em descritivas formas.
A nitidez do silêncio persegue os lábios.
Decifra as palavras inefáveis.
Ardor em sangramento na língua.
Mistura de linfa e de terra
no branco baço dos crisântemos.
A tracejar de nostalgia a memória desfocada
dos lugares no litoral da infância.
Graça Pires
De O improviso de viver, 2023, p.8
Os crisântemos brancosfalam de saudades...
ResponderEliminarLindo! Ótima semana! beijos, chica
Bom dia de Paz, querida amiga Graça!
ResponderEliminarAdorei o branco baço dos crisântemos.
Recorda a infância sim. Além dos jardins, até as brincadeiras com nomes de flores.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos
Belo poema. Carregado de saudade e nostalgia.
ResponderEliminarGostei muito, amiga Graça.
Deixo os votos de uma feliz semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Hola hace tiempo que no escribo ya que no se porque no me funciona el Blogger y no podia mirar nada solo publicar pero no ver comentarios ni contestarlos disculpa. cuídate mucho un abrazo
ResponderEliminarA infância é um lugar onde, de vez em quando, vamos molhar os pés.
ResponderEliminarBoa semana.
Um abraço.
A saudade e pureza dos brancos crisântemos a nos envolver nesta atmosfera de nostalgia
ResponderEliminarUm show em poesia querida amiga Graça
Beijinhos
Quando um dia
ResponderEliminarchegar a ser poeta
desejo que a inspiração
me traga versos assim
sobre as memórias de mim
Beijo
Que beleza de versos! A intensidade das palavras, carregadas de nostalgia e sensibilidade, nos transporta diretamente para o cenário encantado da infância, onde o silêncio se torna tão eloquente quanto as palavras. A imagem do "branco baço dos crisântemos" traz uma profundidade poética que ressoa em cada linha, evocando uma melancolia suave, mas tão forte. É como se o tempo se tornasse uma paisagem viva, onde cada sensação se mistura, criando uma harmonia perfeita entre o passado e o presente. Um poema verdadeiramente tocante.
ResponderEliminarAFAGOS POÉTICOS EM SEU 💗
🐾
Assim é em Novembro, as memórias nostálgicas que nos afloram.
ResponderEliminarBeijinhos e tudo de bom.
As saudades... e as memórias felizes....
ResponderEliminarBelo...
Beijos e abraços
Marta
Querida amiga Graça,
ResponderEliminarQuando eu residi e trabalhei no "Japão", tive mais contato com esta flor, o Crisântemo. Lá, ela é um símbolo do país, e o trono do imperador é conhecido como: "Trono do Crisântemo".
Gostei do poema em forma de flor.
Boa semana!
Beijos!!!
Os lugares da infância com o passar dos anos tomam a cor do branco baço do crisântemo. Antes a cor do da flor símbolo da fidelidade, alegria e longa vida, do que o cinzento triste.
ResponderEliminarQuerida amiga Graça, gostei da luz cintilante do teu poema.
Beijo. Boa e iluminada semana.
Quanta forza in questi versi, amica Poetisa. Molto brava.
ResponderEliminarBuona settimana con molta, molta serenità.
Un abbraccio.
Um beijo
As memórias de infância esbatem. mas algumas ainda permanecem bem nítidas...
ResponderEliminarQuerida Graça, gostei imenso do poema!
Carinhoso abraço, saúde e feliz semana , Amiga :)
Bello y melancólico poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarQue maravilha Graça.
ResponderEliminarA gente sente que Deus pousa suas mãos sobre as suas e diz: escreva Graça.
Que beleza de uso de figuras da linguagem, que suavidade passa em cada verso!
Um recordar elegante belamente poetizado.
Uma semana linda e leve para voce.
Bjs e paz amiga
Plantei em tempos um crisântemo mínimo no quintal. E foi crescendo a esmo, durante dois anos esquecido e sem uma flor. Pois este ano os ramos pelo chão alastram num aglomerado de flores brancas que não arrisco desmanchar. Estão lindas em manto junto à terra. E talvez mereçam os lindos versos da Graça.
ResponderEliminarUm abraço e Boa Semana, Graça
Bonito poema.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
À distância as memórias tomam cores baças ou então
ResponderEliminarembelezamo-las, por vezes...
Belo poema numa forma de escrever que nos encanta.
Desejo-lhe a continuação de uma boa semana, minha amiga
Graça.
Beijinhos
Olinda
Viajei neste belíssimo poema até ao litoral da infância para beijar o branco baço dos crisântemos.
