Pertence-nos agora esta solidão de janeiro
colada ao teu silêncio, mãe
Guardamos no olhar a transparência dos teus olhos,
a mitigar a fragilidade do nosso magoado coração.
Entreteceste em nós todos os gestos do amor.
Nunca indecisos. Nunca minguados. Nunca interrompidos.
Sentimos que são as tuas mãos que amparam
as sombras que nos seguem.
Graça Pires
Janeiro 2017
À memória da minha mãe que nos deixou em Janeiro de 2010.
Muito bonito Mãe.
ResponderEliminarTemo-nos uns aos outros para nos confortar na ausência insubstituível e nas saudades que ficam para sempre.
Muitos beijinhos
A filha, a neta.
Lindo poema, linda homenagem...
ResponderEliminarSei que os poetas podem até sublimar a morte na fragilidade de seus corações humanos.
Contudo, possa essa mão de Anjo que hoje habita o céu , ser caricia reconfortante para vossos corações magoados...
AS mães nunca morrem!!
Beijinho solidário e muito amigo Graça....
ResponderEliminarMãe
Esse Ser Único
No inegualavel Amor
E na perpetuada Lembrança.
(nos olhos dos nossos filhos, os seus olhos, mãe...).
Um beijo, minha Amiga
Linda homenagem, Graça. Coisa de gente sensível, cheia de amor. Que é o que sinto quando te encontro no almatua. Beijo e solidariedade.
ResponderEliminarEstá lindo o poema!
ResponderEliminarEste mês de Janeiro é um mês de "solidão" para mim. Dia 27, faz muitos anos que o meu pai faleceu. É um belo poema este.
ResponderEliminarLindo poema e homenagem...Obrigada pelo carinho! bjs praianos,chica
ResponderEliminarBom dia, Poema maravilhoso e merecido em homenagem é sua mãe.
ResponderEliminarAG
Belíssimo e único este seu poema.
ResponderEliminarA leitura me comoveu como uma ponte direta na
saudade da (minha) Mãe, esta sempre presente numa luz
que guarda os nossos passos e toca
a emoção eterna!...
Boa semana, Poeta!
Um beijo, Graça.
Lindo! Profundo! Amei
ResponderEliminarBeijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
...a mãe é um abrigo para sempre!
ResponderEliminarbj
Boa tarde, Graça,
ResponderEliminarque bela homenagem, bem merecida para a Mãe,a saudade chegou aqui também...
muito lindo cheio de amor. Beijos!
ResponderEliminarSente-se o conforto de umas mãos insubstituíveis. Quem concedeu às mães o direito de morrer?
Um abraço meu!
Lídia
Um beijo sentido, minha amiga. Para mitigar a solidão...
ResponderEliminarComo sempre, um poema tão belo!..
As saudades...escondidas no coração... Mas há sempre a memória dos tempos em que nos sorria...
ResponderEliminarLindo....
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
P.S.: Tenho alguns poemas e contos publicados. Policial ainda não...
uf... poema sobre mãe é difícil, minha amiga! Dá uma saudade, um vazio deixado, uma ferida que volta e meia abre... São recordações que queremos ver e feridas que não queremos ter. Aguenta coração!
ResponderEliminarBeijo, minha querida. Fique bem.
Olá, querida Graça!
ResponderEliminarJaneiro foi, então, o mês em que a mãe partiu, e desse facto nasceu uma poema (talvez mais k um), sentido, carinhoso, triste, naturalmente, mas o coração tb necessita desabafar e a mente, sem lhe daremos "ordens", precisa relembrar, relembrar, aliás, esta nunca esquece acontecimentos relevantes.
Tenho impressão, que a Graça é a 1ª da esquerda, na fotografia. Acertei? Têm todos um ar de quem está de bem com a vida.
Beijos e boa semana.
Belíssimo.
ResponderEliminarAbraço
Regina Gouveia
Sentimos que são as tuas mãos que amparam
ResponderEliminaras sombras que nos seguem.
Veio lá do fundo da alma, não amiga?
Belo, comove. Vim reler...
bj
Que maximo linda poesia, obrigado pela visita e tenha uma semana abençoada.
ResponderEliminarBlog:https://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br
Canal:https://www.youtube.com/watch?v=DmO8csZDARM
Um bonito poema em jeito de homenagem...
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Bonito e saudoso poetar...
ResponderEliminarO meu abraço nesta 3ª feira...
Lindo, Graça.
ResponderEliminarboa semana
beijinho
Linda homenagem, amor eterno.
ResponderEliminarbjokas =)
As mães se eternizam em nós, naturalmente. Buscando sintonia com a nossa www.hellowebradio.com ... desejo de acolhimento.
ResponderEliminarCadinho RoCo
Olá Graça.
ResponderEliminarUm poema pleno de beleza, em homenagem à mãe. Parabéns.
Beijos.
Pedro.
o amor é uma fala a cantar silêncios
ResponderEliminarum abraço, Graça
Mães: eternos anjos a nos proteger com suas asas enormes e nos presentear com amor genuíno e eterno.
ResponderEliminarBelo poema.
Beijo
Graça, muito obrigada pela visita. Está tudo bem, felizmente. Talvez um pouco de cansaço aliado ao tempo quem se tem feito sentir em que o aconchego duma manta e o calor da lareira convidam mais à meditação do que à ação. O Jardim espera por mim, eu sei, ele como eu necessitamos de chuva para sair da letargia em que nos encontramos. Um abraço e mais uma vez grata pelo seu interesse.
ResponderEliminarQue belo!
ResponderEliminarCertamente a presença será eterna ;-)
Beijos =)
Amiga, Graça Pires, Boa noite !
ResponderEliminarO que dizer, diante desse quadro ?
Não me atreveria, jamais, pois já
passei por isto, também.
