Disfarçado na melancolia das trevas,
a ninguém revelaste teu nome.
Eras um vulto, em primeiro plano,
tão indeciso como um pássaro.
Vinhas carregado de remorsos e paixões.
Cicatrizes antigas, denunciaram teu retorno.
Uma mulher rememorou, em teu perfil,
quantos barcos avistou pela proa do olhar.
Graça Pires
a ninguém revelaste teu nome.
Eras um vulto, em primeiro plano,
tão indeciso como um pássaro.
Vinhas carregado de remorsos e paixões.
Cicatrizes antigas, denunciaram teu retorno.
Uma mulher rememorou, em teu perfil,
quantos barcos avistou pela proa do olhar.
Graça Pires
De Uma certa forma de errância, 2003
"(...)a ninguém revelaste teu nome.
ResponderEliminarEras um vulto, em primeiro plano,
tão indeciso como um pássaro(...)"
Lindo!
Os mares estão cheios de barcos
ResponderEliminarà vista
e de naufragos
Os pássaros
de tão livres ficam com o nome que nós lhes damos
belo, Graça!
ResponderEliminarsinto como que uma nostalgia e um momento de regresso não apaziguado ainda...
Dos vultos que ainda difusos continuam a percorrer os nossos sentidos e o imaginário. Soberba construção poética.
ResponderEliminarhá sempre um porto, um seio ou um bálsamo para cicratizes de barcos cansados.
ResponderEliminarbelo
Belo retrato do homem dos mares...
ResponderEliminarum barco de quilha"Alta".
ResponderEliminaro teu poema. navegante.
belo. como nos habituas....:)))bem!
beijo.
Um poema de sarar com retrato em fundo. Gostei muito de ler.
ResponderEliminarUm beijo, bom fim de semana
existem vultos carregados de magoas
ResponderEliminarsó quando o coração se aquieta
podem aportar em porto seguro
beijinhos
luna
., . - . - , _ , .
ResponderEliminar.) ` - . .> ' `(
/ . . . .`\ . . \ Ofereço uma rosa
|. . . . . |. . .|
. \ . . . ./ . ./
.. `=(\ /.=` perfumada
.... `-;`.-'
......`)( ... , para aromatizar
....... || _.-'|
........|| \_,/o teu dia...
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(¸.•´ (¸.•` *
*´¨) мιℓ вєιנoѕ♥*♥
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(¸.•´ (¸.•` **♥*♥
Mïr, obrigada pela visita e por achares lindo. Também gosto muito do teu espaço.
ResponderEliminarGostei Mar Arável das palavras tão cheias de poesia "Os pássaros
de tão livres ficam com o nome que nós lhes damos" Belo.
Maria, a espera, o regresso, o reencontro. Nem sempre fáceis...
Helena, és sempre generosa comigo.
Herético tão cheio de sentimento o que dizes. Bem hajas.
Luis é Ulisses este homem dos mares.
Isabel, gostei do barco de quilha alta...
Soledade bem haja pelas palavras.
Luna tens razão "só quando o coração se aquieta" é que se pode fazer o que quer que seja.
Perola&Granito obrigada pela rosa perfumada. O cheiro ainda paira por aqui.
Um abraço a todas e a todos.