Emerico Imre Toth
Olho em meu redor.
A chuva afaga as raízes das árvores
e agita seus ramos como se fossem
mantilhas de seda agasalhando
os pássaros no rodeio do vento.
Sei que o tempo não se detém.
Os muros mais severos assinalam,
sem dissonância, a escrita
repisada das águas que a idade
guardou na borda das pedras.
Graça Pires
De Uma claridade que cega, 2015
Graça Pires
De Uma claridade que cega, 2015
Lindo olhar sobre as águas de uma chuva que cai ...beijos, tudo de bom, já de volta,chica
ResponderEliminarhá sempre um tempo e um lugar
ResponderEliminaruma qualquer marca que acaba por ficar
...na paisagem do olhar
e estas "águas", perfeitas, chegaram à raiz do espírito mais sequioso.
belo poema, minha amiga.
já estranhava o "relógio" da Poeta na
sua assídua e generosa partilha...
em ânsia e monotonia.
um beijo Graça e espero que consigo tudo esteja bem.
lindo este teu olhar.
ResponderEliminarlinda a imagem escolhida, Graça
boa semana
Numa memória do tempo...gravado por entre as pedras do muro...
ResponderEliminarLindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Que poema lindo. Amei. Parabéns
ResponderEliminarBeijinhos
ResponderEliminarLinda essa visão da natureza, 'da repisada das águas que a idade guardou na borda das pedras...'
E para-se pra pensar no tempo, no desgaste, na idade das coisas, até da natureza. Bem que essa, sempre fantástica!
Beijo, querida amiga.
Lindas linhas amei o poema, obrigado pela visita.
ResponderEliminarBlog: https://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br
Canal: https://www.youtube.com/watch?v=DmO8csZDARM
Olá Graça
ResponderEliminarLindo poema, desejo uma bela tarde. Bjs querida.
A água da chuva que desce das nuvens e agita os ramos das árvores é a mesma que marca a passagem do tempo. alisando as arestas das pedras.
ResponderEliminarUm olhar perspicaz que vê “o Tempo e a Natureza” em absoluta sintonia.
Perfeito!
Votos de uma semana muito feliz.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Corrigindo: É para se pensar no tempo...
ResponderEliminarLinda a pintura que ilustra!
bjs
Esta infinitude nos gestos da harmonia da natureza,
ResponderEliminarsomente um olhar de poeta para captar "a escrita das
águas" e inscrever na bela linguagem do sentir das palavras...
Totalmente encantada com este seu poema na
infinitude dos gestos.
Adorei, querida Graça!
Beijos.
O tempo (uma espécie de leitmotiv para quem escreve) é dono e senhor do seu nariz.
ResponderEliminarO Homem queixa-se dele, em vão!
A Natureza vive dos seus caprichos e molda-se.
A escrita é o testemunho desta dissonância. Ainda bem!
Admirável poema, Graça!
Bjo :)
Falar do tempo é, poderia ser um esgrimir de argumentos.Porém, o tempo que passa deixa marcas e no teu olhar ortográfico não escapou sequer o mais ínfimo pormenor.Parabéns.
ResponderEliminarA imagem que acompanha o teu poema é uma fotocópia do tempo que passou e não volta mais. bj.
Lindo, Graça!
ResponderEliminarbeijinho
Graça Pires, querida Amiga !
ResponderEliminarQuanta história trazes à tona,
apontando, nos teus lindos versos,
a vida desgastada pela ação do
tempo, "que não para".
Parabpéns, com o meu carinhoso
abraço, a
Graça Pires, querida Amiga !
ResponderEliminarTeus versos testemunham a passagem do tempo,
o registro da vida, que não cessa.
Parabéns pela beleza no discorrer da poesia,
tão bela e suave...
Um carinhoso abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
Uau! Lindo, lindo! O tempo deixando suas marcas no muro da nossa existência. Amei!
ResponderEliminarBjk, Graça.
Belíssimo, tenha uma semana iluminada. Beijo grande!
