8.12.10

Em seara alheia

BARCO

Este é o barco que navega
Muitos mares
Longitudes
Plenitudes
Âmago
Desânimo
É o barco brando verde
Que me sulca
Me cruza
Interpreta
E me devolve ao cais.


Maria Paula Raposo
In: O verbo ser. Lisboa: Apenas Livros, 2010

32 comentários:

  1. Obrigada, Graça, por este poema aqui.
    Beijinhos.

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  2. ... e por isso as viagens se repetem!

    Parabéns às duas.

    Bjs.
    Maria Mamede

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  3. no mar...
    do desejo
    fica o meu olhar
    nesse cáis que vejo


    beijo amiga!!

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  4. O barco e suas diversas direções. Quanta densidade, Graça.

    Beijo imenso.

    Rebeca

    -

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  5. Fizeste bem em divulgar um poema assim.

    Abraço-te, linda.

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  6. Muito bonito, este poema...

    Beijos

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  7. Muito bom este poema da Paula.
    Beijos às duas.

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  8. Gostei muito deste cais onde se parte para novos horizontes e se chega ao aconchego dos afectos.
    Obrigada pela partilha.
    beijinhos

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  9. um barco de muitos mares, de muitas viagens...

    beijinho Graça

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  10. Singelo e bonito poema da Paula... Ótimo post Graça... Bj minha amiga.

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  11. Excelente escolha.

    Adorei navegar na poesia da Paula Raposo. Gosto dos seus poemas e encontrá-los aqui foi uma agradável surpresa.

    Beijinho para as duas

    Fanny

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  12. Voltamos sempre ao cais....Memórias, ventos, chuva e saudades....
    Um poema suave....
    Obrigada pela visita...
    Beijos e abraços
    Marta

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  13. Cara Graça,
    Gosto dos poemas da Paula. Obrigado por colocares este no teu blog.
    Beijos

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  14. tenho uma grande simpatia pela paula :) é daquelas pessoas que convinha ter aqui mais perto para longas conversas de mulheres :) um beijo, graça* (estive até agora "naquilo", creio que fica pronto amanhã :)*****

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  15. Excelente!
    Tamanho nem sempre é qualidade... pequenino mas cheio de vigor!

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  16. e somos o barco brando
    verde

    e navegamos
    tanto cais

    ...bonito, este barco!

    um beijo à Paula

    um beijo à Graça

    manuela

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  17. poema muito bom, realmente.

    como "barco brando verde".
    gostei deveras!

    beijos

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  18. Graçe
    É apenas...POESIA...
    um beijo


    SOLIDÃO


    O que é afinal a solidão?
    Solidão será que é estar só?
    Solidão será afinal o quê?

    Solidão é sentir que estou só
    Mesmo só, mesmo tendo muita gente
    Gente que me rodeia mas não a vejo...

    E assim a solidão entrou aqui
    Entrou e resolveu fazer do meu eu
    A sua morada permanente.

    E a solidão que é mesmo solidão
    Está no meu coração e dói...
    Sinto-a mesmo estando rodeada de gente

    E então penso como combatê-la
    Como parar esta solidão que aleija
    Fecho os olhos e penso que ao acordar...

    A solidão partiu para sempre
    E foi procurar outro peito, outro eu
    Para poder morar...

    E ao sonhar
    Tenho a Esperança
    De não mais
    Sentir a solidão...


    LILI LARANJO

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  19. É um magnífico poema da nossa amiga Paula.Beijinhos às duas.

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  20. Bela escolha. Obrigada pelas visitas e palavras sempre incentivadoras.
    Beijinho

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  21. Sempre a chegar e a partir

    com os pés no mesmo chão

    Belo

    Bjs

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  22. Tive o prazer de conhecer a Paula,

    pessoalmente!

    E tenho um livro dela!

    Bjs

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  23. Nos nossos devaneios, todos deveríamos ter um barco brando verde que nos devolvesse ao cais...

    Beijo :)

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  24. teresa p.8:43 da tarde

    "É o barco branco e verde" de que gostei muito.
    beijo.

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  25. sempre fazemos viagens para o ponto de partida...
    belo poema!

    Um beijo

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  26. ...Quem sou
    Nunca me encontrei na letra de uma canção
    Nunca toquei duas notas seguidas em harmonia
    Mas perdi-me às vezes na ilusão

    Reencontrei-me com o amor
    Amargura mora sempre com a razão
    Um mágico nem sempre acerta
    No seu golpe de mão

    Mas fiz mil tentativas nesta viola
    Nenhuma nota bateu-me certa
    Sou um triste e patético tocador
    Desta...Melodia Incompleta...

    Doce beijo

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  27. Parabéns à amiga Paula Raposo. Muito bom o seu poema, aliás,todos os poemas dela têm um pendor referencial muito forte.
    Parabéns à Graça pela sua escolha.
    Um bjito amigo a ambas e um santo Natal.

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  28. Gosto da poesia que a Paula Raposo faz e este poema não é excepção.
    Beijos, querida amiga Graça.

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  29. Obrigada a todos os quantos gostaram do meu poema e se referem a mim com tanto calor. Beijos.

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  30. Há pedacinhos de caligrafias nos dedos da Paula raposo que transformam as coisas simples em coisas mais simples e belas ainda!!!

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  31. Adorei este Poema de Paula Raposo.
    Tão nítido o espaço entre o barco e o cais...


    beijinho Graça!

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