Olá, Graça! A solidão é como o vento e a alegria como a luz. Desejos no pretérito esquecido, já quase não são desejos. Um poema grande vestido de poucas palavras. O vento levou-as para muito longe,... bj.
Tradução mais que perfeita para o desalento do homem (neste conturbado mundo, digo-o eu). A imagem alteia este canto em voo poderoso da linguagem. Belíssimo poema, minha amiga! Cuidem-se todos! Um beijo
"com a memória exausta de pretéritos desejos" regressamos ao corpo faminto de sol para que este não viva na gélida sombra que nos golpeia a pele e cala o olhar...
Uma boa semana com muita saúde minha Amiga. Beijos. A.S.
Boa tarde Graça, Vidas sofridas, caladas, como casas vazias e abandonadas, caminham sentindo na pele a mutilação que as fere cruelmente. Muito belo este poema sobre uma realidade que dói. Desejo-lhe uma boa semana, minha Amiga e enorme Poeta. Beijinhos com votos de boa saúde. Ailime
Ah, amiga, assim como o haicai, não precisa de muitos versos para dizer o suficiente. Nestes poucos versos você traduziu uma realidade dura que muitas pessoas enfrentam. O sofrimento machuca e há pessoas que não aguentam mesmo. Lembrei daquela pessoa que se enforcou... A foto parece que foi feita para o poema. Belíssimo. Ótima semana. Beijinho
deuses, que violência nas palavras, que desespero! Espero que esteja tudo bem, adorei o poema, cruel, térreo e na realidade uma verdade que não deve ser escondida. (não, o livro não é novo, tem 10 anos, mas corrigi e pus on-line gratuito, retirei à editora os direitos de autores, não faziam nada, nem disponíveis tinham, enfim, enganada)
Olá querida Graça, mais um poemeto que expressa um triste momento a percorrer os caminhos de uma alma desalentada,tal realidade é notória na vida de muitos. Aplausos totais.
e vêm por aí novas e várias solidões trazidas pela pandemia e sobretudo pela indiferença dos homens entre si ou a clivagem entre o eu e os outros. Estes poemas curtos doem até ao fundo. Mas são lindos.
Querida amiga Graça que tudo esteja bem com você, na saúde, no amor.
Poema que vai fundo no coração e na alma. Lindo! As amarguras que a vida oferece, que nunca se almeja ou sonha, mas acontece e marca e maltrata. Mas, até no sofrimento existe uma beleza, que só os poetas mostram com carinho e perfeição.
abraço bem apertadinho para afogar as saudades. Léah
Olá, querida Graça, que belo poema, amiga!!! Na verdade, isso é a solidão misturada a dores executivas de quem parte à procura de algo. Dolorido poema, mas dentro de uma total realidade. Beijo, minha amiga, uma boa semana. Cuide-se bastante.
Boa noite de paz, querida amiga Graça! Parecem, sendo assim, que bem sequer caminham em seu desalento. Profundo poema de reflexão. Tenha dias abençoados! Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Minha querida amiga, que profunda a solidão neste desalento. Sua capacidade de extirpar sentimentos é fantástica na poesia. Uma ilustração que faz pensar, se o entrar é cabível, já que moram lá as emoções passadas. Gostei muito. Beijo de paz amiga e feliz semana alegre.
Parabéns por nova obra E pelo belo poema Aqui postado de extrema Robustez que dá e sobra Mensagens como manobra Da verve, engenho e da arte Que a tua alma reparte Com nossas almas carentes Por poesia! Excelentes São o teus versos, destarte!
Parabéns, Graça Pires por mais um livro! Abraço cordial! Laerte.