ResponderEliminarwww.tatiannedias.com
Já houve tempo em que se sob chuva, desde que eu estivesse abrigado, era e dalguma forma continua a ser um prazer ver e/ou escutar a chuva a cair.
ResponderEliminarMas nem de propósito, ainda ontem mesmo (25/10/2016) fez uma forte trovoada com correspondentemente forte chuvada, que chegou a implicar algum granizo aqui onde habito. E no correspondente abrigo do meu, sob muitos aspectos sofisticado, lar humano não consegui evitar pensar em todos os seres a quem a natureza da vida não concedeu a arte e o engenho de construírem (sofisticados) abrigos próprios face aos respectivos elementos naturais como desde logo a chuva, o vento, o calor, o frio, etc., salvo por si só e por exemplo as naturais "...mantilhas de seda agasalhando os pássaros no rodeio do vento." _ como poeticamente tão bem diz a amiga Graça no seu "Escrita das águas", acima. No relativo ao tempo, há tantas e não raro paradoxais/incompatíveis teorias ao respeito, que à falta de minha assinalável teoria própria, já seja coincidente ou dissidente com as demais, o melhor mesmo é ficar-me definitivamente pelas mais uma vez poéticas palavras de "Escrita das águas", acima...
Parabéns
Beijos
o poema é lindo e retrata bem estas estações do outono, depois o inverno. Mas penso no frio e logo desanimo.
ResponderEliminar"O tempo não se detém". Mas deixa escrito nas pedras a babá é lágrimas o romance da vida inteira.
ResponderEliminarLindo poema Graça.
Amiga de novo em Portugal, mas vim doente
ResponderEliminare preciso de recuperar. Estou a vir ao
computador de fugida.
Desejo que consigo esteja tudo bem.
Bjs.
Irene Alves
Olá
ResponderEliminarO tempo não para e nos deixa sempre detalhes
para nos impressionar como estes que você descreveu.
Bjs
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
a chuva afaga as raízes das árvores diz a Poeta
ResponderEliminare por vezes as lágrimas afagam-nos o coração
e é verdade "O tempo não se detém"
muito belo com um suporte de imagem magnifica.
beijo
:)
As águas nos trazem infindas razões para nossas reflexões.
ResponderEliminarCadinho RoCo
Que belo cromo, Graça. Aliás, que belos cromos. O poema e a imagem. O poema é uma pincelada que sublinha "a escrita das águas".
ResponderEliminarBeijos, Graça!
Que lindo poema.
ResponderEliminarParabéns.
Bjs.
É verdade que as águas escrevem
ResponderEliminare deixam a sua marca por onde passam.
Um poema pertinente e de uma beleza singular.
~~~ Abraço, querida Poeta ~~~~~~~~~~~~~~~~
O tempo não se detém e urge resgatá-lo!
ResponderEliminarBelíssima metáfora do tempo, que passa por nós, ou nós por ele, uma e outra vez, eterno retorno, lugar de memória e esquecimento, «que a idade guardou na borda das pedras.»
ResponderEliminarA imagem é magnífica.
Oi Graça, Que linda poesia e uma belíssima imagem. Amo vc. Bjs
ResponderEliminar"o tempo não se detém" e vai tornando irreconhecível lugares da nossa memória.
ResponderEliminarA bela imagem da casa em ruínas, que ilustra o poema, é bem a marca que assinala "a escrita repisada das águas que a idade guardou na borda das pedras".
Lindíssimo!
Beijo.
Que chuva poética!
ResponderEliminarE no íntimo a água não cessa...
Beijos =)
Ah, minha amiga Graça, eu bem olho em meu redor, mas não encontro palavras, nem uma, para falar da sua poesia, que, nem sempre entendo. E agora que nem chuva há, as ideias ficam "secas", quentes e os pássaros estão comigo.
ResponderEliminarÉ um vilão. Vamos matar o tempo? E depois, não haverá mais marcas, mais recordações e imagens, como a que encima o seu escrito, que nos toldem e acariciem o pensamento.
Que fazer, então?
Beijos e bom fim de semana.
Abençoado final de semana!!!!!!!!!! Beijos
ResponderEliminarBom dia querida Graça.