Segue, apenas e emocionado, o meu
abraço, muito especial, aqui do
Brasil.
Sinval.
O que diferencia os poemas que se escrevem à mãe que nos deixou fisicamente? Não é o amor! Não é a saudade! Todos eles mantêm, na sua matriz, estes fortíssimos sentimentos. É, pois, a forma como esses sentimentos fervilham nas palavras escolhidas e os referentes que se elegem como legado, que os torna únicos e identificativos do poeta. E o janeiro nunca mais será como antes da partida da tua mãe.
ResponderEliminarDizer que é belo, é pouco. Apraz-me antes dizer-te da bênção que te foi dado viver.
Bjo, amiga
Una foto entrañable..seguro..Feliz año..un saludo desde Murcia.
ResponderEliminarMemória lindíssima e comovente de uma mãe maravilhosa, um ser único de luz e ternura, de humana inteireza e integridade, que soube transmitir aos filhos.
ResponderEliminarBasta a sua presença, sim, porque ela nunca nos deixou, para nos sentirmos ou desejarmos ser melhores.
Amiga Graça, quem parte, nunca parte realmente, deixa pedaços aqui e ali, espalhados na memória,sensações inconfundíveis, lembranças preciosas, que vamos recolhendo e costurando em nosso próprio ser, somando ao que somos, ao que vamos nos tornando a cada dia... Belo texto, beijo e uma ótima semana.
ResponderEliminarJunto-me à tua bela e sentida homenagem à nossa Mãe, com uma saudade sempre presente. Soletro as palavras do poema como numa prece magoada e repito, também, com convicção, "sentimos que são as tuas mãos que amparam as sombras que nos seguem".
ResponderEliminarBeijo.
Queridos que partem , sempre deixam sua marca
ResponderEliminarem nós, um belo enlace de palavras em homenagem á ela,
que na verdade não partiu, ainda vive nos corações de quem a ama.
Bjs
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Há mais uma estrela no céu e um poema comovido e comovente porque tão expressivo, aqui, na terra. Só os poetas são capazes de sublimar a dor de forma tão terna.
ResponderEliminarUm abraço afetuoso para reconfotá-la, Graç!a
tenho dificuldade em comentar, Graça!
ResponderEliminartão pessoal e tão sentido.
beijo, minha amiga
Bjs tantos
ResponderEliminarMe encanta! :)
ResponderEliminarHow true you are to say that you are the hands of her that support the shadows who follow you!
ResponderEliminarNothing else can be better than these lovely tributes to your mom friend.
God bless you!
Que linda e triste homenagem. Nunca passei por isso.
ResponderEliminarE janeiro é um mês de festa na família, pois é o mês de aniversário da minha mãe. Fique bem. Beijos
Há sete anos,
ResponderEliminarsete longos anos!,
que partiste, mãe.
Por vezes
parece
que ainda ontem
me estavas
a acariciar
os cabelos.
Por vezes
parece
que já não o fazes
há décadas…
Tenho saudades
de acariciar a tua face
com os meus dedos!
Tenho muitas saudades, mãe,
do teu sorriso
e da tua sensatez.
Muitas saudades!
(José Pires)
A ausência da mãe causa-nos sempre solidão.
ResponderEliminarExcelente poema, numa bela homenagem à sua mãe.
Graça, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Que bonito, Graça!
ResponderEliminarÉ este dizer tudo sem dizer tudo que também admiro em si.
Um belíssimo olhar poético para a tristeza da separação.
Beijinhos
Uma homenagem bela!
ResponderEliminar"As sombras que nos seguem" são a graça que devemos merecer para que não se perca o fio dos afectos que liga geração a geração. A Graça expressa-se com palavras-reflexo do coração. Profundamente.
ResponderEliminarNa fragilidade delicada
do poema
verso a verso
encontramos o fio
que nos guia a subida
passo a passo
na encosta
dos solstícios da vida
Bj.
Apenas dizer-te que esse cordão que um dia nos ligou à vida nunca se quebrará. As tuas palavras continuam esse eterno amor. Tão bem!
ResponderEliminarBeijinho, amiga.
Mãe: eterna ligação, eterno farol...
ResponderEliminarBelo e sentido, Graça.
Um beijinho :)
Bela homenagem à sua mãe! Gratidão aos cuidados maternos, físicos e espirituais, nos faz bem, eternamente. Boa semana!
ResponderEliminarUm abraço apertado de filha e de mãe.
ResponderEliminarGraça
ResponderEliminarum poema sentido e muito saudoso.
Janeiro também é muito doloroso para mim, e hoje ao ler o seu comentário no meu maresias, fiquei comovida e junto à sua à minha dor.
beijinho
:(
Boa tarde Graça,
ResponderEliminarOh minha amiga que poema tão belo e comovente.
Uma homenagem muito sentida a sua mãezinha.
Os gestos dela estão presentes nos sorrisos que preservam para sempre a sua memória.
Um beijinho.
Ailime
Uma terna e grandiosa homenagem. Chorastes em versos. Um abraço.
ResponderEliminarUma homenagem absolutamente comovente, Graça!
ResponderEliminarE assim Janeiro... sempre se torna ainda mais frio...
Fica pelo menos o calor das recordações, para amenizar a saudade...
Beijinho
Ana
Lindo e emocionante poema em memória da sua mãe. Beijinho.
ResponderEliminar«Sentimos que são as tuas mãos que amparam
ResponderEliminaras sombras que nos seguem.» - Que lindo!!! (por vezes sinto o mesmo ...)
Beijinho.
Bela e sentida homenagem, Graça.
ResponderEliminarBeijo
ResponderEliminarQuerida Graça,
Que sentida esta homenagem a uma mãe que fez presente.
...
Grande beijinho.
Lília