Ana Pires
Um dia nos pátios das casas
hão-de acender-se fogueiras
para atrair a chuva
como uma crendice de tempos remotos.
Seremos, passo a passo,
errantes de longínquas viagens
ou peregrinos perseguidos
em tempos de oração.
Graça Pires
De Uma vara de medir o sol, 2012
Que lindo!! :(
ResponderEliminarBeijinhos
Bom fim de semana.
A fogueira como símbolo de comunhão. Muito bonito, Graça.
ResponderEliminarBom fim de semana. Beijos
Viajantes à procura da fé... do Mundo... de si próprio....
ResponderEliminarPorque precisamos de acreditar que o Mundo não é só cinza....
Lindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Muito bonito, Graça.
ResponderEliminarO tempo pode passar, mas os viajantes sempre necessitam, nesta jornada, o bálsamo da fé.
Ótimo sábado para você.
Beijinhos...
Graça Pires
ResponderEliminarUm interessante poema, também pode ser comparado a uma fogueira, como as que serviam povos antigos, para se comunicarem à distância. Entretanto, não pude deixar de reparar no título do livro (?): "Uma vara medir o sol, porque me foi bem familiar o termo e seu uso, traduzi: "Uma vara para calcular a hora pelo sol".
Beijos
e a chuva veio
ResponderEliminarcomo nos tempos remotos, acreditamos que sim
errar é humano
muito bonito Graça!
Viajantes, peregrinos... No nosso caminho encontramos um pouco de tudo, tantos peregrinos que correm atrás da felicidade equivocada... Muitos se preocupam com o que o mundo lhes dará. Outros peregrinos andam atrás da liberdade total; outros procuram riqueza material, outros procuram o prazer do poder, outros procuram um infinito saber para que todos os considerem sábios! Mas o caminho se faz é com humildade para sempre aprender, com respeito, com compaixão e com um pouco de sabedoria. É um caminhar difícil, não tenho dúvidas.
ResponderEliminarBelo poema, querida Graça e com tantas reflexões contidas.
Um ótimo domingo pra você!
Que poema lindo, gostei demais!!
ResponderEliminarbjss
Boa tarde, Graça.
ResponderEliminarSomos errantes na condição humana, portanto, precisamos do espiritual para nos ajudar na jornada diária.
Gostei.
Muito bonito.
Beijos na alma.
Tão forte e adequado ao tempo que gritará sempre em nós, em ardente oração.
ResponderEliminarBelíssimo poema, minha amiga.
Beijinho.
Muito bom!! Em tão poucas palavras (tão bem escolhidas e cerzidas) tanta sabedoria e conhecimento do mundo.
ResponderEliminarMuito bom.
Beijinho.
Amiga Querida.
ResponderEliminarVenho agradecer pelo seu carinho comigo,
eu sei que posso dizer és amiga eterna .
Sou grata por estar sempre a rodear me de carinho.
Tenho saudades amiga.
Mas a vida de rente nos deixa sem ar ficamos
com tanta saudades das pessoas que nunca me deixou sozinha.
Deus lhe de um Santo Domingo.
Beijos no seu coração.
Evanir.
O fogo, como símbolo de purificação, assim como a oração.
ResponderEliminarBelo Graça.
Beijinho e bom domingo.
Um dia, sim... que já esteve mais longe, mesmo dentro de um poema.
ResponderEliminarabraço Graça
Um quê de premonitório, com remotas raízes, neste magnifico: "Em tempos de oração"!
ResponderEliminarBeijo, com estima e gratidão :)
Olá Graça!
ResponderEliminarA poesia é assim, com poucas palavras diz tudo!
Mas é só para quem sabe...
Belo poema.
Beijo.
I live in a world where my pilgrims took wrong turn to false fake beliefs and disgraced their followers faith with their greed and lust of power.
ResponderEliminarAbsolutely precious piece of poetry dear Grace!!!