ResponderEliminarTodos nós enxergamos, mas são poucos que olham com atenção. Linda essa visão da natureza das águas que vão passando e nós deixando admirados. Tudo passa muito rápido, e isso ate que não é mal pelo menos o tempo ruim também passa, é por isso que eu me agarro nos pequenos momentos bons, porque sei também que é passageiro. Um lindo poema minha amiga, vou lhe confessar que não sei comentar a altura dos seus belos poemas, mas tem tanto sentimento, que amo os ler. Meus parabéns pelo seu belo dom. Um feliz final de semana. Enorme abraço.
na borda das pedras, eu guardava berlindes de muitas cores
ResponderEliminar.
como um pássaro alado de seda, esta sua escrita
um abraço, Graça
Excelente poema.
ResponderEliminarComo sempre, de resto.
Graça, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Mais um poema delicioso e, não sei porquê, a lembrar-me o Outono que tanto anseio, mas que está a demorar a chegar.
ResponderEliminarParabéns!
Beijinhos e bom fim de semana!
Um poetar de muita profundidade... A chuva, o tempo, a escrita! Reflexões que nos fazem voar na imaginação...
ResponderEliminarUm bom sábado...
O meu carinhoso abraço
Hoje estou infinitamente feliz
ResponderEliminarpor estar aqui na sua casinha virtual,
que Deus me presentou um dia.
Não tem como esquecer a pessoa linda,
que você é nem a amizade que nos uniu.
Deus abençoe seu final de semana.
Muita saúde e muita paz no seu viver.
Te abraço forte com todo meu carinho.
Bjs..Evanir..
PS..Na postagem estou homenageando
uma querida amiga que esta de volta.
Minha amiga amo seus poemas e vc é muito especial na minha vida.
Que publicação maravilhosa, Graça!
ResponderEliminarVou ficar de olho neste poema, se me permitir, para qualquer dia, o destacar lá no meu canto...
Lindíssimo poema!
Beijinho! Bom fim de semana!
Ana
Palavras talhadas pelo tempo, plenas de sabedoria...
ResponderEliminarUm beijinho, Graça :)
Preciosa janela... encantada com seus versos com aroma de outono...
ResponderEliminarUm beijo e uma flor
Como já é de praxe aqui é o blog de belos poemas. Lindo!
ResponderEliminarÓtimo domingo. Beijos.
Boa noite Graça
ResponderEliminarQue poema lindo e tão delicado amei. Um feliz domingo para com carinho.
Um beijinho
Minha amiga, lamento, mas nem as tuas belas palavras me fazem apreciar chuva...
ResponderEliminarBeijinhos e bom domingo
Olhas e vês junto ao meio
ResponderEliminarPássaros voando ao vento.
De cá, eu olhando atento
Vejo aves em passeio.
Invadi o espaço alheio
Que enleva o meu sentimento,
Porque fora não aguento
De ver os cântaros cheios.
Choveu só na nossa mente
E o sol veio de repente
Dando luz à amplidão
E à minha alma inocente
Que fez, de veras, contente
o meu pobre coração.
Meu abraço cordial. Laerte (Silo)
A chuva é uma poesia bela e macia: agita e agasalha, sem dissonância.
ResponderEliminarTão envolvente, Graça!
Beijinho.
Boa noite Graça,
ResponderEliminarUm poema lindo, que fala da passagem inexorável do tempo que vai deixando as suas marcas indeléveis nos portais da saudade, irrigados pela excelência da sua poesia.
Um beijinho.
Ailime
(A tela é lindíssima e diz-me tanto...)
Que chuva poética...
ResponderEliminarOi Graça que bela imagem para se jogar e buscar
ResponderEliminartodos os mistérios que há dentro.Vejo esta imagem
e me transporto para uma infância.
E aqui esta leveza das palavras escorregadias sobre pedras
faz do poema uma graça infinita, como se pudéssemos tocar nelas.
Maravilhosa inspiração.
Aplausos sempre amiga da arte.
Bjs.
Quanta delicadeza! É sempre um prazer te ler!
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