katharina Jung
Aproximo os olhos do deserto
e reconheço que só uma sede antiga
fica suspensa do
regresso da chuva
ou da proximidade de um rio.
Enterro a língua no chão.
Mas os
pássaros cortam os ventos
com seus voos
apressando o inverno
e as sombras que me refrescam a boca.
Graça Pires
De Caderno de significados, 2013
Pássaros milagre!
ResponderEliminarExcelente, como sempre!
Beijos, Graça ;)
hello, i'm new follower of your blog, can you follow mine?
ResponderEliminarhttps://amoriemeraviglie.blogspot.it/
ResponderEliminarÉ uma poesia de sede e de sabores poéticos. De ausências se escreve e se pressente a elevação do ser.
A tua assinatura é sinal de qualidade.
Beijos, Graça.
O deserto de um olhar providencia o saciar da sede que invade a alma! Poético!
ResponderEliminarAbraço.
Fizeste-me recordar a sede do Eugénio de Andrade
ResponderEliminarComo sempre um prazer visitar o teu espaço
Bj amigo
Fico com a bela imagem que fazes nesse poema usando lindas metáforas.
ResponderEliminarGostei e sigo com a frase da Teresa Almeida:
A tua assinatura é sinal de qualidade!
Um beijo, querida Graça, uma excelente semana!
* Ia esquecendo... bela escolha da foto.
Boa noite. Poema lindo demais. Parabéns.
ResponderEliminarHoje:- Sou terra e mar...Sou sol e lua
-
Bjos
Votos de um Domingo Feliz
Tanto o Poema como o imagem estão bastantes ricos! Amei
ResponderEliminarBeleza de um luar enamorado ( Poetizando... )
Beijos. Bom fim de semana.
Fui preciso ir a terra de Camões
ResponderEliminarpara sentir o cantar ritmado dos
pássaros e do vento pulsarem no meu
coração.
Beijos e parabéns.
silvioafonso
.
Sempre lindo,Graça! Adoro te ler! beijos, tudo de bom,chica
ResponderEliminarUau, que poema lindo!!!!
ResponderEliminarOs pássaros, sempre eles que na proximidade do poeta lhes mata a sede de tanta secura.
ResponderEliminarMas aqui, o teu poema uma Fonte!!
Belo, Graça
e um beijinho! **
Fazes sempre uma boa "colagem" das imagens com os teus poemas. :)
ResponderEliminarabraço Graça
Aqui somos nós que matamos a nossa sede com poemas em que a depuração da linguagem nos deixa extasiados.
ResponderEliminarUm beijo, Graça!
Que bela mensagem
ResponderEliminarhttps://submersa-em-palavras.blogspot.com.br/
Mais um bonito poema!
ResponderEliminarBoa semana!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Magnifico e belo poema minha amiga de que gostei bastante.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros
Há ausências que nos quebram... nos fazem sentir no deserto...
ResponderEliminarLindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Linda poesia!
ResponderEliminarCom muitas imagens e sentimentos.
Aplausos para você!
Ou Graça, as vezes temos sede e acabamos
ResponderEliminarpor vezes adiando e deixando suspenso,
pensamentos e por vezes desejos.
Poema curto e belo.
A imagem tbm está linda.
Boa semana.
Abraços.
Boa tarde, querida Graça,
ResponderEliminarque belo poema, a sede invade a todos e nos transporta para o deserto,
há vários tipos de sede, mas a do coração, da alma é a mais intensa, pois
nos deixa secos por dentro.
Bela imagem. Abraços!
Boa tarde Graça,
ResponderEliminarQue poema tão belo!
Há sedes que só a excelente poesia mitiga.
Um beijinho grande.
Boa semana.
Ailime
Lindo...e, o inverno está ai
ResponderEliminarGostei de aqui ter passado
Abracito meu
Cidália
Olá, lindo o que escreve, curto e profundo, por vezes atravessamos um deserto de sentimentos.
ResponderEliminarContinuação de boa semana,
AG
Eu adoro a sua poesia, a sua profundidade, o seu olhar para as sensações que pulsam por dentro! ;)
ResponderEliminarbeijos!
https://ludantasmusica.blogspot.com.br
Sede... de viver... ainda que às vezes a vida, nos contemple com fases... de perfeitos desertos...
ResponderEliminarMais uma vez, um trabalho notável, Graça!... Onde cada palavra, é tão preciosa, como cada gota de água num deserto... Parabéns!
Beijinho! Feliz semana!
Ana
Olá, Graça!
ResponderEliminarComo fica difícil falar de um poema como este, com essa sensível mensagem para ser decifrada. Peso que é melhor ler poema sem pressa, no silêncio para te homenagear, querida amiga, pois a beleza é para ser contemplada e sentida.
Desejo que tenhas uma ótima semana.
Um beijo.
Pedro
Poesia é poesia...
ResponderEliminarE esta, então!?
POESIA!!!!
Sobrevivo em meio a dor da perda do filho amado.
ResponderEliminarEstou me dando o direito de viver o luto como preciso.