Um poema notável... que associando a leveza da forma, à profundidade do sentir, tão bem abordou a tema da migração... Adorei, Graça! Um beijinho! Votos de uma excelente semana, com tranquilidade e saúde! Ana
Boa noite de serenidade, querida Graça! Fico sempre hipnotizada com as suas palavras! Repletas de realismo e sensibilidade! A ilustração é deliciosamente retrospectiva! Um abraço de luz!✨💐😘 Megy Maia🌈
Não me é possível separar o poema da ilustração que o ilumina. Ou será o contrário? O desalento, a rejeição, sulcam a pele dos migrantes. O poema é uma dor partilhada, uma compaixão que nos questiona. Bem hajas, Graça, por nos dares a beleza e o desafio. Beijos.
Um poema que denota mesmo o desalento latente dos imigrante. A dor expressa em poucas palavras, porque está tudo ali no poema. Achei a imagem muito bem para suporte do poema. Deixo um beijo Se cuide amiga Graça! :)
Afigura-se, cada vez mais, a figura dos enjeitados, configurando um mundo de excluídos. Hoje são eles, logo a seguir seremos nós. Tão lúcida, Graça! Grato.
Mestra, Graça Pires ! Que beleza de texto ! Quem não aprisionou esses"migrantes", a nos assombrar ? Causam-nos pesdelos, ferem a nossa alma e alteram os desenhos dos nossos corpos... Uma feliz semana e um carinhoso abraço, aqui do Brasil, nobre Amiga ! Sinval.
A rejeição dos migrantes não é mais do que racismo. E as vítimas do racismo "caminham por dentro do próprio desalento". Excelente poema, gostei muito. A foto foi muito bem escolhida. Bom fim de semana, querida amiga Graça. Beijo.
Acumulando na pele a imcompreensão, a arrogância,... tantos golpes cruéis, os migrantes o desalento... num vácuo mais-que-perfeito, aqui num poema tão cheio de sentido em tão poucas palavras. Um beijo, Graça Pires. E saúde.
Um poema curto, mas que nos diz tanto! Essa é uma das muitas qualidades da sua poesia.
A imagem arrepiou-me, mas condiz, infelizmente, com as suas palavras. Provavelmente, nos países de origem dos migrantes, a imagem seja pior, mais fria e isenta de tudo, talvez, creio eu.
Os desejos de há tanto tempo, ficam adiados e nunca mais se concretizam, pensam todos, mas no meio deste desalento ainda há quem os acolha, embora em lugares pouco satisfatórios, mas se vieram para Portugal ou para outros países europeus, sujeitos a morrerem no mar, é porque no país deles a situação é pior que cá, concluo.
Conheço bem El Jadida, a nossa Mazagão, e sei dos anseios daqueles jovens homens. Em Tanger Med vemos eles olhando o mar, encostados aos altíssimos muros com arame farpado, gritando: Madame, je veux aller au Portugal pour toujours. Evidente que muitos querem alcançar Espanha, França, etc. mas eu compreendo o contexto das afirmações deles.
Esperemos que, pouco a pouco, possam realizar alguns dos seus sonhos.
Beijos, um abraço sincero e bom fim de semana.
PS: voltarei a postar dia 31, não no meu blogue, mas no da Gracita. Obrigada, desde já!
though lap of earth is divided by scratches created by human's ignorance i believe each has right to migrate where he thinks he finds peace dear grace
i think what we human need to "feel like being human" which we have lost in the desert of selfishness long ago a very sensitive poetry so beautiful said hugs!
Gosto do poema.
ResponderEliminarBom Dia.
Olá, Graça!
ResponderEliminarA solidão é como o vento e a alegria como a luz.
Desejos no pretérito esquecido, já quase não são desejos.
Um poema grande vestido de poucas palavras.
O vento levou-as para muito longe,...
bj.
Sempre que um poema
ResponderEliminarme toca dentro
eu me lembro de outro
que também me tocou
Eu sei quem sou
mas
"E depois do adeus"
não sei
se saberei
Há dias em que o Mundo se torna pesado e se mergulha num rio profundo de dor...
ResponderEliminarLindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Palavras que bem retratam a solidão...Lindas! A tela igualmente bela! Ótima semana! beijos, chica
ResponderEliminar
ResponderEliminarQuerida Graça
Este seu Poema mostra bem
o que é a infelicidade de percorrer caminhos
sem saídas, enfrentando rejeições de toda a ordem.
Palavras que nos despertam para os abismos
que envolvem muitos de nós.
Beijinhos
Olinda
Gostei deste excelente poema.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
Fascínio poético.
ResponderEliminar.
Feliz início de semana
Tradução mais que perfeita para o desalento do homem (neste conturbado mundo, digo-o eu). A imagem alteia este canto em voo poderoso da linguagem. Belíssimo poema, minha amiga!
ResponderEliminarCuidem-se todos!
Um beijo
"com a memória exausta de pretéritos desejos"
ResponderEliminarregressamos ao corpo faminto de sol
para que este não viva na gélida sombra
que nos golpeia a pele e cala o olhar...
Uma boa semana com muita saúde minha Amiga.
Beijos.
A.S.
Fabuloso poema. Gostei muito :))
ResponderEliminar*
Caminhar seguro...
-
Beijo e uma excelente semana!
Por dentro deste teu belo poema
ResponderEliminarnão consigo imaginar estes caminhos
penso, da imigração (?).
"Vemos, ouvimos e lemos
Não podemos ignorar[…] - Sophia;
e as crianças que hoje são,
amanhã o que dirão?
- Que houve um tempo que
não foi o seu e deste mundo só
tiveram ódio e incompreensão!
e todos nós que de algum lugar viemos…
Um grande momento poético, este teu.
Um beijo, minha amiga Graça.
Boa semana de saúde e paz.
Boa tarde Graça,
ResponderEliminarVidas sofridas, caladas, como casas vazias e abandonadas, caminham sentindo na pele a mutilação que as fere cruelmente.
Muito belo este poema sobre uma realidade que dói.
Desejo-lhe uma boa semana, minha Amiga e enorme Poeta.
Beijinhos com votos de boa saúde.
Ailime
Ah, amiga, assim como o haicai, não precisa de muitos versos para dizer o suficiente. Nestes poucos versos você traduziu uma realidade dura que muitas pessoas enfrentam. O sofrimento machuca e há pessoas que não aguentam mesmo. Lembrei daquela pessoa que se enforcou... A foto parece que foi feita para o poema. Belíssimo.
ResponderEliminarÓtima semana.
Beijinho
deuses, que violência nas palavras, que desespero! Espero que esteja tudo bem, adorei o poema, cruel, térreo e na realidade uma verdade que não deve ser escondida. (não, o livro não é novo, tem 10 anos, mas corrigi e pus on-line gratuito, retirei à editora os direitos de autores, não faziam nada, nem disponíveis tinham, enfim, enganada)
ResponderEliminarBien los define tu poema, en su consternación, a estas gentes de la comunidades desplazadas. Un abrazo. carlos
ResponderEliminarOlá querida Graça, mais um poemeto que expressa um triste momento a percorrer os caminhos de uma alma desalentada,tal realidade é notória na vida de muitos. Aplausos totais.
ResponderEliminarAbraço querida.]
Uma solidão que deixa marcas!!!
ResponderEliminar👏👏👏👏👏
e vêm por aí novas e várias solidões trazidas pela pandemia e sobretudo pela indiferença dos homens entre si ou a clivagem entre o eu e os outros.
ResponderEliminarEstes poemas curtos doem até ao fundo. Mas são lindos.
Gosto muito de poemas curtos. São densos, saboreiam-se como se de um café curto se tratasse.
ResponderEliminarBeijos e carinhos ❤️
que poesia linda e profunda. e a imagem selecionada reflete exatamente a solidão sentida, obrigada, bjosss
ResponderEliminarSi sente la fatica e si sente la solitudine di un viaggio troppo lungo.
