Silena Lambertini
Deciframos o orvalho
no sequioso fôlego
de quem aguarda
à boca do inverno
um líquido sopro.
É a sede.
É sempre esta sede sem fim
a demandar a nascente perfeita
onde as águas se bebem
demoradamente.
Graça Pires
De Talvez haja amoras maduras à entrada da noite, 2015, p. 41

E foi pela sede (do saber, por exemplo) que a humanidade evoluiu.
ResponderEliminarExcelente poema, gostei imenso.
Boa semana.
Um beijo.
Linda tela e poesia...
ResponderEliminarE a sede nos faz sempre encontrar ás águas...
beijos, linda semana,chica
Mais um bonito poema. Boa semana!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Essa sede, esse orvalho... e o poema perfeito para sentir demoradamente!
ResponderEliminarUm excelente poema acompanhado por uma fotografia belíssima!
ResponderEliminarMinha Amiga, embora com atraso, deixo-te aqui o mau caloroso abraço de parabéns .
Boa semana :)
Boa tarde de Paz, querida amiga Graça!
ResponderEliminarComo se sente na novíssima idade?
A sede é uma constante no ser humano que näo se sacia com qualquer 'àgua'...
O sequioso deseja a água viva.
Tenha uma.nova semana abençoada!
Beijinhos fraternos
Belíssimo poema, amiga Graça.
ResponderEliminarA sede do saber, a sede de nunca desistir, catapultou a evolução da humanidade.
Gostei bastante, estimada amiga.
Beijinhos, e feliz semana, com tudo de bom.
Mário Margaride
This is beautifully evocative! I love how the imagery captures both physical and almost spiritual longing — the parched breath, the anticipation, the endless thirst. There’s a quiet tension in your words that makes the reader feel the patience, the yearning, and the eventual relief as if they’re experiencing it themselves. Truly poetic.
ResponderEliminarBoa tarde Amiga Graça
ResponderEliminarUm poema que respira a delicadeza do instante e o desassossego íntimo da sede, essa que não é apenas física, mas existencial.
A autora traduz o orvalho e o inverno em metáforas de espera e desejo, conduzindo-nos à busca da “nascente perfeita”, onde cada gota é uma revelação demorada.
Um poema breve, depurado e profundamente sensível, que nos lembra que há fomes da alma que só a poesia sacia.
A imagem de suporte foi muito bem escolhida para o poema, pois está em sintonia e é belissíma.
Boa semana com saúde e Poesia.
Deixo um beijo.
:)
Tão bonito, Graça!
ResponderEliminarBeijinhos
Teniamoci cara questa eterna sete che ci costringe a continuare a cercare fonti genuine senza fermarci e chiuderci in casa.
ResponderEliminarMolto carina la tua poesia, ciao amica Poetisa
buona settimana con tanta, tanta felicità.
Um beijo
Poema e fotografia de grande beleza.
ResponderEliminarSou admirador desse orvalho que quase nem molha, mas deixa frescura.
Abraço
E oxalá essa sede seja fonte de vida. Não nos mate e antes nos renove:)
ResponderEliminarUm abraço, Graça
Que lindo! Poucas palavras que toca e tava a imaginação. Parabéns!
ResponderEliminarSorvo teu poema
ResponderEliminarcomo se fosse um rio
Beijo de fâ
Boa noite Graça,
ResponderEliminarUm poema muito belo com metáforas que nos conduzem às profundezas da existência, numa constante necessidade de matar a sede do saber.
Gostei muito.
Um beijinho, minha Amiga e enorme Poeta.
Tenha uma semana muito abençoada.
Emília
Receba os meus Parabéns pelo seu Aniversario!
Hermoso poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarA sede do conhecimento, de quer entender a origem de tudo....
ResponderEliminarInteressante...
Beijos e abraços
Marta
Hello Graça,
ResponderEliminarNice words with a very nice image.
