Laura Makabresku
Era uma floresta
fantasiada.
Era um carnaval de
gestos
na metamorfose dos
corpos,
delineando o próprio
rosto.
Eram animais míticos
e reais.
Por um instante, as
formigas
saíram-me do olhar,
em ondas vagarosas.
A cegueira
arredondou-lhes o espaço
com fios impalpáveis.
Agonizaram à procura
do sulco dos meus olhos.
Graça Pires
In: A
CNB e os Poetas, 2016, p. 46
Gostei muito do poema!
ResponderEliminarA imagem está fantástica!!
Beijos
Poema e foto impactantes! bjs, lindo dia, tudo de bom,chica
ResponderEliminarEsa fotografía impresiona por su realismo y porque su presencia en la esclaera también hace pensar en otra cosa. Aunque naturalmente se una fotografía macro las hormigas tienen un gran tamaño y están muy nítidas. Aunque le doy mucha importancia a la fotografía, no dejo de prestar atención a esos magníficos versos con un claro mensaje. Creo que todo el post es un acierto. Pasrabens. Afectuosamente. Franziska
ResponderEliminarA transposição entre a imagem e o poema mostra o ciclo de nossa vida. Profundo...
ResponderEliminarAbraço.
Mesmo numa floresta encantada, há perigos e medos que têm que ser enfrentados...
ResponderEliminarGostei muito...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Gosto da tua natureza criadora, da perfeição, da elegância e da força de teus poemas!
ResponderEliminarGostei, também, da obra, meio perturbadora...aliás, como todo o surrealismo.
Um beijo, querida Graça. Uma ótima continuação de semana.
Hello Graça,
ResponderEliminarA beautiful poem with beautiful words. And what a great picture.
Hugs, Marco
entre o bailado e o agitar dos corpos
ResponderEliminara metamorfose acontece até à nossa ilusão de óptica, e aos nossos sentires
gostei do poema e achei que embora intrigante a imagem foi bem escolhida para suporte do poema.
beijinhos
:)
Embora esguias como bailarinas ( elas próprias...) não suplantam a beleza do poema!
ResponderEliminarBelíssimo como tudo o que escreves, Graça! :)
Abraço!
Apesar do teu belo poema
ResponderEliminarvou continuar a limpá-las da horta
elas comem tudo
e não deixam nada
Bjs minha amiga
Oi, Graça!
ResponderEliminarSempre releio suas postagens tantas vezes!
Gosto e aprecio demais!
Adorei a escolha das formigas... Os detalhes pequenos que nos saltam e, ao mesmo tempo, nos pertencem!
Beijos! =)
Querida Mestra/Poetisa, Graça Pires !
ResponderEliminarAs formigas nos dão grandes exemplos de
organização social e solidariedade.
Parabéns por lembrar-se de seres tão
pequenos e tão gigantes...
Um fraterno abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
Bela trilogia, artístico-criativa:
ResponderEliminarArte: bailado, inspirando Arte: poesia, com Arte: fotográfica como intermédia ligação gráfica!
Excelente resto de semana
Beijos
Um excelente poema minha amiga muito bem ilustrado.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Existem situações em que as formigas surgem do nada e outras em que me pego de saudade querendo te encontrar sintonizando a www.hellowebradio.com ... você.Vem!
ResponderEliminarCadinho RoCo
Animais míticos e reais!
ResponderEliminarBelíssimo poema a imagem está linda.
Abçs.
Muito bonito, Graça!
ResponderEliminarBeijinho
Fico encantada a cada vez que passo por aqui. Quanta sensibilidade em suas postagens! AbraçO
ResponderEliminarParabéns pela inspiração. Amo como se expressa. Bjs querida
ResponderEliminarUm excelente poema, no estilo subtil de uma senhora poeta.
ResponderEliminarEntre o mítico e o real, poderão os olhos enganarem-se na função? Não! O gesto perfeito desenha-se em harmonia no cérebro. É quando se fecham, os olhos, que mais nítidas se definem as metamorfoses, entre o mítico e o real.
Bj.
Que saudades, Graça, desta escrita de gosto apurado, uma escrita pautada pela elegância, como formigas que se deslocam em finos traços.
ResponderEliminarDemoro, mas gosto de voltar.
Beijinho.
Tu consegues escrever sobre tudo.
ResponderEliminarÉs uma poetisa completa.
Encantada novamente.
Beijinhos.
Ah Graça querida, voejo sempre em teus poemas.
ResponderEliminarA energia poética que eles reúnem é algo pleno, intrigante, belo.
Tudo se completou maravilhosamente, poema e imagens.
Beijinho
Olá Graça
ResponderEliminarBelo poema. Abraço.
As formigas são mesmo um animal mítico, servindo de exemplo para os humanos.
ResponderEliminarExcelente poema, gostei imenso. Como sempre, aliás.
Graça, um bom fim de semana.
Beijo.
Ton poème est très sensible et absolument touchant. Je le découvre au travers d'une traduction GOOGLE qui est moins précise que ta belle langue maternelle. En ce qui me concerne, arrêté pour des gros problèmes de santé, depuis septembre dernier, j'attends de me faire opérer de la colonne vertébrale, en septembre prochain. Après...j'espère que cela ira mieux.
ResponderEliminarJe t'embrasse bien amicalement.
Roger
Muito bom Graça. Beijinhos
ResponderEliminarBom dia Graça, gostei de ler esses sensíveis versos, profundos e elegantes.
