AS PALAVRAS DO MEU CANTO
Palavras que não morrem. Nunca morrem
se um homem as disser sempre de frente.
Palavras que não morrem. Nunca morrem
porque são a razão de quem as sente.
Palavras. Todas elas do meu povo.
Amigas. Companheiras. Namoradas.
E são o canto antigo. O canto novo
de quem não as quer ver amordaçadas.
Palavras que são vento. E tempestade.
Palavras que são sol. E são abrigo.
Verdade. Amor. Poema. Liberdade.
E a palavra maior: palavra Amigo.
Palavras que são arcos. E são setas.
Com elas se defende uma canção.
As palavras são as armas que os poetas
devem fazer passar de mão em mão.
[ … ]
Joaquim Pessoa
In: Amor combate. Lisboa: Moraes, 1977
se um homem as disser sempre de frente.
Palavras que não morrem. Nunca morrem
porque são a razão de quem as sente.
Palavras. Todas elas do meu povo.
Amigas. Companheiras. Namoradas.
E são o canto antigo. O canto novo
de quem não as quer ver amordaçadas.
Palavras que são vento. E tempestade.
Palavras que são sol. E são abrigo.
Verdade. Amor. Poema. Liberdade.
E a palavra maior: palavra Amigo.
Palavras que são arcos. E são setas.
Com elas se defende uma canção.
As palavras são as armas que os poetas
devem fazer passar de mão em mão.
[ … ]
Joaquim Pessoa
In: Amor combate. Lisboa: Moraes, 1977
Um fabuloso poema do Joaquim Pessoa!! Adorei. Beijos.
ResponderEliminarPalavras musicadas sem nos darem "música".
ResponderEliminarBeijo.
Com que me encanto e sonho....
ResponderEliminarLindo...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Oh, Linda Amiga:
ResponderEliminarUm poema doce com uma soberba significação de um Abril incerto.
As palavras são ternas. Lindas. Belas.
"...Palavras que são arcos. E são setas.
Com elas se defende uma canção.
As palavras são as armas que os poetas
devem fazer passar de mão em mão..."
As poesias e canções, que "confecciona" são deslumbrantes. Sentidas. Inequivocamente soberbas.
Lindas.
Beijinhos de imenso respeito e admiração pelo seu poder de encantar e maravilhar...
pena
OBRIGADO pela simpatia no meu blog.
Bem-Haja, amiga talentosa.
Possui uma sensibilidade poética enorme, sabia?
Poema vivo de palavras vivas sempre vivas de Abril sempre vivo.
ResponderEliminarOi passei pra conhecer ;)
ResponderEliminarbjs
as palavras têm nome. Linda homenagem.
ResponderEliminarA poesia ganha asas em ti...
ResponderEliminarDoce beijo
Um bom poema para celebração de uma data inesquecível.
ResponderEliminarVIVA ABRIL!
Um abraço.
Preciosa Poetisa Amiga:
ResponderEliminarNotável poema de uma grandiosidade imensa e deliciosa.
Abril...factos admiráveis misturados com valores e princípios fabulosos...
Tem uma sensibilidade para "fazer" versos sublime e talentosa.
Genial.
Beijinhos de respeito.
Deslumbrado e maravilhado quando passo aqui. SEMPRE!
p.p./Pena
OBRIGADO pela sua amizade.
Uma atitude de fascinar no meu blog, o meu sincero Bem-Haja Gigante por isso. É linda!
palavras que sabem bem ler nesta semana de esperar Abril. beijos
ResponderEliminar"(...)de mão em mão." E é precisamente o que tem feito.
ResponderEliminarum beijinho
É sempre uma emoção recordar Abril...
ResponderEliminarEste lindíssimo poema de Joaquim Pessoa é uma bela homenagem a esta data inesquecível.
Gostei muito.
Beijo.
...cheira a cravos :))
ResponderEliminarUm abraço *******
as palavras são os remédios que os poetas tomam para o coração :) um grande beijinho, graça.
ResponderEliminarpalavras que são tudo...
ResponderEliminarabraço Graça
da força, do poder das palavras!
ResponderEliminargostava de ver Abril desse modo. Ou nova demais, ou descrente...
ResponderEliminarLindo querida poeta. Palavras poéticas de um grande poeta Joaquim Pessoa. Adorei.Obrigada por o publicar e pelo lindo comentário deixado no meu blog.
ResponderEliminarBji amigo
um belo poema a lembrar o nosso Abril.
ResponderEliminara foto bem apanhada.
beij
grande poeta!!
ResponderEliminarsempre!!!!!!
um abraço, Graça
Hoje, como há muito não sucedia,
ResponderEliminarpoeta deve estar atento... e procurar as palavras certas. As certas e as certeitas...
Um beijo, Graça
Palavras que são armas...