Bom dia, Graça. É um privilégio ler estes poemas brilhantes, com uma essencia tão humana...
ResponderEliminar¥¥¥
Hão-de um dia?!
Mas como cumprir a profecia
se já não há guardiões do sagrado
do fogo acendia
dos lares a fogueira.
Os fósforos errarão sem alma
até serem um deserto de cinza.
Estamos sempre buscando referências das nossas origens e eu daqui sempre buscando sua audiência na www.hellowebradio.com ... você.
ResponderEliminarCadinho RoCo
Peregrinos em nosso caminhar sempre em busca de momentos indeléveis...
ResponderEliminarAbraço.
Seremos sempre peregrinos em busca de qualquer coisa porque nós, os humanos, nunca estamos satisfeitos com o que temos, queremos sempre mais. E nunca sabemos nada. O nosso conhecimento será sempre incompleto.
ResponderEliminarUma boa leitura para a acabar este fim-de-semana (=
ResponderEliminarBoa semana! Beijinhos
Muitas vezes somos prosseguidos pelo passado.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
A excelente, e perturbante, foto da Ana Livramento, tal como o poema da Graça, desafiam o mundo arrumado e confortável de certezas em que muitas vezes nos refugiamos.
ResponderEliminar«Seremos … errantes de longínquas viagens», e um dia «nos pátios das casas hão-de acender-se fogueiras». Quem sabe?
Beijo.
Boa semana!
ResponderEliminarperegrinos, sempre
ResponderEliminarno passado e no presente
um belo poema com uma foto muito a condizer.
boa semana.
beijinhos
:)
Simplesmente lindo!!
ResponderEliminarbjokas =)
Oi querida Mestra/Poetisa, Graça Pires !
ResponderEliminarUm belo e misterioso poema, com sabor de
profecia.
Parabéns e um afetuoso abraço, aqui do
meu Brasil.
Sinval.
Um dia, talvez, nos arrependamos de não ter sido tão puros porque só os indiferentes não reconhecem que somos todos peregrinos. Vamos conjugar o secreto alfabeto da oração e acender fogueiras. E deixar que os pombos da paz repousem sobre nossos ombros todos os dias.
ResponderEliminarBeijo, Graça! E uma boa semana!
Que lindo! Acho que esse dia chegou...
ResponderEliminarUm beijo
Lindo demais. Sem palavras!
ResponderEliminarBeijo, Graça!
Uma boa semana!
Conmovedora imagen de palabras que brotan de una profunda reflexión. Bello y breve, dos veces bueno. Parabens. Un abrazo. Franziska
ResponderEliminarNão devemos nos distanciar do Criador.
ResponderEliminarVivemos tempos de perseguição e só joelhos no chão nos dão o alimento para lutar.
Abraços esmagadores e feliz dia.
ResponderEliminarAtualíssimo! Palavras de e para sempre...
Como todas as de «Fui quase todas as mulheres de Modigliani» que mantenho à mão. Belíssimo livro, Graça!
Beijinho
Lídia
DEus não quer as pessoas nem de joelhos nem de rastos ... nem sequer é verdade que tenha oferecido Jesus como vítima inocente para resgatar os pecados - e ainda por cima , só de quem veio depois dele.
ResponderEliminarGostei muito do poema
Amiga, abraço grande
Olá Graça
ResponderEliminarA oração é a chave da vitória. Lindo poema. Bjs
Que sabemos nós sobre o mistério da Fé?
ResponderEliminarTudo pode quando o coração clama e só quem crê, verá!
Belo poema,Graça
Boa noite Graça,
ResponderEliminarUm poema muito belo e muito profundo.
Somos errantes e eternos peregrinos na busca de algo que suavise a nossa vida no apaziguamento da alma.
A foto é linda, como uma oração.
Beijinhos e continuação de boa semana.
Ailime
A fé tem que ser fogueira que arde no peito para que não percamos a esperança. Belo.