ResponderEliminarTenha bom final semana.
Bjss!
Bela representação poética de um bailado cheio de fantasia. Gostei muito do poema e da imagem das formigas, sempre activas.
ResponderEliminarBeijo.
Há de se realçar o poder da linguagem deste poema, o caráter visionário desta criação. Ou por assim dizer a profundidade da grande poesia. “A cegueira arredondou-lhes o espaço/ com fios impalpáveis”. Bastam estes versos para que tenhamos a dimensão do que se afirma. Esta é uma evocação própria, de uma autêntica revelação, de um poeta original. Parabéns pelo poema e pela imagem que absorve o poema.
ResponderEliminarBeijo, amiga!
A dança tem esse condão, quando bem executada e sentida: transporta-nos para outros patamares, desperta dentro de nós mundos semi-adormecidos, à espera das leves brisas dos sentidos...
ResponderEliminarUm beijinho :)
Olá, querida Graça!
ResponderEliminarPasso pra agradecer seus votos pelo meu aniversário querida amiga.
As formigas têm algo de metas a cumprir... é preciso perceber...
Seja muito abençoada e feliz!
Bjm de paz e bem
Também a mim as formigas saíram do olhar. Privilégio de ter assistido ao bailado ao lado da poeta.
ResponderEliminarBeijo.
Belo e bem inspirado poema.
ResponderEliminarBom fim de semana
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Fantástico, abrir esta página e ler-te calmamente, por entre verbos sedutores.
ResponderEliminarBem-hajas, querida amiga!
Bom dia, maravilhoso bailado poético, o poema é cativante, não sou poeta, mas gosto de poema pequenos e objectivos, é o caso da boa partilha.
ResponderEliminarFeliz domingo e semana,
AG
A poesia nasce
ResponderEliminardestes instantes simples...
Uma cena...
Um filme que assiste-se...
Formigas que caminham como palavras
em nossos caminhos...
Abraço minha amiga Graça...
Aluísio Cavalcante Jr.
Ah...mas é tão belo, tão genuíno!
ResponderEliminarBeijo meu.
Deve ser uma peça muito interessante,
ResponderEliminarpela sua ironia...
A tua criatividade exigiu a presença
das formigas...
Muito interessante e divertido, Graça!
Beijo, querida Amiga.
~~~
Dear friend i don't know due to what reason i could not translate your page into English and was unable to read .
ResponderEliminarstill i can see the amazing photo which show relevance to your beautiful poetry i believe!
Camille Saint-Saëns gostou com certeza :)
ResponderEliminarum abraço
O encanto da poeta ao assistir o bailado das formigas,
ResponderEliminarno seu olhar foi depositado a inspiração para este
grande poema dando voz as formigas...
Sempre grande nível a sua poética (momento de leitura imprescindível...), Graça!!
Boa semana
Beijos.
Muito bom, como é habitual! As palavras certas para cada imagem, cada emoção. Gosto. Sempre.
ResponderEliminar(A imagem é assustadora...)
Beijinho
Graça Pires
ResponderEliminarO poema, cuja imagética é deveras interessante, é bem demonstrativo dos teus recursos de imaginação poética.
Beijos
Interessante: também tenho um poema sobre as formigas.
ResponderEliminarBeijinhos e feliz Agosto, amiga
Poema e foto de muita introspecção. Com sensibilidade e emoções afiadas, podemos decifrar fragmentos nos versos...
ResponderEliminarUm abraço e bom mês de Agosto, Graça!
ResponderEliminarAchei muito interessante o poema e a imagem.
Confesso uma coisa: na m/cozinha aparecem
muitas formigas e nem sei de ondem vêm
e custa-me ter que as matar.
Mas não sei que outra solução ter.
Bjs.
Irene Alves
Passando para um olá! e dizer que já
ResponderEliminartem post novo lá na casa.
Abraços.
Olá Graça!
ResponderEliminarObrigado pelos votos deixados lá no meu blog, por conta do meu aniversário. Desejo-lhe felicidades, incluindo a todos que ama.
A imagem é bela e elegante. Vejo as formigas como seres elegantes e, a meu ver, bom combinadas com um ballet, assim pelas pernas longas e ágeis. Igualmente belo o poema, muito bem harmonizado com a imagem.
Um beijinho Graça e ótima semana;
Gosto muito da expressão poética que ocorre sustentada pela vivência de um evento em que o sentir é tão intenso e pessoal que as palavras parecem sempre pálidas perante o esplendor do experimentado.
ResponderEliminarMas a poetisa consegue, com mestria, essa proeza, acompanhando, o leitor, o seu olhar, o seu sentir e a simbologia despertada.
Bjinho
Acrescento: é como se a poetisa coreografasse outro bailado... :)
ResponderEliminarUma belíssima leitura do bailado, através das suas palavras, Graça... com uma interpretação que nos induz à reflexão... sobre o que será ver... verdadeiramente...
ResponderEliminarComo sempre... um trabalho emocionante e profundo...
Gostei imenso de ler! Beijinho! Peço desculpa por andar um pouco mais ausente, por aqui... uns pequenos problemas de saúde com uma pessoa de família, tem ocupado... e ocuparão... o meu tempo, durante mais algumas semanas...
Ana
Muito bom! Que foto linda Graça!
ResponderEliminarBeijos,
Deus abençoe.