Wonderful to read these small stories.
Many greetings,
Marco
Ao ler a poesia da Graça, uma sede sem fim apodera-se de mim.
ResponderEliminarFascinado, embriagado, deslumbrado, só me ocorre dizer:
- Quero mais, quero mais, quero mais.
Adorei a imagem.
Beijinhos
as always, a very delightful and heartwarming entry.
ResponderEliminarSed poética que sacias con versos exquisitos, excelsos, amiga Graça... Un lujo leerte cada vez. Abrazo admirado, Poeta!!
ResponderEliminarA sede do saber é como o orvalho da manhã, silencioso, mas alimenta tudo o que toca.
ResponderEliminarBela imagem a acompanhar um poema sublime.
Beijos
A sede sempre presente no íntimo de cada ser humano, tornar-se, por vezes, intensa o que obriga a procurar a "nascente perfeita onde as águas se bebem demoradamente." Poema sublime, bem como a imagem que o documenta. Beijo.
ResponderEliminarBoa terça-feira minha querida amiga Graça. Parabéns pela poesia. Impossível um ser humano ficar sem sede. Eu por exemplo as vezes tenho sede de leitura. Essa eu consigo ler todos os dias. Grande abraço carioca e do Brasil.
ResponderEliminarAs águas do inverno são gélidas.
ResponderEliminarBoa semana.
Um abraço.
É sempre bom vir ler por aqui. Bju
ResponderEliminarTemos tanta sede...
ResponderEliminarNão só de água, não só de conhecimento, mas, principalmente, sede de humanidade, aquela humanidade que se vê nesta época Natalicia e logo de seguida se apaga, como se apagam as tanta luzinhas que, já em novembro enfeitam as cidades, como se elas, por si só matassem a sede a tanta gente que nem uma gota de água têm. E o inverno está aí à porta, a chegar forte, com frio e chuva que não ajuda nada aqueles que têm sede de água, mas, principalmente de abrigo, de aconchego, de alguém que os cubra com mantas de afecto e solidariedade. E o que fazem os nossos governantes e os senhores do mundo? Cobrem as cidades de luzinhas como se elas fossem capazes de iluminar a vida dos que, involuntariamente , vivem na escuridão,
Como diz o nosso Amigo, Jaime... " Dói-me o mundo "
Fizeste aniversário, querida Amiga, então, aqui te deixo um beijinho muito especial e os votos de que a vida de abençoe com saúde e serenidade perante tanta sede que há neste nosso mundo
Emília 🌻 🌻
Eu ando sempre sequiosa...
ResponderEliminarAgora com frio e constipada.
Haja resiliência! Sempre!
Um beijo, Amiga.
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Querida Graça
ResponderEliminarUma imagem belíssima para uma nascente perfeita.
E a sede nos invade neste mundo sequioso de boas
obras e sentimentos.
As metáforas com que constrói os seus poemas
elevam-nos. E até ficamos em êxtase perante as imagens
com que nos envolve.
Bom fim de semana, amiga.
Beijinhos
Olinda
Mais um belíssimo poema que adorei ler.
ResponderEliminarAqui "matamos" a sede de cultura.
Um abraço e bom fim de semana.
https://rabiscosdestorias.blogspot.com
Se não houvesse a sede não seríamos eternos buscadores.
ResponderEliminarTe desejo ótimo fim de semana.
A passar por cá para desejar bom fim de semana!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Olá, amiga Graça.
ResponderEliminarPassando por aqui, para desejar um bom fim de semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Olá, amiga Graça, um poema singular, inspirado poema,
ResponderEliminarque gostei imensamente de ler.
Aplausos!
Meus votos de um ótimo final de semana.
Um beijo, amiga.
Uma imagem delicada, Graça e a pressa desse mundo sedento de paz que envolve
ResponderEliminarseu poema. Grande abraço amiga e um iniciar dezembro luminoso.
Beijinhos beijinhos