Sabiamente, dizia minha mãe, que o luto leva um ano, o
ano das "primeiras vezes", primeiro aniversário sem ele,
primeiro Natal sem ele, primeira virada de ano, primeira
praia... A dor é intensa. Intensa é a saudade...
Perdão pela ausência. Volto aos poucos. Ainda não sei fazer
poesia que não fale na saudade. Mas elas virão. Eu tenho certeza.
E aqui estarei compartilhando contigo.
Muito obrigada pelo teu carinho.
Bom dia. Intenso, profundo, delicioso. Mais palavras para quê?. Poema e imagem deliciosas.
ResponderEliminar.
* Campos ondulando em flor, afectos infinitos *
.
Votos de um dia feliz.
arde a sede no deserto
ResponderEliminarapenas pela língua se inventa a chuva.
gostei muito
beijo, minha amiga
Uma «sede antiga» impressionante!
ResponderEliminarMuito belo, estimada Poeta amiga.
Beijinhos
~~~~
Belíssimo poema amei sempre arrasando, obrigado pela visita.
ResponderEliminarBlog: http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br/
Canal: https://www.youtube.com/watch?v=DmO8csZDARM
Sede antiga, sede que não se sacia, sede de ter sede.
ResponderEliminarBelo poema, Graça.
Beijo
há várias formas de sede..
e a língua encontra como a matar ( ou nem sempre).
um poema onde a metáfora predomina.
a foto de suporte ficou magnífica.
beijinhos
:)
ResponderEliminarA força e a delicadeza conjugam-se numa palavra poética madura e depurada.
Que sacia...
Beijo meu
Lídia
Boa noite Graça,
ResponderEliminarComo vai minha Amiga e Enorme Poeta?
Tenho um miminho para si no meu sinais.
Beijinho grande.
Ailime
é na memória da boca que todas as sedes despertam.
ResponderEliminare o poema leva-nos para lá das sombras de verão, saciando.
muito belo, minha Amiga.
um beijo, Graça.
É uma soma de poesia com ingredientes de emoção e delicadeza. AbraçO
ResponderEliminarMais um brilhante poema.
ResponderEliminarParabéns pelo talento.
Continuação de boa semana, amiga Graça.
Beijo.
Pensar globalmente
ResponderEliminarresistir localmente
Bj
A sede interior é forte e contínua... Ainda bem que há a fonte inesgotável!
ResponderEliminarBelíssimo poema, Graça!!!
Beijo
Tão bom.
ResponderEliminarProfundo e belo poema
ResponderEliminarBeijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Sede que consome interiormente e só a esperança atenua. Muito belo este poema, com imagens fortes e cheias de significado. A foto é maravilhosa.
ResponderEliminarBeijo.
Uma forma bela e excelente da Poeta (como sempre...) a dizer,
ResponderEliminarpoeticamente tão enigmática e única sobre a sede de viver,
no tempo interior, na sua força matriz.
A imagem escolhida belíssima em harmonia com o poema.
Um ótimo final de semana, Graça!
Beijos.
Graça Pires, querida Mestra/Poetisa !
ResponderEliminarQue belo texto !
Aguçou minha imaginação, transportando-me
ao deserto, descrito por ti.
Um ótimo final de semana e um fraternal
abraço, aqui do Brasil.
Sinval.
Há sedes que não saciam... bom fim de semana :)
ResponderEliminarHoje é um dia em que esses pássaros cortam os ventos e o Inverno refresca-nos na esperança de que as estações se ajustam afastando-nos do deserto e da sede.
ResponderEliminarSempre tão profunda a sua poesia e tão coerente.
Beijo
Da imprecisão da vida, da imprecisão do real significado das coisas...
ResponderEliminarGosto tanto de a ler, Graça!
Abraço :)
ResponderEliminar"Enterro a língua" no chão: imagem forte, carregada de desespero.
Apesar do deserto e da sede vislumbra-se uma esperança.
Bj
Olinda
"Enterro a língua no chão" e
ResponderEliminarencontro o saber da Terra
determino o norte
o sentido da vida
na alma do poema
Muito belo, Graça.
PS - tenho e li todas as mulheres...
Bj.
tristes são os que não sentem sede
ResponderEliminarnão sabem dos rios, da terra, do vento, da língua e ainda menos do voo dos pássaros
um abraço, Graça
Vivemos no limite da sede. A esperança há que ser o oásis nesse deserto de cada um de nós.
ResponderEliminarUm grande abraço. Parabéns Graça.
Um belo poema deste estado de solidão, que muitas vezes nos seca a garganta,
ResponderEliminararranha nossos olhos e precipitam em versos tristes, mas que rebuscam em beleza.
Esta é a Graça com toda sua arte para o bem da literatura.
Amo ler.
Beijo
remarkable expressions my friend!
ResponderEliminarthirst is state of desire
desire of anything which we lack at the every moment
it highlights the true value of desired things
it is friend
Já não me é fácil encontrar adjetivos...
ResponderEliminarNeste, relevo as fabulosas construções imagéticas, soando-a a um estado surreal.
Aplausos!
Bjo