ResponderEliminarCheira a Abril...
Cumprimentos
Quando ditas com sentimento dizem muito mais...
ResponderEliminarBeijinho de lua*.*
e o fulgor de um Abril que devia ser de cravos permanentes, e rubros...
ResponderEliminare vivam as palavras que não morrem
na boca do poeta, nos olhos do tempo...
______
um grande beijo
Que emoção. Joaquim Pessoa é um dos meus eleitos...Há quanto tempo....
ResponderEliminarPalavra, o início de tudo.
ResponderEliminarPalavra, ferramenta do poeta.
Lindo poema, Graça. Tuas escolhas são sempre perfeitas.
Teu blog é um óasis de belas palavras.
beijo no coração
Te venho pedir que vás ao Compagnon-de-Route buscar a tua prenda.
ResponderEliminarUma noite serena.
Não esquecer Abril: NUNCA.
ResponderEliminarAdorei o espírito que ainda batalha por algo que alguns querem que sejam "ideais" e nós, os de "cá", queremos que sejam verdade quotidiana como uma criança colher um cravo.
Parabéns!
Querida Graça,
ResponderEliminarter tempo para vir aqui com calma:eis um privilégio que eu pretendo reconquistar.
Tudo está esplêndido, como sempre - os seus versos e os da "Seara Alheia".
Um abraço.
Abril, é como o Natal:
ResponderEliminarou se faz todos os dias, ou não passa de efeméride, um carpir de saudades, inócuo e estéril.
Mas hoje, como então (antes dele, de Abril) eles comem tudo, eles comem tudo...
Por isso, eu não me fio «no seu ar sizudo» e vou atrás do Zeca, à procura de uma nova madrugada.
Quanto ao poema, é belo.
Um beijo.
Palavras machucam.. e como machucam...
ResponderEliminarbjss
Pela solidariedade, pelo apoio que me deste em 21 de Abril o meu "obrigada" sentido.
ResponderEliminarBem hajas, zogia.
Quem me dera saber escrever assim...
ResponderEliminarSoberbo... gostei deste poema a primeira vez que o li. Há muitos anos...
Cara amiga, bom resto de semana e bom 25 de Abril.
Beijos.
Palavras de quem as dizia como ninguém. Palavras que são eternas mas por vezes esquecidas que é sempre bom lembrar.
ResponderEliminarÉ a palavra maior. Incofundível.
ResponderEliminar:)
comemorem-se as palavras. abençoe-se o sentido de algumas.
ResponderEliminarpalavras verticais e livres. belas...
ResponderEliminarbeijo
Obrigada por nos apresentar tão belo poema!
ResponderEliminarBjs
25 de Abril
ResponderEliminarde novo
um abril certeiro pela mão de um amigo meu.
ResponderEliminaro meu beijo Graça.
sempre. que seja. para sempre.
Venho desejar-te um 25 de Abril de esperança e força!
ResponderEliminarUm abraço.
Lembrar Abril com Joaquim Pessoa é eternizá-lo na memória desta data comemorativa da Liberdade!
ResponderEliminarUm beijo
Hoje
ResponderEliminar.
especialmente de memórias rubras
e alegria infinita
o meu beijo Graça
25 de Abril sempre!
ResponderEliminarbeijos
Agora, sobretudo agora, é preciso dizer e gritar as palavras de frente, bem de frente!!!
ResponderEliminarVim aqui procurar um Cravo e deixo um abraço
ResponderEliminar"Palavras que são arcos e setas" as suas Graça, belo poema!
ResponderEliminarUm beijinho!
Olá Graça, boa tarde;
ResponderEliminarrespondendo à pergunta:- dizia-se naquela altura (agora talvez já não, ou pelo menos não tanto) que a palavra é uma arma...
eu creio que cada um de nós, a seu jeito, poderá lutar também com palavras, como antes, como sempre, tentando alterar os pensares, ou pelo menos, lançar a dúvida; e certas dúvidas são precisas para que se avence.
Beijos
Maria Mamede
"As palavras são as armas que os poetas
ResponderEliminardevem fazer passar de mão em mão".
Belo poema, Graça. Linda definição!
Grande abraço,
Grande Poetisa!
Beijo,
Maria Clara.
Um jogo de palavras que tão bem as define.
ResponderEliminarMuito bonito.
"...Palavras que são vento. E tempestade.
ResponderEliminarPalavras que são sol. E são abrigo.
Verdade. Amor. Poema. Liberdade.
E a palavra maior: palavra Amigo.
Palavras que são arcos. E são setas.
Com elas se defende uma canção.
As palavras são as armas que os poetas
devem fazer passar de mão em mão.
[ … ]"
Que mais poderei acrescentar que o Poeta não tenha dito?
A desilusão que sinto porque para muitos nada mudou?
Beijo carinhoso