ResponderEliminarMaravilha, Graça
Bjs
ManuelFL
Todos os poemas serão biográficos de alguma forma. Uns mais diretamente, outros nem tanto. A biografia dos sentimentos é incerta: de manhã, somos uma pessoa, à noite já somos outra. Consigo ainda assim reconfigurar neste poema uma certa Graça Pires. Mas a imaginação e a fantasia são a graça e a desgraça do leitor-poeta. Beijo e boa semana.
ResponderEliminarTodos os poemas o biográficos. Uns mais diretamente, outros nem tanto. Apesar de, sentimentalmente, de manhã sermos uma coisa e à noite sermos já outra, consigo reconfigurar neste poema uma certa Graça Pires. Boa semana e beijos
ResponderEliminarBoa tarde Graça
ResponderEliminarA foto meio desfocada, a lembrar a infância, e que ainda resta dela.
Por vezes memórias já meio desfocadas mas que ainda nos trazem recordações.
Boas e más!
Gostei muito deste poema belo, e melancólico.
Boa semana.
Um beijo
:)
Graça,
ResponderEliminarA Poesia nos possibilita esse
misto de linguagem enquanto
inspira e renova a quem lê
e se entrega ao momento
Sagrado e Epifânio
da Reflexão interior.
Lindos versos.
Bjins
CatiahoAlc.
Así se hace poesía. Describiendo lo inefable. Delineando lo insondable. Como sólo una Poeta como usted sabe.
ResponderEliminarAbrazo admirado amiga Graça.
Ya hay recuerdos un poco borrosos, pero es bueno no olvidarlos. Gracias.
ResponderEliminarBuena semana Graça.
Un abrazo.
Como este poema (que conhecia) me toca profundamente!
ResponderEliminarUm beijo, minha amiga.
Such a poignant and thought-provoking piece! The imagery of the chrysanthemums, mixed with memories and emotions, captures a feeling of bittersweet reflection. The use of sharp silence and the interplay of earth and lymph really evoke the depth of personal history and nostalgia.
ResponderEliminarAs we approach the weekend, I hope your week has been going well. I just shared a new post on my blog at www.melodyjacob.com.
As flores e seus aromas remetem-nos frequentemente ao passado, trazendo recordações que pareciam perdidas.
ResponderEliminarQue elas tragam, , como lhes é peculiar, sempre beleza e deslumbramento em tua vida.
Lindo poema. Gosto muito de poesia e leio-a com frequência. Eu gosto mais de britânicos e franceses. Eu li a versão britânica no original. Quando se trata de poesia francesa, leio a tradução.
ResponderEliminarSaudações e convido você a ver minha nova pintura em tons de azul :)
a powerful harvest from the desert of loneliness when strong grip of the sorrow squeeze the soul and sense of helplessness scratches the heart !
ResponderEliminarmemories can make the trauma alive indeed dear Grace
hats off to you for the beautiful poem always!
blessings
Os crisântemos têm um quê de lembranças e de saudades, não é mesmo?
ResponderEliminarMais um lindo poema por aqui.
Beijinhos.
Vão-se esfumando com o tempo algumas memórias da infância, mas as mais significativas, continuam nítidas e muitas vezes a alegrar os dias mais cinzentos do presente.
ResponderEliminarNostálgico e belo poema.
Beijos
Chrysanthemums are flowers that in Poland are associated primarily with memories of loved ones who are no longer with us, with November, and with nostalgia and contemplation. Warmest regards.
ResponderEliminarOs crisântemos perderam o seu belíssimo brilho!
ResponderEliminarÉ Novembro... frio e tempestuoso!
E o mundo tão louco!... Tão diferente do nosso paraíso infantil!
Soam-nos poemas tristes...
Beijinhos
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Boa noite minha querida amiga Graça. Acho que não vi crisântemo pessoalmente. Mais eles combinam, com suas palavras poéticas.
ResponderEliminarSão lindos e amorosos os os crisântemos. Quando brancos emitem Paz e Amor. Poema muito bonito que amei de coração ler.
ResponderEliminarAbracinho
ResponderEliminarAs flores são sinais ; a memória guarda as recordações destes sinais ora como júbilo ora como tristeza . E é assim que os crisântemos se juntam a um estado de espírito que nos anastesiam nestes dias . E nem a beleza de uma flor consegue demover esta nostalgia “ da memória desfocada “
De uma beleza enorme , querida Graça !
Um grande abraço