ResponderEliminarQue a oração seja livre espontânea como o respirar.
Que sabemos nós?
ResponderEliminarTão belo o poema...
Beijo meu.
Eu que já vivi todas as formas de crenças
ResponderEliminarno pedido às chuvas, viajo no seu poema Graça.
Ainda vejo o menino com uma garrafa com água,
para molhar o pé da grande Cruz no alto de uma serra.
Mas as chuvas não vieram, mas a fé persistia e chovia.
Meu carinhoso abraço.
Bjs.
Bom dia, como seres humanos somos e possivelmente seremos errantes, lindo e profundo poema, como sempre acontece.
ResponderEliminarContinuação de boa semana,
AG
A humanidade carrega pesada herança em sabedoria prática...
ResponderEliminarUma hábil síntese da breve passagem terrena...
Beijinhos
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difícil perceber a fé. Eu não tenho a certeza se o sou.
ResponderEliminarNa tua maneira poeta de oração Graça, eu digo amém!
ResponderEliminarBeijinho minha querida muito querida.
Já tinha lido, mas há poemas que me impelem à espera. Não pelas palavras a dizer mas pelo imenso do memorial que me despertam. É o caso. Os rituais dizem tanto das pessoas que só o silêncio a falar cá dentro é o meio mais expressivo de comunicação. E não é fácil traduzir em palavras.
ResponderEliminarOremos, pois!
Como o fizeste, tão bem, em 2012!
Bj, Graça
Olá Graça, vim te visitar e conhecer seu trabalho, leio versos sensíveis e profundos, a fé e a esperança é tudo.
ResponderEliminarAbraços!
Que maravilha!
ResponderEliminarbeijinhos
ResponderEliminarBoa tarde Graça,
Parabéns pelo poema muito belo e a foto a condizer
Penso que todos somos crentes ou peregrinos na busca de algo
que nos ajude neste Caminho!
Fico pensando:
Seremos, passo a passo,
errantes de longínquas viagens
ou peregrinos perseguidos
em tempos de oração.
Obrigada pela visita aos meus blogues.
As suas palavras incentivam-me!
Beijinho
e quase bom fim de semana.
Olá, Graça!
ResponderEliminarAcreditar é preciso.A fé é uma alavanca do hoje e porto seguro do amanhã que se quer cada vez melhor.Fé e ciência são compatíveis.
Abraço,
Quanta sabedoria haveria em tempos remotos... e quanta sabedoria se perde... hoje em dia, por não se prestar muita atenção a algumas tradições...
ResponderEliminarUm belo poema, Graça, com a fé como motivo inspirador... e como fio condutor... que nos vai ainda ligando a todos, através dos tempos...
Beijinho! Bom fim de semana!
Ana
Este poema, "Em tempos de oração", que um dos que compõem o teu livro "De Uma vara de medir o sol, 2012" tem a marca da poetisa sensível e de talento.
ResponderEliminarBelíssimo poema.
Um beijo, Graça.
Pedro
«peregrinos perseguidos em tempos de oração» seremos. Somos.
ResponderEliminarBjinhos
Mal será se só rezamos quando estamos encostados à parede...
ResponderEliminarMas acontece muito, na verdade.
Excelente poema, como sempre.
Graça, um bom fim de semana.
Abraço.
ResponderEliminarSim, talvez a oração nos salve.
Obrigada, Cara Graça.
Bj
Olinda
Tem uns olhos quase perfeitos... talvez lhe conhecesse a alma...
ResponderEliminarUm poema notável que funciona como uma legenda extremamente lúcida,
de grande sensibilidade.
Beijinhos, Amiga
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O mundo está em convulsão, todos o sentem. Talvez o poema, revelador de angústias transportadas pela lucidez, seja postigo de aviso para um futuro duro, intolerante...
ResponderEliminarUm beijinho, Graça :)