ResponderEliminarMolto bella, complimentissimi
Buona settimana, con molta salute.
Um beijo
E tanto desalento há por aí.....
ResponderEliminarMinha amiga, beijinho, excelente semana :)
Quem não se sentiu trancado fora em sua própria desolação. Versos que provocam identificação. A pintura de Gregory Crewdson fecha o círculo.
ResponderEliminarGrande abraço, Poeta. Cuide-se bem, por favor.
Poesia muito profunda
ResponderEliminarQuerida amiga Graça que tudo esteja bem com você, na saúde, no amor.
ResponderEliminarPoema que vai fundo no coração e na alma. Lindo!
As amarguras que a vida oferece, que nunca se almeja ou sonha, mas acontece e marca e maltrata.
Mas, até no sofrimento existe uma beleza, que só os poetas mostram com carinho e perfeição.
abraço bem apertadinho para afogar as saudades.
Léah
Olá, querida Graça, que belo poema, amiga!!!
ResponderEliminarNa verdade, isso é a solidão misturada a dores executivas de quem parte à procura de algo.
Dolorido poema, mas dentro de uma total realidade.
Beijo, minha amiga, uma boa semana.
Cuide-se bastante.
La cultura es una de tus grandes metas
ResponderEliminarBoa noite de paz, querida amiga Graça!
ResponderEliminarParecem, sendo assim, que bem sequer caminham em seu desalento.
Profundo poema de reflexão.
Tenha dias abençoados!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Minha querida amiga, que profunda a solidão neste desalento.
ResponderEliminarSua capacidade de extirpar sentimentos é fantástica na poesia.
Uma ilustração que faz pensar, se o entrar é cabível, já que moram lá
as emoções passadas.
Gostei muito.
Beijo de paz amiga e feliz semana alegre.
Parabéns por nova obra
ResponderEliminarE pelo belo poema
Aqui postado de extrema
Robustez que dá e sobra
Mensagens como manobra
Da verve, engenho e da arte
Que a tua alma reparte
Com nossas almas carentes
Por poesia! Excelentes
São o teus versos, destarte!
Parabéns, Graça Pires por mais um livro! Abraço cordial! Laerte.
Por cada migrante em desalento
ResponderEliminarsomos nós próprios a desalentar
beijinhos, Graça!
Um poema notável... que associando a leveza da forma, à profundidade do sentir, tão bem abordou a tema da migração...
ResponderEliminarAdorei, Graça! Um beijinho! Votos de uma excelente semana, com tranquilidade e saúde!
Ana
Boa noite de serenidade, querida Graça!
ResponderEliminarFico sempre hipnotizada com as suas palavras!
Repletas de realismo e sensibilidade!
A ilustração é deliciosamente retrospectiva!
Um abraço de luz!✨💐😘
Megy Maia🌈
Solidão e conflito num bonito poema!
ResponderEliminarBoa noite, Graça...
Meu carinho
Não me é possível separar o poema da ilustração que o ilumina. Ou será o contrário?
ResponderEliminarO desalento, a rejeição, sulcam a pele dos migrantes. O poema é uma dor partilhada, uma compaixão que nos questiona.
Bem hajas, Graça, por nos dares a beleza e o desafio.
Beijos.
Um poema que denota mesmo o desalento latente dos imigrante.
ResponderEliminarA dor expressa em poucas palavras, porque está tudo ali no poema.
Achei a imagem muito bem para suporte do poema.
Deixo um beijo
Se cuide amiga Graça!
:)
O espírito prisioneiro molda-se às mãos da opressão. Esta solidão, magistralmente poetisada, quer abrir-se à claridade.
ResponderEliminarUm beijo, minha amiga Graça.
Tudo se move
ResponderEliminarBj
Para refletir.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Tristes realidades.
ResponderEliminarTenho medo dos medos que assombram esses caminhos.
Beijinhos e boa semana!
