu - o luar através dos altos ramos... Eu acho que isto já é poesia e num poema que fiz e escrevia que na minha Ilha de Santa Catarina, um dia eu vi Fernando; foi quando eu via a lua através dos altos ramos. Belo poema o seu amiga! Abraço cordial. Laerte.
ResponderEliminarduma realidade crua
ResponderEliminara vida e a morte, a dualidade perseguindo a humanidade, os sensíveis.
Beijo
Gosto muito da música que se desprende das suas palavras, Graça!
ResponderEliminarbeijinho
Graça, o seu poema “Tantas vezes vida, tantas vezes morte” é de grande beleza. É um poema de profunda introspecção, que denuncia o seu talento de poeta.
ResponderEliminarHá, na sua postagem, Graça, a referência, que você faz sobre “Uma claridade que cega”. Então fica a pergunta: é um livro seu, de poemas?
Abraços.
Pedro.
Muito bonito, e triste também.
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ResponderEliminarOs mistérios da morte só alcança um patamar que não assusta quando cantada pelos poetas. Poeta sabe trazê-la junto, mas com elegância, meio inatingível, mais pra longe... fica até bonita...apesar de um pouco triste. Mas não machuca.
Lindo poema, Graça!
beijo
Olá querida Graça.
ResponderEliminarO viver é estar nesta ciranda,
e penso que o intervalo é o que nos resta e assim,
buscar o pleno.
Um mergulho perfeito na existência.
Semana abençoada e maravilhosa.
Bjs de paz amiga.
Fabuloso...
ResponderEliminarRegina Gouveia
Lindo poema e tão cheio de verdade, este.
ResponderEliminarBom feriado, linda
Hola me dio tu dirección Anna de poemias sabiendo que me gustaria tu blog pasare mas veces poe el
ResponderEliminarBesicos
Olá Graça
ResponderEliminarCristo nos promete vida eterna para todos os que o recebem como Salvador, e esta esperança anima a vida. Bjs querida, lindo poema.
tantas vezes a luz a dançar entre um e outro lado
ResponderEliminarou será a par, a vida e a morte e somos nós que imaginamos a sombra das rugas
um abraço, Graça
Não há morte nem princípio
ResponderEliminarBj
Palavras que surgem como fogo-posto por criações súbitas...
ResponderEliminarTambém gosto da iluminação lunar e da intimidade das reflexões que provoca...
Vida dos que chegaram e morte dos que partiram...
Um poema subjetivo, de enorme beleza!
~~~ Beijinhos, querida Poeta amiga ~~~
O passado é o preço a pagar por nos encontrarmos vivos...
ResponderEliminarPode conter episódios, e momentos menos bons... mas terá sido o que nos trouxe até ao presente... ainda que haja alturas em que nos possamos sentir a morrer por dentro... quem adivinha se a vida, não nos reserva ainda algo de agradável, um pouco mais à frente?...
Como sempre, palavras de grande reflexão, beleza e profundidade, Graça!
Lindíssimo poema!
Beijinhos! Continuação de uma feliz e inspirada semana!
Ana
Na regressão aos "mais antigos olhos" a Poeta (e todos nós) experimenta a tensão que a vida gera: o confronto ou alternância da luz e da sombra. E fa-lo com a sua habitual mestria, jogando com a sonoridade das palavras e metáforas de sentido e intenção certeiros.
ResponderEliminarGrato, eu, por tudo.
Bj.
Um poema com a sua excelência na profundidade existencial e na
ResponderEliminarbeleza da sua imagética (sempre uma claridade da sua assinatura poética...).
Minha amiga Graça, há "tantas vezes vida, tantas vezes morte" em
cada minuto revertido no passado...
Apreciei também, muito a imagem escolhida para o poema, num todo
único de arte!
Beijos.
Um poema de grande profunidade.
ResponderEliminarGostei muito.
Bjs.
Irene Alves
Amiga Graça,
ResponderEliminarNestes dias, em que morte está presente, mais essa haste se curva e mais os braços se cingem.
Um beijinho comovido
BOA NOITE GRAÇA
ResponderEliminarNão há morte
Depois que partiram do círculo carnal aqueles a quem amas, tens a impressão de que a vida perdeu a sua finalidade.UM BJ PARA VC
Boa noite Graça,
ResponderEliminarMagnífico poema!
A nossa vida tantas vezes luz, tantas vezes trevas, com a saudade a corroer-nos por dentro e que a sua genial poesia sublimemente evidencia.
Uma Claridade que Cega que nos faz reflectir, que nos faz enxergar e revisitar "com os mais antigos olhos" os nossos sentimentos, vivências, presentes e passadas.
Um beijinho minha Amiga e Enorme Poeta.
Ailime
(Tenho estado com muita dificuldade em comentar aqui;))!
Nascemos e morremos tantas vidas que a própria vida se encarna, vivendo e morrendo em nós.
ResponderEliminarBjk, Graça!
Hola.
ResponderEliminarMe ha gustado mucho tu blog
Me dio tu dirección Anna de poemias.
Es realmente un acierto
Besos
tantas vezes luz
ResponderEliminaroutras tantas trevas
e assim se fazem os ciclos da vida
e a morte irreversível, paira mesmo onde ainda há vida
muito bom o poema, aliás como sempre
um beijo
:)
Muito bonito. Porque a morte se transforma em vida ;)
ResponderEliminarBeijinhos
Um poema de grande profundidade que contém as palavras certas sobre a vida e os sentimentos. Toca-me de modo especial a parte final, quando a poeta escreve:
ResponderEliminar"com os mais antigos olhos / posso rever o passado / tantas vezes vida, tantas vezes morte".
A imagem foi muito bem escolhida para o poema.
Beijo
As vezes que se revisitam o passado... gostei muito.
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ResponderEliminarPor vezes, não é possível "tocar" no poema. Por exemplo, quando ele se explana ocupando toda o esplendor da palavra poética. Quando assim é, comentar pode estragar.
Um beijo
Lídia
Essa mistura que a gente nao esquece :(
ResponderEliminarA morte faz parte da vida...
ResponderEliminarExcelente poema, como sempre.
Querida amiga Graça, tenha um bom fim de semana.
Beijo.
Bom dia, sem vida não existe a morte, é o ciclo da vida, o poema é perfeito.
ResponderEliminarFeliz fim de semana,
AG
os opostos que dap o espectro completo. Gostei bastante
ResponderEliminar«[...] o passado: tantas vezes vida, tantas vezes morte», evoca e ilumina a nossa passagem pelo reino maravilhoso, reino de luzes e sombras, privilégio que deve ser sempre celebrado. Instante fugaz, instante infinito.
ResponderEliminarA fotografia é espantosa, inquietante.
Beijo, Graça.
Uma e outra a moldarem-nos os dias.
ResponderEliminarBeijinho
A tua escrita deixa sempre rastilho. Gosto.
ResponderEliminarBeijinho, Graça.
Graça, o fogo sempre posto em tuas palavras, nos faz retornar á tuas páginas. Sempre aquecidas,
ResponderEliminarcomo a poesia. A verdadeira poesia. A tua poesia.
Beijo
Graça, mais um poema denso, intenso e bonito!
ResponderEliminarUm abraço nesta 3a feira...
Mais e mais inspirações e publicações...
Graça, minha querida!
ResponderEliminarSaudade desse refúgio poético.
Esse poema tão lindo é tantas e quantas vezes poesia: pura, límpida, líquida e transparente.
Um beijo
Mais do que falar do conteúdo, sublinho a arte poética como transpões, em poema, a vivência humana.
ResponderEliminarBJ, amiga