Great post :)
ResponderEliminarAfigura-se, cada vez mais, a figura dos enjeitados, configurando um mundo de excluídos. Hoje são eles, logo a seguir seremos nós.
ResponderEliminarTão lúcida, Graça! Grato.
Um abraço
Mestra, Graça Pires !
ResponderEliminarQue beleza de texto !
Quem não aprisionou esses"migrantes",
a nos assombrar ?
Causam-nos pesdelos, ferem a nossa
alma e alteram os desenhos dos nossos
corpos...
Uma feliz semana e um carinhoso abraço,
aqui do Brasil, nobre Amiga !
Sinval.
A rejeição dos migrantes não é mais do que racismo.
ResponderEliminarE as vítimas do racismo "caminham por dentro do próprio desalento".
Excelente poema, gostei muito.
A foto foi muito bem escolhida.
Bom fim de semana, querida amiga Graça.
Beijo.
É assim mesmo a solidão. Seja no próprio corpo, na alma, no país ou no mundo. O eco, o vazio, o despojo de tudo.
ResponderEliminarGostei muito Graça, faz reflectir, pois no caso dos migrantes poderia ser bem diferente.
Beijinhos,
Vanessa Casais
https://primeirolimao.blogspot.com/
Acumulando na pele a imcompreensão, a arrogância,...
ResponderEliminartantos golpes cruéis,
os migrantes o desalento... num vácuo mais-que-perfeito, aqui num poema tão cheio de sentido em tão poucas palavras.
Um beijo, Graça Pires. E saúde.
Fantástico poema!
ResponderEliminarQue bom poder ler-te de novo!
Beijo
Olá, querida Graça!
ResponderEliminarUm poema curto, mas que nos diz tanto! Essa é uma das muitas qualidades da sua poesia.
A imagem arrepiou-me, mas condiz, infelizmente, com as suas palavras. Provavelmente, nos países de origem dos migrantes, a imagem seja pior, mais fria e isenta de tudo, talvez, creio eu.
Os desejos de há tanto tempo, ficam adiados e nunca mais se concretizam, pensam todos, mas no meio deste desalento ainda há quem os acolha, embora em lugares pouco satisfatórios, mas se vieram para Portugal ou para outros países europeus, sujeitos a morrerem no mar, é porque no país deles a situação é pior que cá, concluo.
Conheço bem El Jadida, a nossa Mazagão, e sei dos anseios daqueles jovens homens. Em Tanger Med vemos eles olhando o mar, encostados aos altíssimos muros com arame farpado, gritando: Madame, je veux aller au Portugal pour toujours. Evidente que muitos querem alcançar Espanha, França, etc. mas eu compreendo o contexto das afirmações deles.
Esperemos que, pouco a pouco, possam realizar alguns dos seus sonhos.
Beijos, um abraço sincero e bom fim de semana.
PS: voltarei a postar dia 31, não no meu blogue, mas no da Gracita. Obrigada, desde já!
Bom dia Graça
ResponderEliminarUm belo poema. Um abençoado mês de Setembro para vocês. Beijos.
poema em que a linguagem é levada a tal tensão
ResponderEliminarque o leitor fica submerso, como se fora tragado pela força
das suas imagens poética.
absolutamente "poderoso". e belo.
beijo, querida Poeta
Magnífico poema, querida amiga!
ResponderEliminarSó tu consegues dizer tanto com palavras poucas.
Beijo, saúde.
though lap of earth is divided by scratches created by human's ignorance i believe each has right to migrate where he thinks he finds peace dear grace
ResponderEliminari think what we human need to "feel like being human" which we have lost in the desert of selfishness long ago
a very sensitive poetry so beautiful said
hugs!
Los sin patria, que ha perdido la memoria de su origen, ante tanto desande y migración. Un abrazo. Carlos
ResponderEliminarum poema que me tocou profundamente.
ResponderEliminarUm beijinho comovido
Fê